Porto a 1200 Km
É esta a distância que tem estado
o Porto de mim. São fases dizem, mas esta tem sido longa e irá aumentar para 8000
Km em breve, por um mês. A distância física e emocional tem-se instalado de uma
forma assustadora e quando longe do Porto, longe fico do interesse de escrever
nesta casa. Não vale a pena disfarçar com posts menores, coisas sem significado
que os leitores notam logo: seria hipócrita comigo e com os outros.
Duas coisas, porém, “ligaram-me”
à terra ultimamente.
A primeira tem a ver com a ida de
4 jovens atletas de ténis de mesa do CUDPF aos campeonatos. Que prazer em
vê-los vestidos a rigor em conjunto com os treinadores e dirigentes preparados
para irem disputar a mais importante prova nacional ao continente!
A segunda foi as Crónicas da Atlântida, um projecto de António Luís Campos, respeitado fotojornalista da National Geographic Portugal, ter uma foto no Porto. O homem viaja por todo o mundo a tirar fotos nos sítios mais distantes, mas naquela noite, a jantar em minha casa na Páscoa de 2014, o António perguntou-me onde poderia tirar umas fotos relacionadas com pesca e pescadores. Ele já me parecia com a cabeça feita para ir a Rabo de Peixe. Disse-lhe que já havia milhares de fotos de Rabo de Peixe e convenci-o a ir fotografar para o Porto Formoso. Lá foi ele, apanhou um barco às tantas da manhã e adorou.
A segunda foi as Crónicas da Atlântida, um projecto de António Luís Campos, respeitado fotojornalista da National Geographic Portugal, ter uma foto no Porto. O homem viaja por todo o mundo a tirar fotos nos sítios mais distantes, mas naquela noite, a jantar em minha casa na Páscoa de 2014, o António perguntou-me onde poderia tirar umas fotos relacionadas com pesca e pescadores. Ele já me parecia com a cabeça feita para ir a Rabo de Peixe. Disse-lhe que já havia milhares de fotos de Rabo de Peixe e convenci-o a ir fotografar para o Porto Formoso. Lá foi ele, apanhou um barco às tantas da manhã e adorou.
Porto Formoso | São Miguel
A faina começa ainda de noite, a madrugada surge já no mar alto… Foi uma manhã sombria para Mestre Eugénio: o entusiasmo dos homens esmorecia à medida que as armadilhas de fundo eram recolhidas, hora após hora, quase vazias. Para complicar, um outro conjunto havia-se perdido, e nem mesmo os muitos pares de olhos, varrendo o horizonte, encontraram sinal das bóias sinalizadoras.
Assim, vai esta casa andando até,
talvez, o magnífico verão portoformosense trazer consigo o Km zero!
Comentários
estas coisas são mesmo assim. Umas vezes mais frias outras mais quentes. Refiro-me, obviamente, à temperatura e ânimo para escrever nesta casa.
Tem, de facto, andado um pouco "morta", fruto, na minha modesta opinião, do mais apelativo facebook. Não quererá com isto dizer que a casadamosca esteja definitivamente morta. Não está, certamente.
Espero que continues a escrever nesta casa muitos posts sejam menores ou maiores. Mantém a chama viva.
Um abraço.
É a vida frenética do século XXI em que tudo muda constantemente.
Um dia esta casa vai para. Logicamente que cada dia que passa esse dia está mais perto. Esse dia ainda não chegou. No entanto, como disse, não consigo acompanhar o que se passa na freguesia com a proximidade que desejo, bem como, não gosto apenas de escrever por escrever, por isso, a casa anda a meio gás. Assim vai ficar pelo menos até 15 de Junho.
Cumprimentos,