Agenda para o fim de semana
O Grupo Folclórico do Porto Formoso promove “Noites de Verão”. Do dia 13 a 15 de Julho, nas sempre futuras instalações do Centro Multiusos do Porto Formoso, ou seja, no local do antigo e saudoso Salão. Dia 13 de Julho, 21h00 SNACK GIRLS Dia 14 de Julho, 21h00 ENFINTUNA – Tuna Académica da Escola de Enfermagem Dia 15 de Julho, 21h00 Norberto (Viola da terra) Rogério Janeiro (Violão) José Janeiro (Acordeão) António José Vidinha (Viola da terra) Apoios: Câmara Municipal da Ribeira Grande; Comissão da Igreja de N.ª Sr.ª da Graça; António Luís (som e iluminação) e Grupos Participantes.
Comentários
1 – Afinal o fim do mundo não chegou ontem, como anunciava a profecia Maia.
Estas revelações são muitas vezes justificadas para se venderem livros e fazerem filmes.
Convém recordar qual a perspectiva cristão sobre esta matéria, que vem revelada no evangelho de Lucas 21, versículos 11 e 18-19 – Haverá terramotos e, em vários lugares, fomes e epidemias; haverá fenómenos apavorantes e grandes sinais no céu. Mas nem um só cabelo se perderá. Pela vossa constância é que salvareis as vossas almas.
Na década de setenta também houve uma profecia semelhante e não posso deixar de contar o episódio que assisti numa taberna da nossa terra.
Um jovem estudante anunciou a um anciã que ia haver o fim do mundo naquela semana. Aquele senhor, com toda a sabedoria respondeu – Não tenho dúvida que será o fim do mundo, mas para aqueles que morrerem.
2 – O parque de campismo voltou a fazer parte do plano de actividades da Câmara Municipal para 2013, agora com a denominação de zona de merendas. É caso para dizer – Vira o disco e toca o mesmo.
Como teremos eleições no próximo ano, é de acreditar que a obra se realize.
3 – O nosso primeiro-ministro anunciou que vivemos numa autêntica guerra e que é preciso sermos soldados corajosos. Temos soldados, onde estão os generais??
4 – Vamos entrar num novo ano, é altura de recordar que convém recordar a memória da história para prepararmos um futuro melhor.
5 – A festa do Natal é sem dúvida a Festa da Família. Para aqueles que estão longe convém recordar o poeta – Eu hei-de voltar um dia, Eu sou como as andorinhas…VOTOS DE BOAS FESTAS… e que voltem um dia para gozarem o descanso que tanto merecem
Ontem fui à missa do galo no Porto Formoso.
Uma igreja que não estava com muita gente, uma capela que entoava cantigas tristes e a falta do choro dos miúdos marcou a cerimónia. Faltou uma voz a solo, feminina, para trazer alegria a esta festa. Uma nota positiva, foi haver muitas pessoas oriundas da freguesia, mas a residirem fora.
Seguidamente fui a casa da minha tia Josefina visitar o presépio. Aqui encontrei um presépio feito com casinhas de cartão de caixas se sapatos, entre os pastos verdejantes, com galinhas e ovelhas irrequietas. A gruta estava forrada de musgo e a iluminação era feita com batatas brancas cortadas ao meio, com azeito do seu interior, fazendo lembrar as lamparinas da igreja. O caminho era feito com serradura.
Na árvore de Natal há um cheiro de criptoméria associado às tangerinas ali dependuradas. Havia também um cartão grande que a minha prima Teresinha havia mandado Canada e que dizia – Merry Christmas and a Happy New Year. Aqui fui brindado com um anis e uns figos passados.
Volteia a Ponta Delgada e encontrei, à saída da Ladeira da Velha, um homem com um ar muito cansado e triste, era o Pai Natal. Parei para o convidar a entrar no carro. Conversámos durante a viagem. Disse-me que o seu objectivo era fazer as crianças sorrir, mas não conseguira prendas para lhes oferecer. O ministro Gaspar tinha retirado os subsídios de férias e do Natal e muitos pais estavam desempregados. Além disso, os mais fartos tinham deitado os brinquedos usados para o lixo, por falta de espaço em suas casas e por não disporem de tempo para os entregar em instituições que têm funções sociais.
Acabei por deixar o Pai Natal, ao frio, na avenida marginal de Ponta Delgada. À despedida disse-me que iria pedir a Deus que lhe desse forças para ver se conseguiria arranjar prendas para o próximo ano.
Saí de consciência pesada por também não ter feito tudo o que devia para que muitos tivessem um Natal melhor.
Eu achei o máximo. Seja quem for que tenha escrito isto, aluno ou não, merece um vinte.
Na prova do Curso de Química, foi perguntado:
- Qual a diferença entre SOLUÇÃO e DISSOLUÇÃO?
Resposta de um aluno:
- Colocar UM dos POLÍTICOS PORTUGUESES num TANQUE DE ÁCIDO para que DISSOLVA é uma DISSOLUÇÃO. Colocar TODOS é uma SOLUÇÃO!*
E completou:
"Se se Liofilizar, teremos o mais puro Extrato de Pó de Merda do mundo!"
Adeus
Quem era o homem que, em 1992, fez as previsões para Braga de Macedo? Um tal Vítor Louçã Rabaça Gaspar, que chefiava o Gabinete de Estudos do Ministério das Finanças. Onde falhou ele nas previsões? Falhou em tudo — na evolução da economia e na arrecadação das receitas fiscais. Veja-se:
• Gaspar previu um crescimento do PIB de 2% em 1993, mas a economia acabou por recuar 0,7%, ou seja, o pretenso “oásis” que Braga de Macedo anunciava acabou numa recessão;
• O Orçamento do Estado para 1993 previa um encaixe à volta de 3.340 milhões de contos (16.660 milhões de euros) com as receitas correntes, mas houve necessidade de fazer um orçamento rectificativo que já estimava menos 364,7 milhões de contos (1.800 milhões de euros), porque a receita fiscal teve um desempenho bem pior do que “se” estava à espera.
Vinte anos depois, o tal Vítor Louçã Rabaça Gaspar, que levou Braga de Macedo a estatelar-se contra a parede em 1993, não vos lembra ninguém?»
E ele ainda tem a lata de dizer , que anda a fazer todo este magnifico trabalho , como paga pelo que o Estado português gastou com a sua educação
>
> por FERNANDA CÂNCIO
>
> Não há como negar: temos o primeiro-ministro mais aldrabão,
> incompetente, irresponsável e perigoso de sempre (desde que há
> eleições livres, bem entendido).
>
> Vejamos as suas últimas declarações sobre as pensões: um chorrilho de
> inexatidões, mentiras e acinte. Diz Passos que a denominada
> "contribuição especial de solidariedade" (CES) é pedida aos que
> recebem "pensões muito altas". Exime-se, desde logo, de explicitar que
> para ele as "pensões muito altas" começam nos 1350 euros - primeira
> aldrabice. E prossegue: esse "contributo especial" é devido por quem
> recebe essas pensões "por não ter descontado na proporção", quando
> "hoje os que estão a fazer os seus descontos terão a sua reforma como
> se esta fosse capitalizada - tendo em conta todos os descontos".
> Refere-se ao facto de as regras de cálculo terem mudado em 2007, com o
> primeiro Governo Sócrates (e uma lei aprovada apenas com votos do PS),
> quando antes se referiam aos melhores dez dos últimos 15 anos ou mesmo
> ao derradeiro ordenado.
>
> Sucede que, ao contrário do que esta conversa dá a entender, a dita
> "solidariedade" imposta às pensões a partir de 1350 euros vai
> direitinha, como aliás esta semana o insuspeito Bagão Félix frisou no
> Público, para o buraco do défice. Não vai para a Segurança Social e
> portanto não serve para "ajudar" nas pensões futuras - segunda
> aldrabice. E se as pensões "mais altas" não foram calculadas com base
> na totalidade dos descontos, as mais baixas também não - aliás, as
> pensões ditas "mínimas" referem-se a carreiras contributivas
> diminutas. Pela ordem de ideias de Passos os seus beneficiários têm o
> que merecem: pensões baixas por terem descontado pouco. Mas faz
> questão de repetir que lhas aumentou em 1,1%, dando a entender que a
> CES serve para tal (terceira aldrabice), enquanto a verdade é que o
> faz com o corte do Complemento Solidário para Idosos. Ora se nem todos
> os que recebem pensões mínimas são pobres, o CSI, fulcral na
> diminuição da pobreza dos idosos nos últimos anos, foi criado para
> somar às pensões muito baixas de quem não tem outros meios de
> subsistência. E é aí que Passos tira, com o desplante de afirmar que é
tudo "em nome da justiça social" (esta aldrabice vale por cem).
>
> Mas a maior aldrabice, implícita em todo este discurso, é de que a
> Segurança Social é já deficitária e urgem medidas hoje. Citando de
> novo Bagão, "o Regime Previdencial da SS, além de constitucionalmente
> autónomo, até é superavitário (mais receita da TSU do que as pensões e
> outras prestações de base contributiva)! E tem sido este regime a
> esbater o défice do Estado e não o inverso, como, incrivelmente, se
> tem querido passar para a opinião pública".
>
> Sim, Bagão está a falar do seu camarada de partido, Mota Soares, e a
> chamar-lhe mentiroso. Incrivelmente? Não: devíamos estar todos a
> repetir o mesmo, todos os dias, em todo o lado, até que este pesadelo
> acabe. E possamos, finalmente, discutir estas coisas tão sérias com
seriedade.
*Os Lusíadas*
> *Numa manhã, a professora pergunta ao aluno:*
>
> *- Diz-me lá quem escreveu 'Os Lusíadas'?*
>
> *O aluno, a gaguejar, responde:*
>
> *- Não sei, Sra. Professora, mas eu não fui.*
>
> *E começa a chorar. *
>
> *A professora, furiosa, diz-lhe:*
>
> *- Á tarde, quero falar com o teu pai.*
>
> *Em conversa com o pai, a professora faz-lhe queixa:*
>
> *- Não percebo o seu filho. Perguntei-lhe quem escreveu 'Os Lusíadas'
> e ele respondeu-me que não sabia, e disse-me que não foi ele...*
>
> *Diz o pai:*
>
> *- Bem, ele não costuma ser mentiroso, se diz que não foi ele, é
> porque não foi. Já se fosse o irmão.*
>
> *Irritada com tanta ignorância, a professora resolve ir para casa e,
> na passagem pelo posto local da G.N.R., diz-lhe o comandante:*
>
> *- Parece que o dia não lhe correu muito bem...*
>
> *- Pois não, imagine que perguntei a um aluno quem escreveu 'Os
> Lusíadas'*
>
> *respondeu-me que não sabia, que não foi ele, e começou a chorar.*
>
> *O comandante do posto:*
>
> *- Não se preocupe. Chamamos cá o miúdo, damos-lhe um 'aperto', vai
> ver que ele confessa tudo!*
>
> *Com os cabelos em pé, a professora chega a casa e encontra o marido
> sentado no sofá, a ler o jornal. *
>
> *Pergunta-lhe este:*
>
> *- Então o dia correu bem?*
>
> *- Ora, deixa-me cá ver. Hoje perguntei a um aluno quem escreveu 'Os
> Lusíadas'.*
>
> *Começou a gaguejar, que não sabia, que não tinha sido ele, e pôs-se a
> chorar.*
>
> *O pai diz-me que ele não costuma ser mentiroso. O comandante da G.N.R.
> quer chamá-lo e obrigá-lo a confessar. *
>
> *Que hei-de fazer a isto?*
>
> *O marido, confortando-a:*
>
> *- Olha, esquece. Janta, dorme e amanhã tudo se resolve. Vais ver que
> se calhar foste tu e já não te lembras...!*
TAP PREMIADA COMO “MELHOR COMPANHIA AÉREA DA EUROPA” EM LOS ANGELES
E “LÍDER MUNDIAL PARA A AMÉRICA DO SUL” EM NOVA DELI
A TAP é a “Melhor Companhia Aérea da Europa” e recebeu esta madrugada, em
Los Angeles, o respetivo galardão. Horas antes, a companhia foi também
premiada “Líder Mundial para a América do Sul”, em Nova Deli.
Estes são dois dos mais importantes prémios da indústria de viagens e
turismo, que reconhecem o prestígio e a notoriedade internacional da TAP.
Atribuído pela Global Traveler, dos EUA, uma das mais lidas revistas de
viagens do mundo, o título de Melhor Companhia na Europa, resulta de um
inquérito, com mais de 25 mil votos registados, efetuado junto dos leitores
da revista, um público muito exigente, que realiza frequentes viagens
internacionais.
Este prémio traduz o empenho da TAP no competitivo mercado norte-americano,
nomeadamente o trabalho desenvolvido junto do segmento corporate,
reconhecendo a elevada qualidade do produto TAP e as potencialidades do hub
da companhia em Lisboa, como plataforma estratégica nas ligações entre a
América do Norte e a Europa.
Ao mesmo tempo, a TAP foi eleita a “Companhia Líder Mundial para a América
do Sul”, durante a gala da grande final dos WTA, World Travel Awards,
considerados os “óscares” do Turismo mundial. Estes prémios destacam as
melhores marcas de viagens e turismo do mundo e são resultado da votação de
profissionais da indústria.
A TAP vê assim confirmada a sua liderança na América do Sul, fruto de um
trabalho exaustivo ao longo dos anos, especialmente no Brasil, um dos
mercados de maior crescimento do mundo e onde a TAP é reconhecidamente
líder.
Mais informações sobre ambos os prémios, consultar os links:
http://www.worldtravelawards.com/award-worlds-leading-airline-to-south-ameri
ca-2012
http://www.globaltravelerusa.com/start-spreading-the-news-1212/
1 – O orçamento da Câmara da Ribeira Grande, para 2013, contempla 75% das receitas para funções sociais. Oxalá esta verba não se destine a alimentar a preguiça que existe em muita população do concelho.
Tendo a Câmara uma página na internet, é pena que não seja lá colocado o Orçamento e o plano de actividades.
2 – Há água com fartura na nossa freguesia, mas vamos ter de suportar um aumento de 4% no corrente ano.
3 – Os Amigos dos Açores têm no seu plano de actividades para 2013 um passei ao Porto Formoso, programado para 22 de Junho.
4 – Vai ser inaugurada amanhã, no Centro Municipal de Cultura de Ponta Delgada, uma exposição de dez telas sobre o tema A Batalha da Ladeira da Velha. A pintora é a D. Liliana Lopes.
A vidente concentra-se, fecha os olhos e diz:
- Vejo o senhor a passar numa avenida, em carro aberto, com o povo a acenar.
Encantado, Passos Coelho, pergunta:
- E a multidão, está feliz?
- Como nunca!
- E o povo, corre atrás do carro?
- Atrás e à volta... Como loucos! A polícia até tem dificuldade em
abrir caminho.
- As pessoas, carregam bandeiras,... dísticos?
- Sim, bandeiras de Portugal e faixas com palavras de esperança.
- A sério?!... E gritam,... cantam?
- Gritam: "Agora sim!!! Agora tudo vai melhorar! "
- E eu,... como é que eu reajo?
- Não dá p'ra ver.
- Não dá para ver?!
- Não! O caixão vai fechado!...
Alguém é capaz de explicar qual é o apoio que a JSD dá aos torneios de ping pong que se realizam no Porto Formoso para sem considerada patrocinadora?
Esta organização que parece nada fazer pelo Porto Formoso está sempre pronta a aparecer na fotografia.
E pena que algumas pessoas só dizem vamos ajudar a igreja mas não contribuam com nada e por vezes ainda criticam quem faz alguma coisa.
Tenho ideia que patrocinadores são bem-vindos.
Um privado que queira oferecer um equipamento com publicidade sua ou que queira apoiar a realização de um torneio colaborando na aquisição de taças, medalhas, etc.
Acho que todas as propostas são bem-vindas para análise...
Este artigo é escrito pelo filho do Freitas do Amaral
DOMINGOS FREITAS DO AMARAL
(Jornalista e escritor filho de Diogo Freitas do Amaral)
Já leram o memorando da troika?
Sim, é a minha pergunta de hoje: já leram o memorando de entendimento
com a troika, assinado por Portugal em Maio de 2011? Eu li. São 35
páginas, escritas num português desagradável e tecnocrático, que têm
servido a este governo para justificar tudo.
Ainda ontem, com descaramento, um dirigente do PSD dizia que "este não
era o Orçamento do PSD, mas sim da troika"! Ai sim? Então eu proponho
a todos um breve exercício de leitura. Tentem descobrir, lendo o
memorando, onde é que lá estão escritas as 4 medidas fundamentais
pelas quais este governo vai entrar para história de Portugal!
Sim, tentem descobrir onde é que lá está escrito que se deve lançar
uma sobretaxa no subsídio de Natal de todos os portugueses (decidida e
executada em 2011); cortar os subsídios aos funcionários públicos e
pensionistas (decidido e executado em 2012); alterar as contribuições
para a TSU (anunciada e depois retirada em Setembro); ou mexer nas
taxas e nos escalões do IRS, incluindo nova sobretaxa (anunciados no
Orçamento para 2013), e definidos pelo próprio ministro das Finanças
como "um aumento enorme de impostos"?
Sim, tentem descobrir onde estão escritas estas 4 nefastas medidas e
verão que não estão lá, em lado nenhum. Ao contrário do que este
Governo proclama, estas 4 medidas, as mais graves que o Governo tomou,
não estão escritas no "memorando com a troika"! Portugal nunca se
comprometeu com os seus credores a tomar estas 4 medidas! Elas foram,
única e exclusivamente, "iniciativas" do Governo de Passos Coelho, que
julgava atingir com elas certos objectivos, esses sim acordados com a
"troika".
Porém, com as suas disparatadas soluções em 2011 e 2012, o Governo em
vez de melhorar a situação piorou-a. Além de subir o IVA para vários
sectores chave, ao lançar a sobretaxa e ao retirar os subsídios, o
Governo expandiu a crise económica, e acabou com menos receita fiscal
e um deficit maior do que tinha. Isto foi pura incompetência, e não o
corolário de um "memorando de entendimento" onde não havia uma única
linha que impusesse estes caminhos específicos!
Mais grave ainda, o Governo de Passos e Gaspar, sem querer admitir a
sua incúria, quer agora obrigar o país a engolir goela abaixo "um
enorme aumento de impostos", dizendo que ele foi imposto pela
"troika".
Importa-se de repetir, senhor Gaspar? É capaz de me dizer onde é que
está escrito no "memorando de entendimento" que em 2013 o IRS tem de
subir 30 por cento, em média, para pagar a sua inépcia e a sua
incompetência?
Era bom que os portugueses aprendessem a não se deixar manipular desta
forma primária. Foram as decisões erradas deste Governo que, por mais
bem intencionadas que fossem, cavaram ainda mais o buraco onde já
estávamos metidos. E estes senhores agora, para 2013, ainda querem
cavar mais fundo o buraco, tentando de caminho deitar as culpas para a
"troika"?
Só me lembro da célebre frase de Luís Filipe Scolari: "e o burro sou
eu?"
1 – Foi um autêntico sucesso o jantar realizado ontem no salão paroquial, para angariação de fundos.
Uma equipa dinâmica conseguiu encher aquele recinto e brindar os presentes com uma magnífica refeição, pelo módico preço de 6,00€. Só se pode dizer é que foi demasiado barato para a qualidade do serviço. Talvez o trauma da troika tenha levado a organização a optar por aquele preço.
2 – Nos Açores estamos como na antiga União soviética no que diz respeito à eleição dos líderes partidários. Tanto o Dr. Duarte Freitas como o Dr. Vasco Cordeiro foram eleitos com quase cem por cento dos votos.
3 – O mês de Janeiro vai ser muito importante para o futuro dos Açores. Hoje foi o encerramento do congresso do PSD e no fim deste mês será o do PS.
4 – O Dr. Duarte Freitas fez dois bons discursos no congresso do PSD, o Dr. Passos Coelho, para dizer o que disse, mais valia ter ficado no Continente. Continua agarrado às teorias do Professor Gaspar e esquecesse da realidade dos Açores.
- "Preciso inspeccionar a sua propriedade. Há uma denúncia de plantação ilegal."
O agricultor diz:
-"Ok, inspeccione o que quiser, mas não vá àquele campo ali."
E aponta para uma determinada área.
O agente da ASAE diz indignado:
- "O senhor sabe que tenho o poder da autoridade comigo?"
E tira do bolso um crachá mostrando ao agricultor:
- "Este crachá dá-me a autoridade de ir onde quero.... e entrar em qualquer propriedade. Não preciso pedir ou responder a nenhuma pergunta.
Está claro? Fiz-me entender?"
O agricultor, muito educado, pede desculpa e volta para o que estava a fazer.
Poucos minutos depois, ouve uma gritaria e vê o agente de autoridade a correr para salvar e sua própria vida perseguido pelo Asdrúbal, o maior touro da quinta.
A cada passo o touro vai chegando mais perto do agente, que parece que será apanhado antes de conseguir alcançar um lugar seguro. O agente está apavorado.
O agricultor larga as ferramentas, corre para a cerca e grita com todas as forças de seus pulmões:
- "O Crachá, mostre-lhe o CRACHÁ!"
Mas fomo-nos entretendo com a velha máxima: a minha política é o trabalho, enquanto aqueles cujo trabalho é a política, foram fazendo pouco de quem muito fazia com o seu trabalho.
Portugal, desde o séc. XX, tem estado sujeito a dois lemas.
- No Estado Novo (1926-1974), o lema era:
"Deus, Pátria e Família!"
- Na democracia, por espantoso que possa parecer, o lema tem sido praticamente igual, apenas aumentou... uma letra.
De facto, o lema actual que Portugal segue, é:
"Adeus, Pátria e Família!"
* Se ela continua a trabalhar, está a receber reforma por quê ?! Ela é loira, mas de burra não tem nada ... *
Sempre a pedirem-nos sacrifícios e " Eles " e " Elas " a receberem reformas, salários, subvenções vitalícias . Como é que isto algum dia irá para a frente, se todos ELES quando fazem as leis é para zelarem pelos seus próprios interesses ? *
Se o cidadão normal tem de trabalhar 40 anos (ou mais) e só tem direito a uma pequena reforma, porque é que eles ao fim de oito anos de serviço já
têm direito a reformas gordas ? *
*É aqui que o governo tem de começar a cortar as gorduras...mas corta é nos nossos subsídios e eles continuam a fazer as suas vidinhas de nababos . *
*Divulguem !!! Basta de nos tratarem como atrasados mentais ; passem ao maior número de pessoas que possam . *
*Foi assim que conseguimos que três ministros abdicassem dos seus subsídios de deslocação, quando (vergonha das vergonhas) têm casa em Lisboa . *
*Assunção Esteves (PSD), a actual Presidente da Assembleia da República, reformou-se aos 42 anos, com a pensão mensal (14 vezes ano) de € 2.315,51 .
Fica o Diário da República de 30/07/1998 para vossa informação . Para que saibam ainda, a Senhora Assunção Esteves recebe ainda de vencimento mensal (14 vezes ano) € 5.799,05 e de ajudas de custas mensal (14 vezes ano) € 2.370,07. Aufere, portanto, a quantia anual de € 146.784,82. Ou seja, recebe do erário público, a remuneração média mensal de € 12.232,07 (Doze mil, duzentos e trinta e dois euros, sete cêntimos) . *
*Relembramos que também tem direito a uma viatura oficial BMW a tempo inteiro ! *
Veio da administração do grupo Mello e voltará agora para a administração do grupo Mello .
Declarou ao jornal que o fazia porque a missão com que veio para a Caixa estava cumprida :
Veio realizar a OPA do grupo Mello sobre a Brisa e “desalavancar” a dívida do grupo Mello à banca. Em Agosto passado os Mellos compraram de manhã uns milhões de ações da Brisa a 2,75 € cada , principalmente a pequenos acionistas, e entregaram-nas à tarde a três bancos – CGD, BCP e BES – a 6 € cada ação, preço que os bancos consideraram ser o “justo valor” do título.
No conjunto do lote das ações, os Mellos ganharam 375 milhões de euros, segundo noticiou então o “Diário Económico”. Acrescentava ainda esse jornal que a operação permitiu dar um novo fôlego ao grupo que estaria então à beira da rutura financeira.
António Nogueira Leite cumpriu a missão com que veio para a Caixa, nomeadamente para a Administração do Caixa BI, Banco de Investimento que, num espaço de dois meses, publicou um “research” a aconselhar o público a comprar as ações da Brisa até ao preço de 3,75 €, montou uma OPA sobre as ações da Brisa aonde os Mellos pagaram 2,75 € por ação e avaliou as mesmas ações a 6 € para serem entregues aos bancos credores do grupo Mello.
Bye bye, António Nogueira Leite. Continuação de boa carreira no grupo Mello. E não cumpra a ameaça de emigrar para não pagar impostos, pois em muitos Países, que têm leis rigorosas sobre o mercado de capitais, a atuação descrita no parágrafo anterior daria lugar a prisão ou pelo menos ao pagamento de uma avultadíssima multa ...
E aqui está textualmente o que ele disse (transcrito manualmente):
(...) A situação a que chegámos não foi uma situação do acaso. A União Europeia financiou durante muitos anos Portugal para Portugal deixar de produzir; não foi só nas pescas, não foi só na agricultura, foi também na indústria, por ex. no têxtil. Nós fomos financiados para desmantelar o têxtil porque a Alemanha queria (a Alemanha e os outros países como a Alemanha) queriam que abríssemos os nossos mercados ao têxtil chinês basicamente porque ao abrir os mercados ao têxtil chinês eles exportavam os teares que produziam, para os chineses produzirem o têxtil que nós deixávamos de produzir.
E portanto, esta ideia de que em Portugal houve aqui um conjunto de pessoas que resolveram viver dos subsídios e de não trabalhar e que viveram acima das suas possibilidades é uma mentira inaceitável.
Nós orientámos os nossos investimentos públicos e privados em função das opções da União Europeia: em função dos fundos comunitários, em função dos subsídios que foram dados e em função do crédito que foi proporcionado. E portanto, houve um comportamento racional dos agentes económicos em função de uma política induzida pela União Europeia. Portanto não é aceitável agora dizer? podemos todos concluir e acho que devemos concluir que errámos, agora eu não aceito que esse erro seja um erro unilateral dos portugueses. Não, esse foi um erro do conjunto da União Europeia e a União Europeia fez essa opção porque a União Europeia entendeu que era altura de acabar com a sua própria indústria e ser simplesmente uma praça financeira. E é isso que estamos a pagar!
A ideia de que os portugueses são responsáveis pela crise, porque andaram a viver acima das suas possibilidades, é um enorme embuste. Esta mentira só é ultrapassada por uma outra. A de que não há alternativa à austeridade, apresentada como um castigo justo, face a hábitos de consumo exagerados. Colossais fraudes. Nem os portugueses merecem castigo, nem a austeridade é inevitável.
Quem viveu muito acima das suas possibilidades nas últimas décadas foi a classe política e os muitos que se alimentaram da enorme manjedoura que é o orçamento do estado. A administração central e local enxameou-se de milhares de "boys", criaram-se institutos inúteis, fundações fraudulentas e empresas municipais fantasma. A este regabofe juntou-se uma epidemia fatal que é a corrupção. Os exemplos sucederam-se. A Expo 98 transformou uma zona degradada numa nova cidade, gerou mais-valias urbanísticas milionárias, mas no final deu prejuízo. Foi ainda o Euro 2004, e a compra dos submarinos, com pagamento de luvas e corrupção provada, mas só na Alemanha. E foram as vigarices de Isaltino Morais, que nunca mais é preso. A que se juntam os casos de Duarte Lima, do BPN e do BPP, as parcerias público-privadas 16 e mais um rol interminável de crimes que depauperaram o erário público. Todos estes negócios e privilégios concedidos a um polvo que, com os seus tentáculos, se alimenta do dinheiro do povo têm responsáveis conhecidos. E têm como consequência os sacrifícios por que hoje passamos.
Enquanto isto, os portugueses têm vivido muito abaixo do nível médio do europeu, não acima das suas possibilidades. Não devemos pois, enquanto povo, ter remorsos pelo estado das contas públicas. Devemos antes exigir a eliminação dos privilégios que nos arruínam. Há que renegociar as parcerias público--privadas, rever os juros da dívida pública, extinguir organismos... Restaure-se um mínimo de seriedade e poupar-se-ão milhões. Sem penalizar os cidadãos.
Não é, assim, culpando e castigando o povo pelos erros da sua classe política que se resolve a crise. Resolve-se combatendo as suas causas, o regabofe e a corrupção. Esta sim, é a única alternativa séria à austeridade a que nos querem condenar e ao assalto fiscal que se anuncia."
1 – O ténis de mesa vai de vento em popa, no Porto Formoso. Mais um torneio com muita participação e sucesso garantido. Trata-se de um desporto barato e muito bom para a saúde.
Nesta época de grande crise económica, muitas pessoas estão a entrar em depressão. Para a sua cura, melhor que os medicamentos, é praticar desporto, ler poesia e ouvir música relaxante
2 – O Rui Janeiro, filho do Jerónimo, este na TVI a mostrar o seu artesanato feito à base de pedras e búzios.
3 – O plano e orçamento da Câmara da Ribeira Grande foram aprovados, mas o parque de merendas dos Moinhos ainda não começou.
4 – A Inspecção das Pescas reconhece que há muito pescador que não leva o peixe à lota…
5 – É já no próximo fim-de-semana que terá lugar o congresso regional do PS. Vamos ver se irá acontecer uma renovação ou somente uma substituição de pessoas.
6 – Há crise, mas estão à venda bilhetes para os bailes de carnaval, no Coliseu, a 160,00€.
7 – A Câmara Municipal procedeu à limpeza das praias de Santa Bárbara e Monte Verde. Para o Porto Formoso não há dinheiro para proteger os balneários.
8 – Foi desolador assistir à discussão pública entre os Drs. Ricardo Silva, Presidente da Câmara, e Eduardo Vieira, Presidente da Assembleia Municipal. Sendo ambos eleitos e militantes do P.S., é difícil de entender…
Aparentemente a vitória parece ter sorrido ao Dr. Ricardo Silva. O tempo o dirá…