La Revancha de las TASCAS

Há bem pouco tempo, só existiam 6 tascas/cafés no Porto Formoso.

Agora existem 10 tascas/cafés no Porto Formoso: Snack Bar O Moinho, Viana, Alvarinho, O Amaral, Carlos Teixeira, Cantinho do Cais (Jorge), Beira Mar (José Luís), Roberto (antigo Sebastião), Mestre João, José Plora!

Perspectiva-se a abertura de mais 2! Um no Coucinho e outro no Outeiro.

Ficarão 12! O que dá uma média de 1 tasca/café por 100 habitantes.

Viva concorrência!

Comentários

JAGPacheco disse…
O Rally

Penso que o Regedor tem sabiamente escolhido os temas e os “timings” deste blog. Nunca me daria ao luxo, de sugerir um assunto para ser discutido na casa “Casa da Mosca”! Vamo-nos adaptando, umas vezes a comentar, outras a “chocalhar”, como diria a Gulantina.

Como o número de tascas são dez, com boas perspectivas de se chegar á dúzia, gostaríamos de propor uma actividade desportiva inédita no Porto Formoso, um Rally das Tascas.
Como em épocas passadas (na universidade) já pratiquei esta modalidade, gostaria de deixar aqui umas dicas que poderão interessar aos potenciais organizadores e participantes do rally.

Com um número máximo de seis elementos, as equipas participantes poderão ser mistas. Não sendo obrigatório ir aos treinos.

As equipas têm a obrigatoriedade de se deslocar a pé. O único carro que entra no rally é o carro vassoura, da organização, para dar boleia aos desistentes.

Os concorrentes têm de obrigatoriamente tomar uma bebida em cada tasca. Onde lhes será entregue um envelope, com um questionário, que deverá ser entregue, devidamente preenchido, ao elemento da organização, que os aguarda na tasca seguinte.

O rally deve ser efectuado no sentido José Plora – Viana, para se poder improvisar um vomitório no gradeamento da ponte da ribeira dos moinhos e os brindes finais terem a praia como pano de fundo.

Este regulamento pode ser sobriamente melhorado.
Vou já comprar uns gorosans, antes de iniciar o estágio para o rally!

Saudações Formosas

JAGPacheco
JASRAPOSO disse…
Vivemos numa sociedade em que o liberalismo parece ser a palavra de ordem.

É preciso não esquecer que vivemos em ilhas e uma política liberal poderá conduzir a uma degradação dos serviços. O mesmo poderá acontecer com a abertura de novas tascas no P.Formoso.

As lojas (gosto mais deste termo) tiveram e têm uma grande importância no Porto Formoso.

Sem qualquer ofença para as actuais, gostaria de referir três que já desapareceram - A do José de Lima, a do José Rodrigues (Bloto) e a do Norberto Ponciano.

Das três, foi a primeira que atingiu maior desenvolvimento. Beneficiando dos "cobres" ganhos pelo pai na Bermuda, o sr. José de Lima até tinha um departamento de vender fazendas.

Uma coisa curiosa nestas três lojas é que os seus proprietários eram "donos" de equipas de volei, cada uma com campo próprio.

O sr. José de Lima ainda foi mais além, com uma esplanada onde havia cinema.

Enfim, aqui fica o registo de um passado não muito distante...
deus2 disse…
Devido à minha idade, das tabernas mais antigas só conheci a taberna do Sr. José Bloto. Essa taberna era um caso especial onde se cortavam cabelos e bebiam-se umas cervejas chocas e aguardante tudo misturado.

As tabernas ou lojas foram no POrto Formoso o local de maior convívio e era lá que a modernidade chegava mais depressa!! Foram as tabernas que tiveram rádio e TV primeiro e onde todos se juntavam!

Mesmo com o exagero de tabernas, as lojas antigas nunca deviam acabar!
AS UNICAS SAO: A do Sr. Laudalino viana promete por mais alguns anos, a do Sebastiao está agora com futuro esquisito e a do Sr. José Plora. Essas lojas se se actualizarem mas sempre com o estilo tradicional açoreano serão sempre respeitadas e terão clientela para toda a vida. No futuro não vai haver tabernas dessas e as pessoas vão querer voltar lá.

Cumprimentos
Cavalete disse…
A "bolinha".

Há uns 10/12 anos atrás estava na moda beber uma bolinha. Nos verões, era a cerveja que mais vendia no snack bar dos moinhos.

Depois, com a alteração da garrafa, perdeu-se o interesse nesta cerveja e actualmente a cerveja que mais se vende no porto formoso é a sagres pequena.

Curiosamente, a garrafa desta cerveja tem algumas semelhanças com a antiga bolinha.

Afinal, o que é que importa, a garrafa ou a cerveja que lá está dentro?
Cavalete disse…
Já que se fala de antigas tascas, não nos podemos esquecer do casino royal.

Claro que o casino era muito mais do que uma tasca. O casino tinha uma mística que poucos clubes em S. Miguel terão.

Muitos dos actuais "campeões" de snooker do porto formoso fizeram a sua estreia no casino com bolas de berlinde.

Sob a gestão do Joaquim Teixeira e do Ricardo da Ribeirinha, o casino proporcionava uma vasta oferta cultural. Desde jogos de carta, snooker, filmes amadores, musica, etc...

Este terá sido provavelmente um dos locais que mais marcou a juventude dos calços (e nao só) na primeira metade dos anos 90.
O Regedor disse…
Como podem compreender não me lembro da Casa da Legião, nem da loja do José de Lima que na época foram fontes de inovação para a freguesia. No entanto a juventude do início dos anos 90 foi marcada por um local por muitos detestado e por outros amado:

O CASINO ROYAL

No início era apenas uma oficina de bicicletas, porque naquela altura existiam dezenas delas no Porto Formoso.
Depois a oficina transformou-se no Casino Royal. Adoptou-se a frase do Herman José: No casino Royal só entra quem tem cabedal!

Como explicar o que era o Casino? EM 1º lugar penso que o Casino era uma alternativa para a juventude, a todas as velhas tascas que então existiam. No Casino haviam coisas onde não existiam em qualquer outra taberna: matraquilhos, mesa de snooker, música (muito actual para a época), chegaram-se a passar filmes, jogava-se às cartas (até pessoas mais velhas iam para lá jogar)e havia cerveja, batata frita de pacote e posters de grupos rock e de mulheres semi-nuas nas paredes. No início não havia electricidade, os petromax resolviam o problema.
Houve quem comprasse tacos de snooker profissionais para jogar no casino, quem comprasse música nova de propósito para passar no casino, enfim o Casino na altura foi um centro de modernidade comparado com as outras tascas onde só havia bebida e televisão (no casino não havia TV)!

Claro que para uma freguesia com uma forma de pensar como nossa (escuso-me a qualificar essa forma) o Casino foi logo considerado um antro. Mas para toda a juventude era o único sítio diferente e onde eram respeitadas as diferenças!

Quero também dar os parabéns aos gerentes Jaques e Ricardo que na altura conseguiram levar para diante o seu barco (casino), quando muita gente tentava que fechassem a porta o mais rapidamente possível. Actualmente eles podem gabar-se de terem influenciado mais a juventude daquela época que qualquer outra instituição do Porto Formoso.
Cavalete disse…
Populacao residente no Porto Formoso e S. Bras durante os ultimos 100 anos.

Nas estatisticas do SREA, so a partir de 1981 e possivel ter dados separados de S. Bras e Porto Formoso (antes destes data S. Bras era parte integrante da freguesia do Porto Formoso). Por uma questao de consistencia, os dados de 1981, 1991 e 2001 referem-se ao somatorio das duas freguesias.

1900 - 1622 residentes
1911 - 1767
1920 - 1911
1930 - 2381
1940 - 2602
1950 - 3093
1960 - 3170
1970 - 2638
1981 - 2079
1991 - 1998
2001 - 1902 residentes (1267 P. Formoso e 635 S. Bras)

3170 residentes em 1960 e apenas 1902 em 2001. Um decrescimo de 40%!

Onde para esta gente?
Cavalete disse…
Censos 2001, Populacao residente no Porto Formoso por grupos etarios:

0-4 anos: 102 residentes
5-9: 85
10-14: 91
15-19: 133
20-24: 125
25-29: 103
30-34: 83
35-39: 75
40-44: 90
45-49: 70
50-54: 57
55-59: 52
60-64: 35
65-69: 57
70-74: 43
75-79: 40
80-84: 16
85+: 10


+ 18 anos: 912 (70%)
- 18 anos: 355 (30%)
JASRAPOSO disse…
A CASA DA MOSCA constitui um polo aglutinador das gentes do Porto Formoso e não só...

Torna-se, por issso, importante que as pessoas que frequentam esta CASA a divulguem, principalmente aos emigrantes dos EUA e Canada.

Só com a participação e energia de todos é que podemos tornar o Porto Formoso melhor
JASRAPOSO disse…
A utilização da crítica deve levar os nossos dirigentes a agirem de modo mais moral, indo assim ao encontro da sociedade que dizem querer servir.

É lamentável que os servidores do povo estejam fechados nas suas casas, ignorando as necessidades da freguesia e, pior do que isso, vangloriando-se de infligirem castigos às pessoas.

Esses dirigentes, devido à falta de humildade e cultura, sentem-se perante as críticas compelidos a praticarem más acões no futuro, com reflexos directos na população.

Por isso, é da maior importância ensinar os princípios morais básicos às crianças e jovens e a mostrar-lhes que é no seu melhor interesse agir com lealdade e consideração para com os outros de modo a não se cometerem os erros dos actuais dirigentes.

Só com uma educação racional e democrática é que podemos suprimir as necessidades existentes actualmente na n/ freguesia.
deus2 disse…
Caros conterrâneos,

conheço bem as gentes da nossa freguesia e sei que há pessoas com grande capacidade e que estão desaproveitadas. Estão assim porque não têm iniciativa própria. Cabe aos "dirigentes" aproveitarem essas pessoas e não ficarem em casa a ver a TVI e o Castelo Branco.
O nosso presidente da junta de freguesia tem amigos e inimigos, mas ninguem lhe pode acusar de estar longe das pessoas. Ele contacta diarimente com a população.

Oxalá outros dirigentes fossem assim...
JAGPacheco disse…
NO COMENT
A “Ribeira do Lugar” merecia muito mais do que aquilo que se vê actualmente, na sua foz.
A existência deste curso de água permanente e o porto de abrigo foram certamente, as principais condicionantes para o povoamento do “Porto Formoso”!
No entanto, nunca passaria pela cabeça de ninguém que seja um empresário da restauração, a proceder ao seu ordenamento ou ao tratamento dos esgotos que nela são lançados.

Já que não serve o exemplo da Maia, aqui tão perto!

“Plantas vivas ajudam a tratar esgotos de águas residuais
A utilização de plantas para tratar esgotos é uma das novidades previstas para as sete novas pequenas Estações da Tratamento de Águas Residuais (ETAR) que vão ser construídas no Algarve até finais de 2006. As novas estruturas servirão os concelhos de Aljezur, Vila do Bispo e Alcoutim, estando dimensionadas para 2050 habitantes…”

Açoriano Oriental, 10 de Novembro de 2005

Saudações Formosas

JAGPacheco
Cavalete disse…
Dado muitos bloggers emigrantes não poderem constatar in loco o que aqui está a ser relatado, sugeria aos bloggers que tirassem várias fotografias destas "atrocidades" e as encaminhassem para o regedor.

O assunto justifica a criação de um novo post com carácter de urgência!

Neste post podemos discutir este e outras problemas ambientais e patrimoniais do Porto Formoso.

A situação exige também uma tomada de posição pública da Junta de Freguesia.

Não havendo uma tomada de posição da junta nos próximos 5 dias deve-se avançar imediatamente para a comunicação social. Mesmo que a junta não tenha nada a haver com o licenciamento das obras, está em causa o interesse público!!
deus2 disse…
A levada em causa conheço-a desde que nasci.
Se o senhor dono do snack-bar da praia destruiu-la com cimento armado a Junta de Freguesia tem de fazer algo. Como diz o blogger cavalete a Junta De Freguesia tem de tomar uma posição pública e não pode enterrar a cabeça na areia, não pode compactuar com a destruição. Está em causa o interessa do povo do Porto Formoso.

É muito grave se ninguém fizer nada. Concordo que se avance para a comunicação social e para a secretaria do Ambiente.
deus2 disse…
A Junta não tem de fazer tudo mas tem de defender o interesse da freguesia. A junta tem de interceder para não destruirem o património. É uma vergonha o que ali está feito.
Se alguma(s) pessoa(s)vão fazer alguma coisa contra aquilo ainda melhor. O blogger denunciador já disse que ia mandar queixa para várias entidades. Por mim também estou a pensar nisso.
JASRAPOSO disse…
Enquanto na n/ freguesia há uma "vocação" para a abertura de lojas, em S. Braz abriu um ginásio.

Uma questão de mentalidade ou uma visão economicista??
JASRAPOSO disse…
Tenho vindo a receber alguns contactos de muitos conterrâneos que residem no estrangeiro a solicitar que sejam difundidas notícias da n/ freguesia.

Fica aqui o apelo a todos os colaboradores.

A par disso, também sentem a necessidade de algumas imagens. Esta questão parece estar em vias de solução.
JASRAPOSO disse…
A blogger AGUIA apenas indica três jornais.
Há mais publicações em S.Miguel:

- Jornal dos Açores
- Expresso das Nove
- SABER AÇORES
- Ecos do Norte e
- Terra Nostra.

Vamos lá ver quando é que sairá uma notícia sobre a Praia dos Moinhos.

Convém é saber se o proprietário do Moinho tem ou não autorização para efectuar aqueles "melhoramentos".
deus2 disse…
Tasca Lojas Tabernas Cafés tudo a mesma coisa.

Quando é que alguem faz alguma coisa de jeito?

viva à tasca do Viana

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