O que significa para si o Porto Formoso?

Convido todos os bloggers a escreverem aquilo que sentem quando pensam no Porto Formoso... saudades, recordações, cheiros, cores....

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O vídeo que foi apresentado é apenas uma parte do DVD sobre as Festas de N. Sra. da Graça 2006 da autoria de Luís Furtado e Saulina Furtado.
Quem desejar adquirir o DVD completo, com cerca de 3 horas de filmagens, pode contactar com:

Fotografia e Vídeo Maia
Rua do Rosário nº 14 - Maia
Telefone: 296446816
Telefone (casa): 296442989
Telemóvel: 964671584

O DVD também está disponível para o sistema americano (NTSC).

Comentários

JASRAPOSO disse…
Desapareceram do Porto Formoso algumas figuras carismáticas que se identificavam muito com a nossa freguesia, algumas das quais muito populares.

Antes, na nossa freguesia, coabitavam quatro líderes - O PÁROCO, O REGEDOR, O PRESIDENTE DA JUNTA E O PROFESSOR. Qualquer destas quatro figuras, merecê da sua postura, eram verdadeiros e autênticos exemplos de serviço à causa pública.

As pessoas nascidas até à década de sessenta do século passado são a testemunha viva das minhas afirmações.

Qualquer daquelas pessoas dedicava muito do seu tempo em favor do progresso da freguesia, recebendo em troca o melhor que se deseja - O reconhecimento da população.

Naquela época imperava o sentido do serviço à comunidade sem os benefíciosmonetários exagerados que actualmente poliferam na nossa sociedade.

Hoje, estes homens estão esquecidos e colocam-se nos pedestrais aqueles que, com a sua influência, conseguem condicionar a consciência e a liberdade das pessoas.

Da sociedade humanista passou-se à egoísta e individualista, com os resultados desastrosos que muitos dos nossos responsáveis teimam em não querer ver e, pior do que isso, a tentar ocultar dos cidadãos.
Cavalete disse…
Segundo o AO de hoje, 34% das crianças açorianas têm excesso de peso ou obesidade. Dá que pensar!
deus2 disse…
A infância no Porto Formoso é uma coisa que marca para sempre uma pessoa.
As brincadeiras no calhau, areia do meio e areia do cabo, as tentativas de chegar ao piquinho, pescar ao caranguejo com lapas, aos sargotes e os mais velhos a porem os mais novos para o fundo.
Subir e descer as ribeiras, atravessar pastos, dar barrigadas nas quintas e jogar futebol de inverno no meio da lagoa que fazia na parte de tras da escola de baixo.
Os grandes dias de inverno com chuva e vento, as viúvas vestidas de preto a passar na rua.
Ir à loja fazer um mandado. Buscar queijo ao José Plora, alcool ao Sebastião, creme da barba ao Luís dos Ovos, um pincel ao Dionísio e tentar arranjar trocos para comprar um gelado de banana.
Ir comprar um pião e fieira ao José Plora e jogar na parte de trás da escola de cima.
Depois de uma rajada de vento ia-se embora a luz. Jogar às cartas à luz das velas e dos candeiros a petróleo.
Jogar às cartas no José Plora e no Sebastião.
Chegou o verão!
A escola parece ter mais gente nas férias do verão do que de inverno. Uns brincam às carrinhas de esferas, outros ao pião, à lata, ao 31, ao futebol, ao basebol, aos actores. (Hoje ficam em casa a jogar playstation)
Ir para as terras ajudar o pai, o avô e o tio. Procurar os ninhos dos melros negros...
A mantança do porco! Que dia de festa. Outra vez fazer mandados que eram recompensados com uma moeda para comprar rebuçados.
As canadas de terra, quando havia uma obra ficavam dezenas de pessoas todo o dia a olhar para as máquinas.
Ir à cidade... grande aventura! O natal que felicidade, as lojas enchiam-se de poucos brinquedos.

O Porto Formoso era o melhor sítio do mundo para ser crinça.
Hoje penso que já não é.

ADeus
Cavalete disse…
O Sábado parece ter servido de inspiração aos nossos bloggers. Excelentes comentários!
Manuela disse…
Memorias da Infançia

O quintal do meu avô era um lugar de supremas deliçias, um paraiso. As flores, os frutos erao varios, oraçais, bananeiras, laranjeiras, uvas, coraçao negros, grozeilhas, e os cheiros dos chupes. A minha tia chamava-me para ir ao quintal com ela apanhar Camélias. Eram arvores enormes abudante de flores, o perfume era uma deliçia. Apanhava-mos uma cesta cheia de Camélias, sem defeitos para enfeitar o altar da Igreja. O mar ao longe sabia-se quando ele estava bravo ou quando estava manço, é inesquecivel.

O Mar, tomando banho na praia da areia do meio. Comendo um papo seco com queijo e bebendo uma Kima Maracuja. Sem medo do mar, ou de quelpuer pessoa que la tivesse.

Os dias antes do pao ser cozido no forno a lenha. Colhia-se a lenha, o forno era limpado, o pao amassado, bolos eram preparados, e muitas tortas de maça. Eram dias cansativos, dias longos. Sentava-me a ver a minha tia e avó com uma força e ciencia na preparaçao do forno. So elas sabiam o que tinha que ser feito, ficavao exhaustas no fim do dia, todas rozadinhas com o calor do forno e cheias de orgulho.

As matanças, o cheiro de tanta salsa picada. As crianças em repouso num capacho a espera da seia.

O cheiro dos cigarros de Santa Justa que o meu avô fumava. Ele ia-nos buscar a loja do meu pai, e muitas vezes trazia-nos para casa. Meu irmao no pescoço e eu agarrada a mao dele. Era muito tarde pelo os calços acima. O silencio da noite, o ceu com uma abundanca de estrelas a brilhar, e o constante cheiro dos cigarros de Santa Justa.

Natal, a noite da missa do galo. A minha tia levava-me para a missa, a noite era fria e muito escura, as estrelas erao a nossa luz. Ouvia-se os sapatos a bater no caminho, e as pessoas todas andar e falando suavemente pelo os calços abaixo apressadamente para a missa do galo. O ar cheirava de tranquilidade, conhecimento, amor, paz e alegria.

Tudo acabou.

Lamentável

Mais tarde e com mais idade, a linda praia dos moinhos. Agua limpa, cor do ceu, quente quando o coraçao estava frio e fria quando o sol tinha queimado a areia negra.

O Cemiterio, sempre vesito o cemiterio quando volto, é onde a minha linda familia dorme.
Pedro Lopes disse…
Ora cá está uma boa oportunidade, para um Bloger como eu que, visitando esta Casa de quando em vez, raramente comento pois não me sinto habilitado para escrever sobre "coisas" que só que aí vive, sente e pode ter opinião.

Tenho um especial carinho pelo Porto Formoso. Desde jovem, 15/16 anos, que eu e uns amigos que tinhamos mota, nos começamos a aventurar para fora dos limites da cidade de PDL e das suas freguesias mais próximas, e das praias do pópulo.
De entre várias explorações, houve logo uma freguesia, uma praia, um bar e um restaurante que nos cativaram. Refiro-me ao Porto Formoso e á sua praia e pequeno Bar (há 16/16 anos atrás) e ao café restaurante O Amaral, com o seu carismático dono...e agora o filho.
Já nessa altura o PF, mais concretamente a zona ao pé da praia, era uma zona que acolhia casas de veraneio, e eu tinha a sorte de ter amigos cujos pais ou tios tinham lá casa. ´Daí termos aí passado muitos fins de semana de inverno e semanas de verão, com os devaneios habituais de noitadas entre jovens, banhos À noite e algumas cervejas a mais no bar da praia. Faziamos boas jantaradas no Amaral, de arroz de lapas a chicharros, passando pelo polvo e pelos assaduras, regadas com vinho de cheiro ou bolinhas, acabando com umas misturas. Nunca ultrapassavamos os limites...no civismo, não no alcoól....

Fui conhecendo alguns locais, alguns com carisma (abstenho-me de revelar os nomes, não é importante para o que quero testemunhar)que nos animavam as noites e nos faziam voltar. Quando fui estudar para lisboa, deixei de lá ir com a regularidade que ía, mas quando cá vinha de férias um dos programas quase obrigatórios era um fim de semana no PF e outro no Nordeste. Sempre gostei da costa norte.

Muito mais podia dizer, mas alargár-me-ia muito. No entanto continuo a jantar no Amaral, a ir aí á praia...já não passo é tantos fins de semana...a vida agora é outra.

Os bons momentos que se vivem na juventude ficam no nosso imaginário, ficam guardados com saudade e carinho, por isso, quando passo pelo Porto Formoso, se posso paro, se não, ponho um sorriso.

o PF tem um enorme potencial que começa nas suas gentes e continua com as suas belezas naturais e com o Amaral...agora que perderam o Cantinho do Cais.

Não vos faltam potencialidades, saibam cuidar delas e mostrá-las.

Um abraço muito especial para o Regedor. Continua com força.
Cavalete disse…
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
JASRAPOSO disse…
Comparando o ANTES e o AGORA somos levados a verificar que muitas pessoas conseguiram arranjar um melhor emprego e, em face disso, mais estabilidade financeira.
Esta estabilidade económica fez, entre muitas coisas, aumentar o parque automóvel da freguesia e dar uma maior dignidade aos nossos concidadãos.

Hoje, talvez mais de 50% dos empregados do Porto Formoso exerce a sua actividade fora da freguesia e desloca-se em viatura própria.

A Câmara Municipal da Ribeira Grande atenta a estas questões, incluíu no seu plano de actividades do corrente exercício a construção de dois parques de estacionamento nos Calços. Estamos quase no final do ano a ainda nada foi feito sobre esta matéria, assistindo-se por isso a um caos no estacionamento das viaturas na freguesia em que os automobilistas acabam por ser os menos responsáveis.

A par disso, assiste-se também a uma autêntica poluição sonora de algumas viaturas que, dia e noite percorrem a freguesia como se fossem autênticas discotecas . São os conhecidos "Carros das Fazendas". Uma alusão ao barulho feito pelos altifalantes dos carros dos vendedores ambulantes.

A este sim, deveria exigir-se mais respeito para com os que estão a descansar nas suas moradias para se levantarem cedo e chegarem a tempo ao trabalho no dia seguinte
JASRAPOSO disse…
A Junta de Freguesia acaba de averbar mais uma vitória, desta vez na área das comunicações.

Amanhã a TMN irá montar a antena no lugar da Ponte para a melhoria das comunicações de telemóvel em toda a freguesia. Em silmutâneo, já entrou na EDA o respectivo requerimento para o fornecimento da energia eléctrica.

Ainda este mês ficará todo o processo concluído no que se refere à TMN, ficando apenas pendente o acordo da VODAFONE de modo a que esta operadora também beneficie da referida antena.
O Regedor disse…
Verifico que o fim de semana foi de grande inspiração para alguns bloggers.
Parabéns pelos excelentes comentários.
Ainda bem que muitas pessoas vêem o Porto Formoso de uma maneira parecida com a minha.

Cumprimentos a todos
JAGPacheco disse…
Para além de ficar surpreendido, com o desafio aqui colocado pelo Regedor. Admiro a coragem dos Blogers deus2, mardonorte Manuela … pela forma como manifestaram o seu gosto por esta terra.
Existe uma crença Hindu de que “o espírito após o último suspiro, regressa por momentos ao local que mais gostava”. Naturalmente que estes Blogers pela entusiasmo com que falam do Porto Formoso, saberão interpretar a beleza deste pensamento.

Saudações Formosas.
JAGPacheco disse…
“Mais alguns quilómetros e o aspecto muda na Ladeira da Velha, trecho da costa recortada e verde ou diluída em névoa, largo panorama de sombras, de tintas atenuadas, de neblinas listadas de verde-doirado lá para a beira da água. Uma série de cabos, de reentrâncias, de pedras, se adivinham sob o céu cinzento atravessado de claridades, forrado de névoas, através das quais se sente o latejar do sol. Vê-se o mar liso e roxo com um monte de pinheiros ao lado. Vê-se o prédio de José do Canto em Porto Formoso, onde se pesca a baleia. S. Brás: mando parar o automóvel para descobrir terra e céu, como do alto da montanha onde o Diabo tentou Jesus.
Há aqui sobre tudo um tom que eu quero notar, porque nunca o vi em parte alguma: o cinzento graduado até ao infinito, o cinzento destes dias de sol e névoa misturados, que só pertence aos Açores, onde a terra toma todas as nuances do cinzento, desde o cinzento roxo ao cinzento cor-de-chumbo, com cinzentos-claros mais afastados. Cinzento composto de névoa e sol, que paira sobre a larga paisagem humedecida. Cinzento mais próximo que se pega às árvores e que varia constantemente de cor, desde a cor pérola ao laivo quase doirado, conforme as distâncias, a aragem, as nuvens que correm e se afastam, transformando a todas as horas o quadro e fazendo da planície uma larga cena movimentada onde estão sempre a aparecer novos motivos de decoração.
Não é o mesmo dos outros sítios. É mais rico. Nesta vasta planície cultivada, o cinzento adquire outra vida, outros tons e outra variedade. Às vezes revolve-se em fios trespassados de luz. É quase nada, é um sopro que esmorece e logo aumenta e se derrete sobre a campina, toldando-a e enriquecendo-a. Nunca como aqui o vi tão movimentado e fundido no ambiente, tão cheio de efeitos e assimilando as cores até ao ponto de as afastar um pouco, avivando-as ao mesmo tempo. Delicado e vago sonhador. Triste é certo, mas possuindo um encanto esquisito de primavera que não chega a abrir.
É uma luz que me acaricia, uma série de cinzentos que entram uns nos outros e desmaiam, apanham não sei que claridade e ficam absortos e quietos, ou criam uma nova vida e recomeçam uma gama de tons que fariam o desespero dum pintor, porque a paisagem a esta luz extraordinária ganha sombras, variedade e frescura que os pincéis não sabem reproduzir…”

Foi esta a forma como Raul Brandão, conhecido como o pintor da língua portuguesa, no dia 4 de Agosto de 1924 a caminho das Furnas, descreveu a paisagem do Porto Formoso no seu livro, “As Ilhas Desconhecidas”.

Saudações Formosas
Cavalete disse…
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deus2 disse…
O senhor cavalete deixa toda a gente curiosa. Qual é a surpresa?

adeus
O Regedor disse…
O mar

De tudas as coisas, o que mais gosto no Porto Formoso é o mar.
Lembro-me de, nos dias de maresia, adormecer com o som do mar de encontro às rochas, servindo de música de embalar. Por vezes algo agreste, mas no fundo, apesar de toda a força do mar, o sentimento transmitido era de acalmia.
No dia seguinte, por vezes, acordava e já nada se ouvia. Ia ao jardim e o mar não parecia o mesmo, agora mais parecia um lago.
Quando chegava ao Porto Formoso depois de longas ausências, reparava imediatamente no cheiro a mar. O mar não cheira da mesma forma em todo o lado, no Porto Formoso tem cheiro diferente, forte.
Durante o Verão todos os dias eram passados na "nossa arreia", como era chamado carinhosamente por todos o porto dos barcos. Os dias eram passados quase todos dentro de água. Ao crescer, o poiso mudou-se para a areia do meio e para a areia do cabo. Na areia do meio os mergulhos do piquinho eram o ponto alto da natação e na areia do cabo ir para as ondas era o auge das sensações. Mergulhar na baixa da areia do cabo era uma aventura do outro mundo: raias, polvos e peixes nunca visto e aumentados pelo vidro da máscara de mergulho.
Mais tarde, surgiram as idas à Praia dos Moinhos. Agora a coisa era mais séria. Ondas maiores, areia maior, um mundo maior, mas sempre com o mar presente.
Nunca fui grande pescador, mas adoro pescar e comer peixe. Desde ir por a rede no "forno", nas "baías", ir à noite lançar a tarrafa com o Jofre, de tudo já se experimentou.
Andar de barco é fundamental para quem quer conhecer a nossa freguesia. A freguesia vista do mar num dia de sol é linda. A costa tem entrâncias e reentrâncias, ilhéus e ilhotas, baías, defiladeiros, grutas, águas termais, praias e prainhas e baías.
No Porto Formoso, mesmo estando em terra estamos no mar. De qualquer lugar se vê ou se sente o mar.
O azul do mar e o verde da terra estão lá mesmo nos dias cinzentos em que não conseguimos vê-los.

Cumprimentos
Cavalete disse…
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Cavalete disse…
O AO de hoje da conhecimento da proxima reuniao da CMRG na junta de freguesia do Porto Formoso.

Aqui fica a noticia.

"Reunião pública da autarquia
13-10-2006
por LPS
A sede da Junta de Freguesia de Porto Formoso vai receber no dia 31 de Outubro a próxima reunião pública da Câmara Municipal da Ribeira Grande.
O encontro será a oportunidade de todos os cidadãos do concelho levantarem questões sobre os projectos em fase de análise pública.
O objectivo da autarquia é organizar as reuniões públicas em todas as sedes de juntas de freguesia do concelho."
O Regedor disse…
Muitos parabéns e um agradecimento especial aos bloggers Cavalete e Lizard_King!
Foram eles que tornaram possível colocar na internet o filme da Festa da Sra. da Graça 2006.

A Casa da Mosca tem recebido vários emails de gente feliz por ver o Porto Formoso e a sua festa.

Cumprimentos
JASRAPOSO disse…
TODOS NÓS TEMOS ORGULHO NA NOSSA TERRA.

Monsenhor Agostinho Tavares, na homilia proferida esta manhã no Porto Formoso, aquando da celebração das exéquias da sra. D. Eulália Martins, começou por afirmar que esta freguesia tinha para ele um cheiro e um sabor especias - Era muito agradável passar no Porto Formoso.

Dali provinham as suas origens.

Começou o sacerdote por reavivar a memória dos presentes, informando onde haviam habitado muitos dos seus antepassados, desde as tias, os primos e o bisavô.

Mais uma vez se prova o quanto é importante respeitarmos o nosso passado e sabermos escutar aqueles que transformam um momento de tristeza num pequeno prazer, uma vez que a morte é a passagem do Homem de um estado de perfeição menor para um maior.
Pedro Lopes disse…
Caro Regedor, levado pelo entusiasmo do teu post, também tu respondes-te ao desafia. E devo dizer-te que o fizes-te de forma brilhante.

Eu, que não sou daí, mas que conheço alguns dos locais de que falas, pude sentir o que é crescer no Porto Formoso, os passos que se vão dando e que aumentam a distância do "ninho". Novas aventuras e desafios, enfim uma infância feliz. Nada que me estranhe, pois, conhecendo-te, e sabendo que uma criança feliz faz um adulto capaz, tu cabes nesta permissa.

Um grande abraço
deus2 disse…
Ja vi o filme das festas e o Luís Torres esta de parabéns pelo trabalho feito-
O DVD esta muito bom.

Adeus
Olá meu lindo Porto Formoso,e minhas gentes , tenho tantas recordações da minha infançia ,que nunca me esqueço delas por seram tão lindas, posso dizer que a praia dos moinhos naquela época era só das crianças ,que viviam nos moinhos e não era poucas.Lembro-me das festas da Ns. da Graça que as pessoas iam comer os restos das festas para a praia dos moinhos ,a praia ficava cheia de adultos e crianças felizes ,a tomar o seu banho era uma alegria.
Anónimo disse…
ja la vai o tempo do piao, na qual aguardava se anciosamente pelo mes de setembro mes do milho ,do regresso a escola das brincadeiras lindas de crianca na escola de cima ,no meu caso muita vez presenciava as brincadeiras dos mais velhos , a do peao foi a que me marcou mais como era lindo ser crianca nesse tempo esses gaiolas d hoje em dia querem e brincos para as ourelhas ,playstation, nem plantar um pe de couve sabem o fazer direito ,sou do ultimo ano de 80 89 para ser franco ,e tenho orgulho de ter nascido nesse mesmo ano,porque foi a ultioma geracao que hoje em dia se ve respeito e marcas desse tempo.abraco a geracao 1989.e a todos os bloggers

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