O Natal de Diamantino
Convido-os a viajar, no Natal de Diamantino, através das páginas do Correio dos Açores. Um Natal diferente de muitos outros. Pois sabe-se que a vida dá muitas voltas!
Diamantino Caetano, pai de 18 filhos, é um lutador na vida. Começou do nada. O ordenado de condutor nunca lhe deu para grande coisa. Natural dos Ginetes, casou no Porto Formoso. Da esposa teve nove filhos. Tinha 40 anos quando se enamorou de uma jovem vizinha. Hoje, 24 anos depois, continua convencido que foi o amor que o fez mudar. Foi viver com a Maria do Carmo para uma casa arrendada na sua terra natal, os Ginetes onde criaram nove filhos seus. Uma habitação que, com a preciosa ajuda do padre Weber Machado, agora é dele, está a ser ampliada e continua a não dar para toda a família. O Natal? Bom, vivem-no como podem, com enormes carências. Mas vivem-no .
Este Natal não vai ser diferente dos outros em casa de Diamantino Caetano, 65 anos, pai de 18 filhos que foram fruto de dois casamentos. Cada uma das mulheres criou nove filhos. E, dos 18, sete ainda vivem com o pai e a actual esposa, Maria do Carmo, 41 anos de idade, uma mulher de fibra que tem uma forma peculiar de mostrar a sua revolta aos jornalistas. Foi condutor na empresa de Manuel Moniz de Sá, onde esteve quatro anos, na Padaria da Maia, onde também trabalhou quatro anos. E, nos Ginetes, mais recentemente, foi condutor do grupo Marques. Actualmente, é pensionista e recebe Rendimento de inserção Social. Tal como sempre sucedeu na vida de Diamantino, a família é grande e o dinheiro é pouco para alimentar tantas bocas. Quando lhe perguntámos se o rendimento que tem é suficiente para sustentar tantas bocas, afirma que vive conforme o que tem. A verdade é que o dinheiro não chega para ter uma casa maior e mais confortável e também deu para comprar os presentes para as crianças neste Natal. A grande ajuda da família tem sido o Padre Weber Machado, que Diamantino considera ser um pai para si. Não há melhor pessoa do que ele, realça com emoção na voz. Criado nos Ginetes, Diamantino foi encontrar o seu primeiro amor no Porto Formoso, tendo resultado deste casamento, os primeiros 9 filhos. Apesar de ter sido um casamento por amor, - que durou à volta de 11 anos - Diamantino viria a encontrar um outro amor, uma vizinha com quem está a morar na sua terra natal, os Ginetes, ao lado de sete dos nove filhos do casal, alguns ainda menores, mais quatro netos. Quando o perguntámos se encontrou um novo amor em Maria do Carmo, responde peremptório: Já se sabe, senão não me tinha mudado.
Vivem comigo tantos que só contando
Diamantino Caetano é, na realidade, o chefe de uma família numerosa, uma entre as muitas famílias micaelenses que passam este Natal com dificuldades. Vivem em condições precárias, numa casa onde os espaços são muito reduzidos, oferecendo pouco conforto à família. O patriarca esperava os jornalistas no canto em baixo de uma ladeira de terra que as chuvas dos últimos dias esburacaram, tornando-a quase intransitável. Subimos o pequeno morro em direcção à casa e cedo percebemos que vivia num aperto tanta gente em tão pouco espaço. Entrámos, passámos uma minúscula sala onde as crianças se amontoam em frente a um ecrã de televisão e sentámo-nos numa pequena cozinha em redor de uma mesa onde, à refeição, não cabem todos. Diamantino começou, então, em tom afável, a contar a sua vida. Não cumpriu serviço militar pois um nome errado constava do registo civil, algo comum naquela altura. Diamantino Caetano viu o seu nome registado como Diamantina, o que lhe valeu um susto. Na altura, para casarem, os rapazes tinham que ir buscar um documento ao Distrito de Reserva. Quando lá chegou ficou logo detido por não cumprir serviço militar. Depois de explicar as razões porque não integrou o exército, deixaram-no ir. Não me deixavam sair e queriam obrigar-me a ir à Terceira. Eles não chegaram a prender-me mas não me deixaram sair. Enquanto espera pela esposa, Diamantino vai fazendo contas à vida para saber quantas pessoas moram na mesma casa com ele. São tantas que só contando, argumenta. Ficamos a saber, então, que na mesma moradia residem 14 pessoas. Uma grande família, sem dúvida, com imensas dificuldades. Uma casa demasiado pequena para tantas pessoas e rendimentos muito baixos para sustentar tantas bocas.
Esposa revoltada com a situação
Maria do Carmo chegou junto dos jornalistas muito zangada e revoltada com a situação em que vive.
Com muitas pessoas a morarem na mesma casa, Maria do Carmo não tem mãos a medir com a quantidade de roupa para lavar e a casa para arrumar. Chega intempestiva junto aos jornalistas, mas não tem tempo para nos atender. Os senhores têm máquina de lavar que seca num instante, não é? Eu lavo à mão e tenho 14 fios com roupa estendida e tenho mais roupa para lavar, afirma num tom de poucos amigos. Perante a perspectiva de receber apoio para que a família viva melhor, a esposa de Diamantino Caetano diz não acreditar em milagres. Em redor da casa há, de facto, 14 fios com roupa estendida, e ainda tem mais um monte de roupa para lavar. Muito revoltada com a situação em que a família se encontra, Maria do Carmo recusa dizer o que quer que seja aos jornalistas pois, como afirma, o que precisa é de ajuda e não de aparecer no jornal. A diferença de idades entre Diamantino e Maria do Carmo é de 24 anos. A diferença de idades é notória mas Diamantino afirma darem-se quase sempre bem mas, outras vezes, zangamo-nos. Em todas as casas, geralmente, é assim, completa.
Ainda hoje vivemos com dificuldades
A agravar as dificuldades financeiras com que a família lida diariamente, vem juntar-se o facto de Diamantino ter, agora, debaixo do seu tecto e quase exclusivamente do seu rendimento, os 4 netos. Ainda recentemente, como explica, o pai dos menores veio colocar dois netos em sua casa porque o pai (marido de uma das filhas) largou-os. Os pequenos não têm culpa do pai ser drogado, afirma. Dos sete filhos que vivem com Diamantino, quatro estão na escola. Diana está no 7º ano e explicou-nos que está a repetir o ano. Deixou claro que não queria fotografias. O filho mais novo do casal vai fazer sete anos e o mais velho, com 24 anos, é o único que trabalha mas já não vive debaixo do tecto dos pais. Questionado acerca das actuais dificuldades económicas da família, Diamantino responde que o dinheiro sempre dá conforme a gente o amanha. Se eu tiver 10 euros só posso gastar 10 euros. Ainda hoje vivemos com dificuldades e vamos vivendo conforme o dinheiro dá. Ganho de reforma 360 euros e pouco mais de 300 euros de rendimento mínimo. Portanto, o patriarca e a família vivem da sua reforma e do rendimento mínimo, sem qualquer outro ordenado pois os filhos estão a ser afectados pela crise e estão a cair no desemprego. Este Natal, Diamantino Caetano e a família, que vivem numa casa com apenas 4 quartos, vão passar o Natal com dificuldades e, como realça Diamantino, na ceia de Natal vamos comer o que houver, um bacalhau ou carne, conforme o que der. Na casa, apesar de pobre, não falta o presépio e a árvore de Natal, tudo à dimensão da situação económica da família. Com tantas crianças para dar presentes, os rendimentos da família não chegam para todos. E, como explica Diamantino, geralmente são os padrinhos que oferecem as prendas.
Eles podem ser alguém na vida
Diamantino apenas espera que este Natal e o próximo ano sejam bons, isto se eu lá chegar, porque eu já não vou para novo, refere. Quem tem ajudado muito a família de Diamantino tem sido o Padre Weber Machado, a quem Diamantino refere ter sido um pai para eles. A pequena casa onde habita a família já foi mais pequena. Diamantino e Maria do Carmo ocuparam-na de renda. Com a ajuda do padre, acabaram por a adquirir e ampliar a habitação. As obras vão-se fazendo aos poucos e ainda não estão concluídas. Na casa de Diamantino, a acompanhar a pobreza, há humildade e o amor não falta. Vive rodeado da mulher, que embora zangada, não baixa os braços e permanece.
Reportagem publicada no Jornal Correio dos Açores, a 24/12/2009. Autor: Fátima Ferreira
Diamantino Caetano, pai de 18 filhos, é um lutador na vida. Começou do nada. O ordenado de condutor nunca lhe deu para grande coisa. Natural dos Ginetes, casou no Porto Formoso. Da esposa teve nove filhos. Tinha 40 anos quando se enamorou de uma jovem vizinha. Hoje, 24 anos depois, continua convencido que foi o amor que o fez mudar. Foi viver com a Maria do Carmo para uma casa arrendada na sua terra natal, os Ginetes onde criaram nove filhos seus. Uma habitação que, com a preciosa ajuda do padre Weber Machado, agora é dele, está a ser ampliada e continua a não dar para toda a família. O Natal? Bom, vivem-no como podem, com enormes carências. Mas vivem-no .
Este Natal não vai ser diferente dos outros em casa de Diamantino Caetano, 65 anos, pai de 18 filhos que foram fruto de dois casamentos. Cada uma das mulheres criou nove filhos. E, dos 18, sete ainda vivem com o pai e a actual esposa, Maria do Carmo, 41 anos de idade, uma mulher de fibra que tem uma forma peculiar de mostrar a sua revolta aos jornalistas. Foi condutor na empresa de Manuel Moniz de Sá, onde esteve quatro anos, na Padaria da Maia, onde também trabalhou quatro anos. E, nos Ginetes, mais recentemente, foi condutor do grupo Marques. Actualmente, é pensionista e recebe Rendimento de inserção Social. Tal como sempre sucedeu na vida de Diamantino, a família é grande e o dinheiro é pouco para alimentar tantas bocas. Quando lhe perguntámos se o rendimento que tem é suficiente para sustentar tantas bocas, afirma que vive conforme o que tem. A verdade é que o dinheiro não chega para ter uma casa maior e mais confortável e também deu para comprar os presentes para as crianças neste Natal. A grande ajuda da família tem sido o Padre Weber Machado, que Diamantino considera ser um pai para si. Não há melhor pessoa do que ele, realça com emoção na voz. Criado nos Ginetes, Diamantino foi encontrar o seu primeiro amor no Porto Formoso, tendo resultado deste casamento, os primeiros 9 filhos. Apesar de ter sido um casamento por amor, - que durou à volta de 11 anos - Diamantino viria a encontrar um outro amor, uma vizinha com quem está a morar na sua terra natal, os Ginetes, ao lado de sete dos nove filhos do casal, alguns ainda menores, mais quatro netos. Quando o perguntámos se encontrou um novo amor em Maria do Carmo, responde peremptório: Já se sabe, senão não me tinha mudado.
Vivem comigo tantos que só contando
Diamantino Caetano é, na realidade, o chefe de uma família numerosa, uma entre as muitas famílias micaelenses que passam este Natal com dificuldades. Vivem em condições precárias, numa casa onde os espaços são muito reduzidos, oferecendo pouco conforto à família. O patriarca esperava os jornalistas no canto em baixo de uma ladeira de terra que as chuvas dos últimos dias esburacaram, tornando-a quase intransitável. Subimos o pequeno morro em direcção à casa e cedo percebemos que vivia num aperto tanta gente em tão pouco espaço. Entrámos, passámos uma minúscula sala onde as crianças se amontoam em frente a um ecrã de televisão e sentámo-nos numa pequena cozinha em redor de uma mesa onde, à refeição, não cabem todos. Diamantino começou, então, em tom afável, a contar a sua vida. Não cumpriu serviço militar pois um nome errado constava do registo civil, algo comum naquela altura. Diamantino Caetano viu o seu nome registado como Diamantina, o que lhe valeu um susto. Na altura, para casarem, os rapazes tinham que ir buscar um documento ao Distrito de Reserva. Quando lá chegou ficou logo detido por não cumprir serviço militar. Depois de explicar as razões porque não integrou o exército, deixaram-no ir. Não me deixavam sair e queriam obrigar-me a ir à Terceira. Eles não chegaram a prender-me mas não me deixaram sair. Enquanto espera pela esposa, Diamantino vai fazendo contas à vida para saber quantas pessoas moram na mesma casa com ele. São tantas que só contando, argumenta. Ficamos a saber, então, que na mesma moradia residem 14 pessoas. Uma grande família, sem dúvida, com imensas dificuldades. Uma casa demasiado pequena para tantas pessoas e rendimentos muito baixos para sustentar tantas bocas.
Esposa revoltada com a situação
Maria do Carmo chegou junto dos jornalistas muito zangada e revoltada com a situação em que vive.
Com muitas pessoas a morarem na mesma casa, Maria do Carmo não tem mãos a medir com a quantidade de roupa para lavar e a casa para arrumar. Chega intempestiva junto aos jornalistas, mas não tem tempo para nos atender. Os senhores têm máquina de lavar que seca num instante, não é? Eu lavo à mão e tenho 14 fios com roupa estendida e tenho mais roupa para lavar, afirma num tom de poucos amigos. Perante a perspectiva de receber apoio para que a família viva melhor, a esposa de Diamantino Caetano diz não acreditar em milagres. Em redor da casa há, de facto, 14 fios com roupa estendida, e ainda tem mais um monte de roupa para lavar. Muito revoltada com a situação em que a família se encontra, Maria do Carmo recusa dizer o que quer que seja aos jornalistas pois, como afirma, o que precisa é de ajuda e não de aparecer no jornal. A diferença de idades entre Diamantino e Maria do Carmo é de 24 anos. A diferença de idades é notória mas Diamantino afirma darem-se quase sempre bem mas, outras vezes, zangamo-nos. Em todas as casas, geralmente, é assim, completa.
Ainda hoje vivemos com dificuldades
A agravar as dificuldades financeiras com que a família lida diariamente, vem juntar-se o facto de Diamantino ter, agora, debaixo do seu tecto e quase exclusivamente do seu rendimento, os 4 netos. Ainda recentemente, como explica, o pai dos menores veio colocar dois netos em sua casa porque o pai (marido de uma das filhas) largou-os. Os pequenos não têm culpa do pai ser drogado, afirma. Dos sete filhos que vivem com Diamantino, quatro estão na escola. Diana está no 7º ano e explicou-nos que está a repetir o ano. Deixou claro que não queria fotografias. O filho mais novo do casal vai fazer sete anos e o mais velho, com 24 anos, é o único que trabalha mas já não vive debaixo do tecto dos pais. Questionado acerca das actuais dificuldades económicas da família, Diamantino responde que o dinheiro sempre dá conforme a gente o amanha. Se eu tiver 10 euros só posso gastar 10 euros. Ainda hoje vivemos com dificuldades e vamos vivendo conforme o dinheiro dá. Ganho de reforma 360 euros e pouco mais de 300 euros de rendimento mínimo. Portanto, o patriarca e a família vivem da sua reforma e do rendimento mínimo, sem qualquer outro ordenado pois os filhos estão a ser afectados pela crise e estão a cair no desemprego. Este Natal, Diamantino Caetano e a família, que vivem numa casa com apenas 4 quartos, vão passar o Natal com dificuldades e, como realça Diamantino, na ceia de Natal vamos comer o que houver, um bacalhau ou carne, conforme o que der. Na casa, apesar de pobre, não falta o presépio e a árvore de Natal, tudo à dimensão da situação económica da família. Com tantas crianças para dar presentes, os rendimentos da família não chegam para todos. E, como explica Diamantino, geralmente são os padrinhos que oferecem as prendas.
Eles podem ser alguém na vida
Diamantino apenas espera que este Natal e o próximo ano sejam bons, isto se eu lá chegar, porque eu já não vou para novo, refere. Quem tem ajudado muito a família de Diamantino tem sido o Padre Weber Machado, a quem Diamantino refere ter sido um pai para eles. A pequena casa onde habita a família já foi mais pequena. Diamantino e Maria do Carmo ocuparam-na de renda. Com a ajuda do padre, acabaram por a adquirir e ampliar a habitação. As obras vão-se fazendo aos poucos e ainda não estão concluídas. Na casa de Diamantino, a acompanhar a pobreza, há humildade e o amor não falta. Vive rodeado da mulher, que embora zangada, não baixa os braços e permanece.
Reportagem publicada no Jornal Correio dos Açores, a 24/12/2009. Autor: Fátima Ferreira
Comentários
Diamantino não conseguiu medir as suas possibilidades nem nunca soube o que é um planeamento Familiar. Eu condeno este tipo de situações, onde se tem quantidades enormes de filhos sem ter possibilidade para tal. Reconheço que Diamantino vem de uns tempos onde esse tipo de comportamento era normal, onde se previligiava o trabalho infantil ao invés de investir numa boa educação. Nada podemos fazer, são traços culturais, são outras experiências. Maria do Carmo, é certo que ama e cuida de todos os seus filhos, mas será que quis ter tantos assim???
Não posso desenvolver mais porque sinto que devo parar por aqui. Resta-me dizer que desejo a Diamantino e Maria do Carmo um Futuro melhor e que lutem por dar uma vida digna aos seus filhos nem que seja educando-os para que venham depois adquirir essa mesma vida digna.
outros tempos, outra cultura e outra forma de pensar.
A questão que se coloca é que estas realidades ainda existem.
Por vezes, somos tentados a pensar que são coisas do passado, mas ainda há muitas famílias com problemas de sobrelotação, dificuldades económicas, desemprego e com tantos filhos se não fosse uma ajuda ou outra estariam a passar fome neste Natal.
Abraço Felipe
para quando o filme?
O filme? penso que te referes ao "Pare escute olhe", deverá ir para os Cinemas em Fevereiro e depois será lançado o DVD. poderás acompanhar o evoluir das coisas em:
http://pareescuteolhedoc.blogspot.com/
Um abraço e Boas Festas.
Estou na Lituania, depois de amanhã parto para Paris para celebrar a passagem de Ano e conhecer a cidade. Dia 6 estarei em Lisboa de regresso aos trabalhos e ao "bom tempo".
Hoje não é a tristeza de antigamente simplesmente nas ainda a gente com dificuldades.
Devemos dar a mão a pessoas q passam mal estas festas.
adeus
Diamantino casou, no Porto Formoso, ficou por cá, era trabalhador, muito comunicativo, associativista, participante em festividades foi sócio de duas Irmandades, muito ferrenho do seu clube, muito activo no seu partido. Nota-se bem nas evasivas da entrevista serem a forma como ele era!..... Quem sabe se o partido da Junta de freguesia, fosse o dele, se já não lhe tivessem dado uma máquina de lavar roupa. É assim na vida e na politica, se talvez, os votos de ele e da família fizessem falta, já o Diamantino, tinha todas as máquinas, que aquela mãe e avó bem precisa, para que o Natal do Diamantino, seja mesmo o natal de todos nós. Pelos vistos não parece.
Não era muito difícil se todos nós leitores, desta Casa da Mosca e do Jornal, da publicação, desta historia, comprasse-mos o Jornal uma só vez, pelo dobro, talvez o Diamantino tivesse um Natal igual ao de todos nós!.......
Diamantino era trabalhador, a sua sorte foi a de infortune?....Quem de nos desejaria tal sorte. Quem não gostava de ser pai de dezoito filhos. Claro, nos tempos de hoje não é fácil!.... Muito difícil, terem um futuro condigno, dos tempos actuais.
Do Silva para o Natal do Diamantino.
P.S. Obrigado ao Regedor, pela sua boa vontade, de ter transcrito esta longa história, assim como eu e muitos, não conseguia-mos ter conhecimento dela.
um amigo desta casa enviou-me o texto por email. Estamos todos agradecidos.
Caro águia,
não sei como sabe essas coisas.
Essa entrevista ao Pe. Francisco tem 10 anos. Foi feita apenas por mim e pelo Emanuel Marques e tivemos de passar a entrevista para a escrita, o que nos levou umas horas.
Lembro-me que o Pe. Francisco, que morava na casa do pároco do Porto Formoso, abriu as portas de sua casa e recebeu-nos de braços abertos, respondendo e colaborando com tudo o que lhe foi pedido.
Até esse dia eu nunca tinha falado com o padre e fui para lá com algum receio, no entanto, fiquei surprendido com a sua boa-vontade e simpatia.
Do muito que se falou na entrevista, passados estes anos, a minha maior memória é a de ter conhecido um homem bom.
Vou tentar ver onde pára a entrevista.
BANG...BANG...PUFF!!!
Por certo é muito mais justo queimar para todos do que algumas "sardinhadas e petiscadas" aqui ou ali.
BANG ...BANG... PUFF!
Não é muito mas garanto-te que tambem não é pouco ,dá perfeitamento para pagar quem lá está ,para algumas petiscadas,e para muitas outras coisas mais
Nos tempos idos o Padre José Caetano dava sempre ao dr. Laudalino Moniz a honra de ser ele a celebrar a Missa do Galo no Porto Formoso- Eram dois padres com feitios e formação diferentes, mas que sempre se deram muito bem.
Após a Missa havia sempre uma conversa acalorada na Sacristia entre os vários membros que ajudavam na celebração, sobre o facto de virem àquela cerimónia alguns miúdos, que provocavam desassossego.
Havia os radicais que defendiam que o dr. Laudalino devia pôr na rua aqueles tipos. O DR. LAudalino com a sua grande sabedoria e calma respondia que a cerimónia tinha muito mais valor com o acompanhamento do choro das crianças assim como a soneca de alguns adultos.
Foi o que aconteceu este ano, A Igreja estava cheia de miúdos e graúdos. Não sei é se se repetiu a conversa da Sacristia.
A TODOS UM BOM ANO DE 2010
Lembrou-me aquela pessoa que no seu tempo os miúdos apenas tinham direito a umas bexigas e umas cornetas de folheta ou plástico.
As bexigas eram passadas uns aos outros para ver quem fazia o melhor som a esvaziá-las. Quando rebentavam era uma tragédia.
Quantos aos pais, contentavam-se comum copo de aniz ou vinho abafado, acompanhados duns biscoitos caseiros e dumas alfarrobas.
Hoje, ainda segundo aquele avô, esta fartura traz má educação aos miúdos.
- Imagine o senhor que lá na casa da minha filha os meus netos tratam toda a gente por TU. Quando disse à minha filha que não era assim, ela chamou-me de atrasado. É verdade estou tão atrasado que minha filha ainda me lembrou que já não se usava os netos pedirem a bênção aos pais e aos avós...
Ninguém leva a sério comentários dizendo que nesta crise que anda por aí devesse gastar o dinheiro da junta em fogo de artifício!! Mandar umas roqueiras para o ar e queimar o nosso dinheiro.
Deve ser uma piada de Natal.
Adeus
Talvez este avô tenha tido culpa no cartório "ou não" por não ter dado a educação devida aos filhos, aquilo que ele hoje, não vê é o resultado da educação que ele, em tempos remotos recebeu de seus pais e tentou educar os filhos do mesmo modo, mas em tempos diferentes, aos filhos de hoje. Pois este avô está preocupado por ver os netos sem a educação, que já deviam ter, e nisto tem razão, porque sabe, que estes netos, nunca serão alguem com formação adequada, de forma que no feturo, possam saber transmitir a educação, aos seus bisnetos, que um dia ande vir. Pois eu vejo lá por não se usar a bênça, há modes de cumprimentar, que em nada se fica a dever, ao que os mais antigos usavam. Os nossos emigrantes, que se encontram no estrangeiro, quando regressem de férias, e trazem seus filhos, nota-se que a maioria traz uma educação actual bastante afectiva, que em nada se compara com os sem educação que por cá dizem serem educados?
Este avô, não é atrasado, não teve, foi modo de dar a educação à sua filha, para que ele, hoje visse, que seus netos tinham a educação actual, e se sentir orgulhoso da família que tem.
Do Silva, para este avô, que não é atrasado, mas sim por falta da educação, devida que não deu.
Os três Reis Magos, ou simplesmente, Magos, na tradição cristão, são personagens que teriam visitado Jesus logo após o seu nascimento, Trazendo-lhe presentes. Foram mencionados apenas no Evangelho segundo S. Mateus, onde se afirma que teriam vindo do leste, para venerar o Cristo, nascido Rei dos Judeus. Como três presentes foram registados, diz-se tradicionalmente que tenham sido três, embora Mateus não tenha especificado seu numero, São figuras constantes em relatos da natividade e nas comemerações do Natal.
Belchior, Baltazar e Gaspar, não seriam reis nem necessariamente três, mas sim talvez sacerdotes da religião zoroástrica da Pérsia ou conselheiros. Como não diz quantos eram, diz.se três pela quantia dos presentes oferecidos.
Do Silva, Transcrito da wikipédia para a Casa da Mosca.
Fui à missa do dia, visto todos os anos ir à missa do Galo mas desta por motivos alheios à minha vontade não ouve esta hipotse. Claro gostei muito , muito diferente dos tempos antigos, estava tudo a meu gosto, só menos a aparelhagem senóra, o volume era tal que dava cabo dos tímpanos dos ouvidos, não sei qual é a piada, de ter um volume tão alto. Juro, que para a próxima se tal acontecer eu leve uns tampões de protecção aos ouvidos, para que ele padre ou quem controla aquilo ver que nem todos são surdos. Irrrrrra para aquilo e a quem pôs aquilo na quê-lo volumo.
Do Silva, para quem controla a potência da aparelhagem senora, da igreja desta freguesia, que é o Porto Formoso.
Teem vindo a ocorrer cada vez mais roubos e mais violência na freguesia, e é assim até as multas de de sujeitos sem cartas teem sido pagas pela nossa "JF"... Enfim quando se compra castanhas, porcos ,e outras coisas mais a edividuos com estes vicios é com certa lógica que digo e afirmo caminhamos a passos largos para o abismo...
BANG...BANG...PUFF!!!
O Porto Formoso é tão mau como dizes?
adeus
Mas é assim é este " mundo que vivemos".
Bang...Bang...Puff!!!
Cumprimentos
entre o Porto Formoso e o Low-cost vai uma distância quase tão grande como entre a Terra e a Lua.
Mas se queres a minha opinião de leigo é simples: low-cost PDL-LIS para "experimentar" e a SATA continua a operar normalmente. Sim, porque quero ver qual a companhia low-cost que fará vôos LIS-TER ou LIS-HOR com 40 ou 50 pessoas a bordo...
Fiquei muito admirado...
Há uma ano ou dois houve alguém da assembleia de freguesia que disse que tinha sido proposto uma entrada noutro ao pé da terra do Janeiro...
Pensava que isso tinha ido avante... pelos vistos não foi.
Na minha opinião isto revela falta de firmeza por parte da nossa Junta de freguesia. Fico com a ideia que a junta anda com paninhos quentes em relação ao Governo e à Câmara...
Esses senhores fazem o que bem entendem, não ouvem as pessoas, e quando pedem parecer é só para inglês ver.
Temos que acabar com esta pouca vergonha reinante que ninguém dá satisfações a ninguém e fazem o que bem entendem.
Sr. Presidente da Junta está na hora de por os paninhos quentes de lado e começar a reivindicar o que o Porto Formoso precisa e merece.
Godeluk falou.
Só mesmo por teimosia, a chamar aqui-lo SCUT, como já não dei para se perceber, que é uma estrada Regional como outra qualquer. Onde pára as alternativas?....Já dá para ver as vaquinhas a "embostar" e nós a ter que lavar os carrinhos, só mesmo para aqueles que não sabem destrinçar o que é uma SCUT?......
Mas esta ainda é mais bonita, a Junta ter poder para alterar um traçado, como se fosse ela que o tive-se orçamentado. Ali só o rabisco do engenheiro é que conta. Doutra forma custaria 50 vezes mais. O já consumado projecto e ponte final.
Já agora sei que não é muito fácil novos temas para um novo posto, mas pelo menos mude o calendário que fica muito bem, porque temas nós arranjamos, Sr. Regedor vê lá se vais dar, um jeitinho e espero que tudo vai correr bem.
GodeluK falou, para outro planeta!....porque este é dos "Espanhois" E esta hem!.....
O problema muitas vezes se coloca é o compreender as ideias que se tenta transmitir aqui no blog essencialmente pela forma como elas são transmitidas...
Mas há um outro problema, nesta situação em concreto: das duas uma, ou sr virafoto não é nem conhece o Porto Formoso e de certeza que não sabe como estas coisas funcionam!!!... ou então faz o papel que é o mais fácil fazer, que é do tipo chamar-se aquilo SCUT e tal... ah aquilo não é uma SCUT é uma estrada regional. A isto chama-se tentar desviar as atenções do que é essencial.
Em jeito de conclusão, sabia que neste tipo de "obra" há uma coisa chamada "discussão pública"????
Godeluk falou e não foi para outro planeta foi para o Porto Formoso.
Alguem do governo ouviu a opinião da população antes das obras do Porto de Pesca?
Alguem da câmara ouviu a população sobre o monstro de cimento da Praia dos Moinhos?
Alguem viu a câmara pedir opinião sobre o novo parque de campismo?
O godeluk estava pensando que na SCUT iam pedir opinião!
A junta tem medo do Governo e do Ricardo Silva. Não se ladra alto para ver se cai uma migalha no prato.
Adeus
concordo contigo em tudo o que disseste excepto na parte em que dizes que o Godeluk está noutro planeta, pois no meu planeta que acho que é o mesmo que o teu, as instituições públicas que são "donas" deste tipo de obras abrem um prazo para uma coisa chamada "discussão pública". Ora se os cidadãos não as discutem publicamente temos aí um problema.
Este problema agudiza-se quando a instituição que está mais próxima dos cidadãos não dá conhecimento nem o devido revelo as estas coisas...
Godeluk falou
Esta intervenção mais limitada foi provavelmente condicionada pelo relevo acidentado (orografia) da zona, que não permite projectos muito arrojados.
Temos de admitir que neste caso o impacto ambiental das obras ou seja as “feridas na paisagem” serão também muito menores!
Apesar de tudo as acessibilidades ao Porto Formoso irão melhorar e isto era uma reivindicação antiga das populações e da própria Casa da Mosca, lembram-se do Post “Maldita Estrada”.
Para breve estão também programadas obras governamentais para o Ramal do Porto Formoso que irão complementar a melhoria dos acessos a esta freguesia.
Entretanto na Canada de Mato do Outeiro, estão a decorrer obras Camarárias. Não sabemos que tipo de obras.
Este acesso alternativo ao Porto Formoso que até nem tem grandes inclinações merecia duas faixas de rodagem asfaltadas. Pois em caso de catástrofe natural, nomeadamente um sismo, esta poderá ser única via para uma rápida eficiente intervenção das equipas de socorro no centro da freguesia.
Quanto a este ultimo assunto, não conheço o projecto, nunca ouvi falar a não ser agora. Sei quem pelo menos na vila de Nordeste havia lá um mapa exposto na junta de fregusia para a pessoas observarem o traçado da futura estrada. Esse mapa ainda olhei de soslaio, mas a pressa impediu-me de analiza-lo devidamente.
Quando era pequeno havia umas grandes jogatanas de matrquilhos no Porto Formoso no Jose Luís e tembem no Amaral, se bem que neste segundo local os jogadores a terreiro eram mais fracos tecnicamente. Nesse jogos, quando alguém se enganava ao dizer o resultado, o adversário dizia: isso só se for no Nordeste.
Moral da história: a população do Porto Formoso poder ter acesso a um projecto essencial para as suas vidas diárias?
Só se for no Nordeste!
Cumprimentos
“ O Natal” deve ser todos os dias, fora da época, ao longo de todo o ano, devemos manter o espírito de paz e solidariedade.
“Diamantino” é um nome próprio alusivo a diamante pedra preciosa que dura eternamente.
O Regedor tem toda a razão em manter este Post!!!
Quanto ao traçado do Ramal provavelmente se fosse mais à frente seria mais curto, mas em contra partida, ia contra a quem se serve pelo caminho do Mato da Ribeira Seca. Assim fica ,muito bem, visto iram beneficiar este com o seu alargamento e possível corte de algumas curvas.
Quanto ao Haiti aquilo por lá não está para brincadeiras ainda hoje fez mais um sismo de grau seis o que é equivalente ao sismo que arrasou a Terceira.
Quanto ao nosso Regedor prometeu um novo Posto para as 00H00 de ontem pelos vistos, o despertador não o acordou?....
Será pelo mau tempo que este tem feito que a Casa da Mosca teima em não mudar o calendário. Isto de 2009, já lá vai à muito a não ser que esta Casa tivesse virado para o da China, pelos vistos este eu não sei quando é que termina, ou começa!....
era às 00h de hoje!
Cumprimentos
Cumprimentos