O Taxista que fez parte da nossa história


O Sr. Manuel Casinha junto ao seu taxi Morris, o primeiro de sempre no Porto Formoso.
Foi este homem que transportou a maioria dos nossos emigrantes para o aeroporto durante a década de 60.
Precisamos de pessoas assim... que sejam as primeiras a fazer algo bom para a freguesia.

Comentários

Cavalete disse…
Mais um excelente contributo do regedor!

Seria importante discutir neste post os problemas de transito da nossa freguesia e possiveis solucoes. Algum blogger com ligacoes a junta de freguesia poderia informar os outros bloggers e populacao em geral sobre as intencoes futuras de reordenamento do transito.

Dado o aumento crescente de carros de residentes do Porto Formoso e de forasteiros, torna-se fundamental planear a longo prazo.

Julgo que as seguintes medidas sao fundamentais:
1) Lombas em zonas de maior transito pedestre. O jasraposo ja informou que estas lombas estao a cominho.
2) Criacao de mais tres parques de estacionamento: no terreno acima da loja do Sr. Jose Plora ou no coucinho; na zona do cilos; e na zona dos aluminios do Porto formoso na ponte.
3) Introducao de sentido unico na canada nova e na rua do cemiterio.
4) Proibicao de estacionamento em todas as zonas proximas de curvas e cruzamentos. E evidente que o codigo da estrada ja preve esta regra mas a policia demonstra pouco interesse em a fazer cumprir. A junta e as pessoas em geral deveriam "pressionar" a policia a fazer cumprir esta regra.
5) Melhoria da sinalizacao turistica da freguesia. Nao basta ter um trilho pedestre se este nao esta devidamente sinalizado a entrada da freguesia.
O Regedor disse…
O meu amigo gnussen escreve num registo um pouco polémico, o que, só por si, não tem nada de trágico. Contudo, polémica gera reacções, e cá vai a minha.

Concordo com "o desaparecimento dos taxistas é sinónimo de desenvolvimento!". Embora esteja dito de uma forma demasiado cruel a verdade é que se há menos taxistas e menos trabalho para eles executarem porque o nível de vida das pessoas subiu muito nos últimos anos. Como dizes, quase todos temos um carro ou se não temos há um familiar que tem e que nos pode dar uma ajuda.

Apesar do fim da época de ouro dos taxistas (época em que ninguém tinha carro), eles ainda têm muita utilidade: para quem vem de fora, para quem tem o carro na oficina, para quem quer sair e beber uns copos mais vale ir de taxi, para quem perdeu o autocarro e não pode chegar atrasado, etc.

Outro caso diferente é o do 1º taxista do Porto Formoso, o Sr. Casinha.
Esse senhor, ao ver que ninguém tinha transporte naquela época, percebeu a oportunidade e investiu. Ao mesmo tempo que trabalhava, prestava um serviço único e indispensável às gentes do Porto Formoso.

Cumprimentos
JASRAPOSO disse…
O sr. Manuel Casinha faz parte do meu imaginário de infância, uma vez que morava duas casas acima da minha, na Canada das Gentes.

A história da sua família é bem o tipo daquilo que se passava naquela altura nos Açores.

Ora Vejamos. Este senhor teve quatro filhas:

- A Delfina que casou com o José António da Canada Nova;
- A Maria da Luz que contraíu matrimónio com o Alsuíno, que também vivia na Canada das Gentes;
- A Almerinda que casou com o Manuel Pedro que residia no Ramalho e
- Duas filhas gêmeas, a Inês e a Maria do Carmo, tendo uma delas casado com o José Vizinho, também morador na Canada das Gentes.

Era assim a vida naquela altura...

Após a morte do pai, estas raparigas emigraram para o Canada, onde vivem na cidade de Montreal.

Após emigrarem, acabaram por casar com gente da sua terra.

Quanto ao senhor Manuel Casinha, era um Homem de trato afável e muito simpático para com toda a gente.

Guardo uma "mágoa" deste senhor. Só fui no seu taxi - o AR-33-00 - levar pessoas ao aeroporto; nunca tive o prazer de ir buscar alguém.

Ainda hoje procuro visitá-lo no nosso cemitério, no quarteirão à direita quem entra.

Fica aqui a minha singela homenagem ao sr. Manuel Casinha e sua família.
O Regedor disse…
A Casa da Mosca Está em obras!

Já estava uma pingueira no quarto de trás, uma rachadela nos azulejos da casa de banho, humidade na sala e uns paranhos na chaminé.

Sendo assim, quase a fazer uma ano de vida, A Casa da Mosca entra em obras de remodelação que vão durar alguns dias. Entretanto tudo continua a funcionar da mesma forma.

Espero que o blog fique mais bonito, original e funcional.
Uma das idéias é pôr uma foto do Porto Formoso no lugar daqueles senhores com os computadores nas mãos.

Cumprimentos
deus2 disse…
As festas do Espírito Santo foram uma grande desilusão andam-se a arrastar até desaparecerem de vez. As comissões não fazem nada de novo mas ninguém fala nisso porque fica mal falar mal do senhor Espírito Santo.

Adeus
JAGPacheco disse…
Ao entrar na “Casa da Mosca” até pensei que me tinha enganado no número da porta, ainda não fez um ano, mas já se preocupa com o visual, parabéns!

Este post é mais um pouco da nossa história e da nossa identidade. O transporte de passageiros, para R. Grande e Ponta Delgada anteriormente ao Morris era efectuado de “charabão”.
Curiosamente, já o veículo de tracção animal circulava na mesma maldita estrada, que ainda hoje circulamos, sem que esta tenha sofrido grandes alterações de traçado, até á R. Grande e até aos nossos dias.

As más acessibilidades, levavam a que no princípio do século xx o transporte das favas produzidas no Porto Formoso, fosse feito por barco. Ainda existem pessoas que se recordam da “calha” onde as favas deslizavam do Jardim até ao porto, afim de serem embarcadas. Eu que tinha uma fotografia do Barco das Favas ancorado no Porto Formoso, tive a ingenuidade de a emprestar para uma exposição na Ribeira Grande. Na época não havia “Casa da Mosca”, nem ninguém que tivesse maneira de a digitalizar, fiquei a ver navios.

Saudações Formosas
JAGPacheco disse…
A ilha Terceira na época dos descobrimentos conheceu um grande surto de desenvolvimento económico. Era ali que as naus de regresso da Índia faziam a ultima aguada antes de chegar ao Reino. Em Angra, porto de abrigo, efectuavam-se as primeiras transacções comerciais de especiarias e metais preciosos.
Ali também ganhavam a vida muitas mulheres, algumas delas provenientes e famosas até em muitas capitais da Europa. As “casas de passe” localizavam-se naquela que se chama hoje a Rua de Santo Espírito. Após ano e meio de viagem e provações, os marinheiros encontravam ali possibilidade de satisfazerem os desejos carnais, com alguém da mesma cor.

As casas de Strep em S. Miguel, só podem ser encaradas como sinónimo de desenvolvimento turístico. Como estes negócios para serem sustentáveis tem de ter em conta a população residente, havemos de ver muitas carrinhas com bilhas na caixa, nos seus estacionamentos, para o que der e vier.
Saudações Formosas
O Regedor disse…
Caro jagpacheco,

A Casa da Mosca ainda está em obras! Penso ser necessário colocar umas cores (laranja,azul,preto) e alterar o tamanho das letras, bem como, mudar a foto do cabeçalho.
Que tal a ideia de por uma foto de um lavrador e de um pescador com uns computadores portáteis na mão?

Cumprimentos
JAGPacheco disse…
Caro Regedor!
Embora não se conheça o projecto, estamos a gostar das obras no Blog. Obras são sinal de beneficiação e de continuidade, por isso estamos satisfeitos.
Um pescador e um lavrador de portátil na mão, á vinte anos no Porto Formoso seria uma imagem digna do filme “ a guerra das estrelas”. Hoje poderá já não ser, nem queremos que sejam coisas do mundo da ficção.
A Casa da Mosca poderia roubar a ideia (por ser boa) ao logótipo do “Bar Epicentro”, afinal sem ser sismo tem provocado muita agitação. Na “muche” poderia estar poisado um moscardo “estilizado” sinal de que o Blog está sempre no centro das atenções.
Não sei se isto é exequível e existem blogers muito criativos, esta é apenas uma ideia …
JASRAPOSO disse…
Já se discutiu bastante aqui no blog a falta de uma antena no Porto Formoso para dar cobertura aos telemóveis.
Pessoa amiga da TMN informou-me que a mesma não foi montada no Porto Formoso, em finais de 2005, por culpa da Câmara Municipal da Ribeira Grande.
A referida pessoa mostrou-me o conteúdo da deliberação contida na acta da reunião extraordinária de 2005/10/04.
Convido as pessoas a lerem a referida acta.
O Regedor disse…
Caro Jagpacheco,

gostei da idéia para o logotipo, contudo, os meus saberes acerca da contrução de páginas são muito rudimentares. Estou à procura de alguma alma caridosa que me dê uma ajuda. A ver vamos.


Quanto às festas do Espírito Santo são isso mesmo... a procissão e segue-se a barraca com uns grandes "calores" à mistura.

Em relação às Casas do Povo muito já foi dito (bem e mal) aqui neste blog e nada mudou. Desta vez apenas queria formular um desejo: que as casas do povo sejam um exemplo de democracia e que sirvam a população e não seja um poiso para alguns caciques da praça.

Cumprimentos
O Regedor disse…
PS. Próximo post durante o dia de hoje (sexta-feira).

Bom fim de semana.
O Regedor disse…
Realmente já lá vão 30 000 mil visitas e ainda faltam umas 3 semanas para A Casa da Mosca fazer 1 ano de vida.

Em relação ao jantar, penso que o blogger águia interpretou mal o que eu escrivi na altura. Escrevi, em tom de brincadeira, que vou fazer um jantar só para mim com os melhores ingredientes da nossa terra para me recompensar do algum trabalho que dá manter este blog activo e para festejar as 30000 visitas.

eheheheh

Cumprimentos

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