Uma foto que vale o nosso passado
Última fila, da esq. para a dir.: Maunuel Paulos, José Calouro, Fernando Calouro, Manuel Anacleto, José Cabral, Fátima Mendonça, Alice Vieira (da Ribeira Funda), Delfina Casinha, Fátima Caloura, Maria do Carmo Casinha, Manuel Briló, José Casinha, Maria de Lurdes Aguiar, Maria do Carmo Aguiar. Fila do meio, da esq. para a dir.: Arminda Mendonça, Jerónimo Janeiro, Libéria Vieira (da Ribeira Funda), Maria da Luz Casinha, Maria Briló, Manuel Casinha, Rosa Briló, Elisa Casinha, Augusto Anacleto. Primeira fila, da esq. para a dir.: Manuel Branco Furtado, Almerinda Casinha, Carlos Teixeira (filho de Maria José Casinha), Maria de Jesus (filha de Norberto e da Zenaida), Inês Casinha, José Casinha (neto).
Convido todos os bloggers a apreciarem a riqueza técnica e cultural desta foto. Estão lá todas as características do nosso passado. Desde a casa, às pessoas, às flores.
Convido todos os bloggers a apreciarem a riqueza técnica e cultural desta foto. Estão lá todas as características do nosso passado. Desde a casa, às pessoas, às flores.
Comentários
Esta foto com mais de 40 anos revela quase tudo sobre as nossas gentes.
O Manuel Palos de cigarro na boca e o rapaz de robe são espectaculares e o dono da casa no meio de copo na mão!
Já agora alguem sabe quem foi o fotografo que tirou a foto?
Merecia ser recordado.
Havia uma maior solidariedade entre as pessoas e, apesar da pobreza, prosperava a alegria.
A sabedoria das pessoas fixava-se num comportamento de ajuda mútua em que os maus juízos actuis eram substituidos por acções de verdadeira e sã camaradagem.
Em vez de invocarem as suas limitações com afirmações negativas e desencorajantes, as nossas gentes trabalhavam e conviviam.
Colocados um pouco à margem do progresso, essas pessoas tinham a grande capacidade de verem a beleza de Deus num pôr do Sol, no sorriso de uma criança ou na dádiva que brotava da terra.
É penas que os "intelectuais" de hoje não saibam ouvir os conselhos das pessoas que muito labutaram nesse passado recente..
PS - Hoje uma matança faz-se com meia dúzia de pessoas, na da foto há trinta.
Quando os encontrava distraídos na areia dos barcos pegava neles e levava-os para o mar. Aí largarva-os para aprenderem a nadar.
A par disso era também terrível nos beliscões que dava com os dedos dos pés. Naquela altura, usar sapatos era só pelas festas e nalguns Domingos....
cada vez que vejo uma foto antiga muito boa ela é obra do "olho clínico" do Sr. Remígio. Excelente fotografo.
O seu arquivo fotográfico deveria ser tornado público, num museu ou simplesmente numa exposição de fotografia.
Na Bíblia diz-se "nem só de pão vive o homem". Esta frase que tem como objectivo alertar para a necessidade da presença da religião na vida do Homem é muito curiosa e merece análise cuidada. Ao mesmo tempo que exprime esse ponto de vista, a expressão "nem só de pão" indica, por outras palavras, que também de pão vive o Homem, mas não só de pão.
Assim, percebemos que o "pão", que neste caso pretende enunciar as "coisas mundanas", ou seja, profano, também faz parte da existência humana, tal como a religião.
Assim podemos analisar o programa das festas em honra de Nossa Sra. da Graça.
Estas festas são religiosas, mas não se podem esgostar nesse aspecto.
Sabemos todos que a nível religioso as nossas festas são muito ricas, (como atrás foi descrito pelo blogger sono1) mas interessa, e muito, acrescentar algo mais.
Lembro-me de no 2º Domingo de Agosto ter passado na freguesia da Ribeirinha, por altura das festas da freguesia. Pude observar que uma das festas que atraía mais gente em todo o concelho estava deserta e com tempo bom a ajudar à festa. Porquê? Porque também aqui apenas existiu a religião.
Caminhamos para um futuro em que apenas no momento da procissão de Domingo haverá uma enchente de pessoas. O arraial, à noite, é um pequeno deserto, com uma banda de música a tocar para os mosquitos às voltas das lâmpadas.
É preciso algo mais.
Actividades desportivas, lúdicas, culturais, que envolvam a população. E não me falem em dinheiro, porque gostaria de saber quanto custa fazer um torneio de ping-pong, de futebol, uma conferência sobre um tema importante para a freguesia, um rally-papper, umas actividades de natação!
Além destes aspectos há questão dos espaços nocturnos. Na festa da Lomba da Maia haviam 3 barracas de relativo bom-gosto e um retiro. Uma era numa casa antiga de pedra, outra numa explanada bem construída e outra com duas divisões e motivos agrícolas.
No Porto Formoso vai haver apenas a barraca das festas. É onde todos vamos estar, mas é pouco, muito pouco, dentro de um mamarracho de cimento.
A festa merece mais actividades e mais diversidade. Compete à Comissão de Festas lutar por isso, ou julgam que basta fazer 3 procissões muito boas e montar a iluminação?
volto a reiterar tudo o que escrevi.
Acho que o seu argumento tenta inverter os papéis.
O que me está a dizer é que como a Comissão de Festas não tem idéias novas, tem de ser o povo a ter?
Não concordo.
Quem está em lugares de decisão e de poder (Comissão de Festas) é que tem os meios necessários a executar as actividades requisitando a colaboração da população e não ao contrário.
Quanto à sua última frase acho que está correcta mas incompleta. Eu diria:
"Este blog, apesar de ter alguns aspectos positivos, so vem demonstrar a grande capacidade dos criticos porto formosenses" e a GRANDE INCAPACIDADE da maioria das pessoas que ocupam os lugares de poder do Porto Formoso!
Cumprimentos
não me sinto revoltado, antes conformado, porque é mais fácil ensinar um burro a ler do que mudar certas mentalidades.
Cada um faz o que pode ou quer fazer. A Comissão de Festas faz o que pode e sabe.
Não anseio nem me interessa o poder, além disso quando quiser fazer uma barraca faço e não necessito de andar a pedinchar favores.
Limito-me a dar a minha opinião e você dá a sua.
Penso que estamos entendidos.
Cumprimentos
eheheheh
1 - Em beneficio de um arraial socialmente agradavel, a zona festiva deveria situar-se apenas entre o cafe do Antonio e a casa do antigo sacristao. A extensao a zona do campo de futebol dispersa em demasia a populacao, criando muitos espacos vazios.
2 - Face a insuficiencia de dinheiro para completar o pavilhao multi-usos, qualquer exploracao daquele espaco deveria seguir as mais elementares regras de mercado. Nao estamos em condicoes de subsidiar qualquer instituicao do Porto Formoso atraves da ulilizacao semi-gratuita daquele espaco. E por demais evidente que a exploracao do pavilhao pode ser muito rentavel. Julgo que a forma mais interessante de maximizar a sua agradabilidade e rentabilidade seria criar quatro ou cinco zonas para bares/barracas dentro do pavilhao e arredores. Poderiamos ter uma zona comum de mesas ou cada bar teria a sua propria area de mesas. Depois seriam concedidas licencas de exploracao a precos minimamente acessiveis a quem estivesse interessado. Poderiamos ter uma versao reduzida do epicentro, a barraco da igreja (a quem seria dada a melhor localizacao), a barraca do grupo folclore, etc. Tenho a certeza que haveria "dinheiro" para todos, especialmente para as obras de conclusao do pavilhao. O que nao faz sentido e um mega restaurante em beneficio quase exclusivo de apenas uma instituicao.
3 - Nao deveriam haver carroceis. A sua localizacao junto ao campo de futebol dispersa a festa e junto a casa mortuaria degrada o espaco das barracas. Alem disso, provocam demasiado barulho.
4 - Mais nao se pode exigir do Padre e da vertente religiosa. Neste aspecto e das melhores festas dos Acores.
5 - E evidente que pode decorrer um programa desportivo paralelo as festas. O pontape de saida pode ser dado pela Junta mas nao ha mal nenhum se forem os privados a propor a Junta certas actividades. Especialmente se estes se comprometerem a participar na organizacao. Mais do que dinheiro, e preciso gente para levar por diante certas ideias.
6 - O resto e conversa...
Em 2001, segundo os censos, existiam 5 mulheres e 1 homem com mais de 85 anos. Cinco anos depois, e muito provavel que este numero tenha diminuido.
Disse o Sr. Investigador:
"Segundo o que sei, já existiu um grupo, há poucos anos atrás, que queria fazer negócio na barraca da comissão de festas, MAS não chegou a ir em adiante porque tinha de pagar uma determinada quantia!
Há pessoal que adora pedinchar favores."
Cá vai a verdade dos Factos
O grupo: eu e mais 2 pessoas.
A quantia: 200 contos (1000€)
Ano: 2003
Em 2003 a Comissão de festas não queria organizar a barraca das festas e ninguém estava muito interessado em fazê-la. Na altura o Grupo Folclorico não estava praí virado e os interessados não abundavam.
Sendo assim, eu e mais duas pessoas fomos falar com dois elementos da Comissão de Festas no sentido de alugar a barraca das festas.
Foi acordado o seguinte negócio entre nós e a Comissão:
- pagávamos 1000 € pelo aluguer
- a Comissão tinha de montar a barraca até à quarta-feira antes do Domingo da Festa.
Ora, na quarta-feira nada estava montado. Demos a tolerância até Quinta-feira. Acontece que na Sexta-feira à noite ainda nem tinham começado a montar a barraca.
Conclusão óbvia 1: uma das partes faltou com os seus deveres
Conclusão óbvia 2: quando alguém falha a sua parte no negócio, deixa de haver negócio.
Agora responda-me se faz favor:
Quem não cumpriu com a sua parte?
Acha que pagar 1000 euros pelo aluguer de uma barraca é pedinchar favores?
Se acha que sim, então o que me diz dos que tiveram a barraca para usar sem pagar nada?
PS. se quiser mais esclarecimentos venha falar comigo para ir-mos conversar com os intervenientes no negócio para ver quem fala a verdade.
Tens o meu apoio.
A barraca das festas deve ser alugada a quem der mais dinheiro por ela e esse dinheiro vai para a Igreja que precisa dele ou é dividida em duas ou três barracas para alugar também.
Não se pode dar uma barraca que dá milhares de euros de lucro de mão beijada.
O Regedor e os dois amigos tinham de pagar mil euros pela barraca e agora não se paga nada... tá certo!
Devia-se aproveitar aquele espaço para dar lucro à Senhora da Graça e alugá-lo a quem quisesse.
As festas ficavam com mais dinheiro para fazer festas melhores.
Adeus
A referida notícia transcreve algumas afirmações do seu proprietário sobre esta matéria.
Snack-Bar “O Moinho” pode ser demolido por se encontrar ilegal
2006-08-31
por PAULO FAUSTINO
A ampliação do Snack-Bar “O Moinho”, no lugar com o mesmo nome no Porto Formoso, ocorreu na ilegalidade e o seu proprietário enfrenta agora o risco de pagar uma multa até 30 mil euros e ver demolida a parte do edifício que foi aumentada.
O contencioso que opõe José Soares à Secretaria Regional do Ambiente e do MAr (SRAM) já tem alguns meses e actualmente está a ser resolvido na barra do tribunal.
Ao todo, são quatro os processos que recaem sobre o empresário, relativos, no essencial, a construções ilegais. A mais flagrante reside na ampliação do estabelecimento e a invocação de ilícito, por parte da SRAM, ancorada no argumento de que se avançou para as obras desrespeitando o parecer negativo que vinculou, motivado, por seu turno, pela falta de um documento que comprovasse a delimitação privada do imóvel e terreno envolvente (até às barrocas do mar) e, consequentemente, a sua demarcação relativamente ao domínio público marítimo. José Soares avançou com esse pedido para a Comissão Nacional de Domínio Público Marítimo, juntamente com registos prediais e escrituras dando conta da sua condição de proprietário, mas não quis esperar três ou quatro anos - é esse o prazo que aponta - pela sua aprovação em Lisboa. E isto porque “tinha a Inspecção das Actividades Económicas em cima”, a dizer que o antigo bar, nascido de um velho moinho há mais de vinte anos, “não oferecia as condições exigidas” em termos higiénicos.
“Tínhamos urgência e não podíamos esperar o tempo que Lisboa leva a diferir a documentação. Então, sob conselho verbal de alguns responsáveis, avançámos com as obras. Quando avançámos, a Secretaria caiu-nos em cima e levantou-nos vários autos que estão a ser discutidos em tribunal”, recorda.
Uma das notificações contraordenacionais da SRAM previu mesmo a ordem de demolição do edifício, travada, no entanto, pelo empresário por via da impugnação judicial.
Empresário admite que errou
José Soares admite que, devido “à burocracia”, cometeu ilegalidade e acabou por pôr “a carroça à frente dos bois”. Mas, “acima de tudo”, reconhece a “utilidade pública” do seu projecto, já que os utentes da praia do Porto Formoso e as pessoas em geral passaram a dispor de melhores condições no único bar e esplanada existentes na zona. “Provámos que a propriedade não estava em domínio público marítimo, que é privada. Isso foi provado, mais que provado, sempre o foi”. E aproveitou o acontecimento para, a quem de direito, se queixar das burocracias que, frequentemente, condicionam o empreendedorismo: “Penso que os casos devem ser vistos um a um: os burocratas deviam ver a utilidade pública do assunto. Existe neste estabelecimento um serviço público mais do que útil, com uma assistência às pessoas que, de outra forma, nada teriam”.
Soares joga à defesa com a Secretaria do Ambiente, ao lembrar que este departamento governamental tem problemas ainda por resolver na zona dos Moinhos. É o caso dos esgotos que correm para a praia, “esse sim um problema de saúde pública” e, por enquanto, sem solução.||
deve ter lido mal porque eu nunca disse que o Folclore não tinha pago a barraca. Leia o comentário de novo quantas vezes precisar.
Reparei que ninguém respondeu às 3 perguntas que fiz.
Deve ser porque as respostas são óbvias demais.
PS. A sua pergunta se sou salazarista é tão absurda que me fez rir durante um minuto.
De certesinha que foi um amanho que a comissão de festas arranjou à última da hora e perderam 1000 euros de lucro limpos.
Na festa do ano a seguir a comissão alugou a barraca ao folclore em troca de uma actuação nas festas e eu já ouvi dizer que o folclore leva 180 euros por cada espectaculo.
A comissão não alugou a barraca por 1000 euros e alugou no ano a seguir por 180 euros
A comissão tem jeito para o negócio poça pa´!aprendam com o comentário do cavalete.
Adeus
Se as pessoas do Porto Formoso venderam o seu património para aquele lugar - Não quero colocar em causa o direito de cada um em fazer o que quizer daquilo que tem - é uma grande pena.
Melhor seria que tivessem emprestado os seus materiais, temporariamente e através de protocolo.
Foi um jornal muito importante e que teve o mérito de, com as suas investigações, ter feito cair alguns políticos.
O blog é para dar opinioes e falar sobre coisas da freguesia, se queres chamar nomes e fazer ameaças e não sabes lidar com as criticas vai plantar couves na areia do meio.
Ganhavas mais se fosses investigar as respostas às perguntas que o blogger verdascada fez.
Adeus
pode acreditar que a história foi igual ao que aqui descrevi.
Quanto à sua pergunta acerca se o folclore pagou aluguer para utilizar barraca das festas:
não sei responder a essa pergunta. Nunca vi nenhuma transação de dinheiro e nunca vi nenhuma factura, por isso, não posso responder nem que sim nem que não. Já me disseram que uma vez o aluguer da barraca foi pago com uma actuação, mas também não sei se é verdade. Se for verdade não concordo.
Também eu, penso que não deveria haver um certo proteccionismo em relação à atribuição da barraca a esta ou aquela instituição. As finanças da festa ganhavam muito se reflectissem sobre o ponto nº2 do comentario que o blogger cavalete escreveu. Gostaria de ver mais bloggers a comentar esse ponto.
Jose Casinha was my father first cousing, and so was Maria da Luz Casinha, Maria do Carmo Casinha. I am so excited to find this particular blog and picture that I have spent most the day talking to family and emailing it around. Please send more as I would like to see more pictures of my family.
tenho recebido vários emails dos nossos emigrantes, mas também dos seus filhos e netos que nem sequer tiveram no Porto Formoso e querem saber como é viver cá. Demonstram grande vontade em conhecer a terra dos seus antepassados.
Receo emails dos Estados Unidos e do Canadá a comentar e a perguntar coisas acerca do Porto Formoso e da Casa da Mosca, etc.
Todos adoram o Porto Formoso.
Ps. Cara Manuela, já lhe enviei um email. Manuela, I´ve sent you an email.
We can have a compilation of 3/4 pictures from the past and the present. I am sure this would raise a lot the number of page views of this blog (which is already high).
Recordo com bastante saudade as matanças em casa dos meus primos, o vinho abafado, o lavar as tripas na ribeira, jogar à bola com a bexiga do porco, o debulho, as morcelas... que saudades tenho muitas saudades deste tempo!
Parabéns pelo blog!
Todos os Verões sou assíduo a esta magnifica praia "Praia dos Moinhos". Eu ainda sou do tempo que a minha família ia tomar banho apanhar sol e as senhoras dos moinhos iam vê-las despidas e por vezes havia insultos. As pessoas iam colocar roupa a secar no areal.
Era um bom tempo!
Parabéns