Murmúrios... ao longe
Ao longe, na trova do vento que passa, ouço dizer que a Junta de Freguesia do Porto Formoso irá realizar uma cerimónia de apresentação dos símbolos heráldicos da nossa freguesia, aproveitando para festejar dessa forma os 500 anos de existência do Porto Formoso e homenageando personalidades portoformosenses que se destacaram ao serviço desta freguesia. Quem serão os homenageados e porquê?
Se assim for, fico muito satisfeito por, finalmente, ver uma bandeira com os nossos símbolos hasteada!
Este assuntos já desde o ano de 2005 que são falados aqui n´A Casa da Mosca. A nossa freguesia merece uma cerimónia à altura. Não são todos os dias que se fazem 500 anos e que se apresenta a nossa bandeira!
Mais informação sobre os símbolos heráldicos do Porto Formso aqui:
http://acasadamosca.blogspot.com/2005/11/herldica-de-porto-formoso.html
http://acasadamosca.blogspot.com/2006/02/o-porto-formoso-faz-500-anos-em-2009.html
http://acasadamosca.blogspot.com/2008/06/herldica-parte-ii.html
Ouço também dizer que devido às obras da futura SCUT, irá haver lugar à destruição de várias árvores, na maioria plátanos, na estrada entre o miradouro de Santa Iria e São Brás. Destroem-se árvores e curvas com história e no seu lugar, outra vez, o cimento e o alcatrão! Não há maneira de não destruirem o que é nosso?
Se assim for, fico muito satisfeito por, finalmente, ver uma bandeira com os nossos símbolos hasteada!
Este assuntos já desde o ano de 2005 que são falados aqui n´A Casa da Mosca. A nossa freguesia merece uma cerimónia à altura. Não são todos os dias que se fazem 500 anos e que se apresenta a nossa bandeira!
Mais informação sobre os símbolos heráldicos do Porto Formso aqui:
http://acasadamosca.blogspot.com/2005/11/herldica-de-porto-formoso.html
http://acasadamosca.blogspot.com/2006/02/o-porto-formoso-faz-500-anos-em-2009.html
http://acasadamosca.blogspot.com/2008/06/herldica-parte-ii.html
Ouço também dizer que devido às obras da futura SCUT, irá haver lugar à destruição de várias árvores, na maioria plátanos, na estrada entre o miradouro de Santa Iria e São Brás. Destroem-se árvores e curvas com história e no seu lugar, outra vez, o cimento e o alcatrão! Não há maneira de não destruirem o que é nosso?
Comentários
Há um grande sentimento de revolta!
Não é justo!
São duzentas e tal árvores que estão marcadas para abate, entre Santa Iria e São Brás. (custa tanto passar por elas e vermos o seu número de abate)
A SCUT é importante para o desenvolvimento da Zona Oriental do nosso Concelho e do Concelho de Nordeste, mas as árvores (basicamente Plátanos e alguns Álamos)são parte integrante da nossa paisagem, quer física, quer psicológica. Façam os estudos e as correcções necessárias por forma a minimizar o seu abate.
Por que não projectaram a estrada para passar mais por cima sem destruirem, de forma tão visível, a estrada regional que tínhamos?
Existem alternativas para que as árvores não sejam abatidas.
Falta-nos pouco tempo para que a situação não se torne irreversível. Vamos a isso?
Reunião com o Secretário Alamo de Meneses, terei todo o gosto que me acompanhe, como cidadão, inserido no movimento civico SOS Costa Norte.
O meu telefone é: 914646459
Os temas que são da minha responsabilidade já estão escolhidos e gostaria de contar com a sua presença. quero falar do passado e do Futuro!
Filipe Tavares
A Igreja de Nossa Senhora da Graça vai comemorar os seus 500 anos 1509/2009 em Setembro e não a Freguesia do Porto Formoso como o Senhor Regedor faz assim entender.
1º - Em Setembro deste ano a Igreja vai comemorar os seus 500 anos pois data de 02 de Junho de 1509 a construção da Capela de Bom Jesus e a Igreja e MUITO BEM como não tem outros elementos aproveita esta data para fazer os 500 anos.
2º - A freguesia do porto formoso não faz 500 anos em 2009 mas sim em 2068, pois a mesma só passou a Freguesia em 1568.
3º - Tendo conhecimento através deste Blog que a Junta de Freguesia vai levar a efeito a realização de uma festa na primeira semana de Agosto para a apresentação dos símbolos heráldicos da freguesia o que nada tem a haver com 500 anos de Freguesia.
4º - Por ultimo que eu saiba a freguesia de Porto Formoso nunca na sua vida teve bandeira quero dizer os seus símbolos heráldicos o brasão que a casadamosca divulga foi um brasão feito aquando da elevação a Cidade da Ribeira Grande em 1980 sendo utilizado no desfile das referidas comemorações, ou seja sem qualquer legalidade.
Espero que tenha sido esclarecedor o quanto baste.
como já vem sendo hábito as nossas opiniões raramente coincidem. Nada de mal tem isso, como já tenho vindo a dizer.
No entanto, convém esclarecer que eu, através dA Casa da Mosca, nunca disse que o Porto Formoso já tinha símbolos heráldicos oficiais. Sei bem que o que havia era o símbolo antigo apresentado em anteriores posts e que foi usado durante a década de 80.
O que eu através deste blog quis incutir foi o desejo de ver reavivado os simbolos heraldicos da freguesia. Seguindo o exemplo do anterior símbolo.
Em tom de brincadeira: uma freguesia sem bandeira é como um cão sem dono!!
De resto apenas sugiro os 500 anos de freguesia para este ano porque tem 500 a primeira referência escrita ao lugar de Porto Formoso e, sendo assim, essa data podia ser utilizada para tal efeito.
A outra data que o blogger cantoneiro refere não a conheço e gostava de saber como chegou a essa data.
Também gostaria de saber quem vai ser homenageado e porquê? Quais são os critérios?
Até podíamos fazer umas sugestões...
.....Até mais meus amigos.
Os seus passeios noctunos vão só até à Ribeira Grande pelo que não é de estranhar o seu desconhecimente sobre essas homenagens.
Quanto às árvores, elas (morrem de pé)penso que são todas, centenárias, espero que ao derrubaram, estas já marcadas, se devia plantar dez, por cada uma delas, de forma a renovar o parque florestal, espaço não deverá faltar , (meu amigo!!) são os contras a favor do progresso.
Tenho dito.
Possuo estes elementos históricos datados de 1955 sobre a Igreja do Porto Formoso.
"
Esta Igreja existia já nos primeiros anos do século XVI, porque Pedro Vaz Pacheco, escudeiro, em seu testamento de 2 de Junho de 1509, mandou fazer nesta igreja a Capela do Bom Jesus com crucifixo e retábulo de Nossa Senhora para sepultura de seus herdeiros.
Parece que por esse tempo a igreja era já grande porque logo depois em 8 de Novembro de 1515 Afonso Anes e sua mulher Maria Lopes instituiam nela a Capela de São João Baptista.
Entre 1516 e 1527, era seu cura Pero Fernandes e por carta régia de 30 de Julho de 1568 a côngura do Vigário foi acrescentada
de 3$000. (reis)
Fructuoso, na sua crónica, cita os sacerdotes que serviram nesta igreja até 1591, tendo sido ele próprio contemporêneo do sétimo Vigário, João de Teves.
Por alvará de 17 de Abril de 1600, foi acrescentada a fábrica desta igreja com 4$000, além dos 4$000 que já tinha, conforme determinara em 1591 o Bispo D.Manuel de Gouveia ao vigário, que o pedisse.
No ano de 1634, o Vigário Sebastião Teixeira Cardoso recebia 28$000 e mais 3$000 da capela dos Infantes.
No ano de 1730, o Vigário Clemente Moniz Furtado recebia, incluindo as missas do Infantário, 7 moios e 40 alqueires de trigo e mais 12$660(reis)em dinheiro.
No ano de 1697 comprou-se um sino no valor de 52$000 tendo as respectivas ferragens custado
15$000.
Segundo Fructuoso, a festa anual de Nossa Senhora da Graça, do Porto Formoso, decorria no dia da Purificação da Virgem a dois de Fevereiro.
estou a passar uma fase de desencanto pelo Porto Formoso. Por exemplo, pela primeira vez desde que nasci, só fui uma vez a banhos na Praia dos Moinhos nesta altura do ano.
Podem os leitores deste blog achar um exagero o que vou dizer, mas ainda não lido bem com o facto de estar na praia e ver aquela Obra ali. Ainda não lido bem em passar pelo jardim e ver a nossa baía formosa completamente destruída.
Ainda não me habituei a ver os pastos, matas e curvas ragadas por máquinas que levam tudo à sua frente em nome do progresso. Apetece nem olhar nem lá ir.
Aos poucos vou-me acostumando. O ser humano habitua-se a tudo, mesmo ao que não presta.
No entanto, também não tenho tão mau gosto que vá para a infernal e citadina praia do Pópulo. Era o que faltava. Prefiro as praias (ainda) selvagens do Degredo e do Araújo no concelho de Vila Franca.
Ando com alergia ao concelho da Ribeira Grande.
Cumprimentos
Com a reforma administrativa de 18 de Julho de 1835, surge a estrutura civil da Junta de Paróquia, autonomizada da estrutura eclesiástica. Logo não fará muito sentido discutir se os 500 anos são da Freguesia ou de Paróquia. Aliás uma data assumidamente “Simbólica”.
Dada a inexistência de documentação sobre os primeiros tempos do povoamento destas ilhas. As “Saudades da Terra”, Crónicas de Gaspar Frutuoso (1522- 1591) e os testamentos são fontes (registos) muito importantes para os estudiosos que se dedicam a estas matérias.
O testamento de 1509 do Porto Formoso, prova exactamente que nesta data a Igreja de Nossa Senhora da Graça já era um imóvel de dimensões consideráveis ao qual se poderia acrescentar uma capela.
Para existir uma igreja com esta envergadura o Porto Formoso, em 1509, já deveria ter uma certa estrutura social, importância económica e logo um número razoável de habitantes.
Depois de o Infante D. Henrique ter mandado lançar gado e a sua capitania ser entregue a Gonçalo Velho, o povoamento de São Miguel inicia-se em 1444, pela Povoação.
Na época do povoamento, a ilha era coberta de denso arvoredo, sendo por isso difíceis as deslocações pelo seu interior. O porto de abrigo e a ribeira, com caudal de água permanente (durante todo o ano) foram certamente determinantes para um povoamento precoce do “lugar” de Porto Formoso.
Provavelmente o núcleo urbano do Porto Formoso é mais antigo do que a Ribeira Grande.
Apesar da Ribeira Grande ter sido elevada a Vila em 1507. Até 1515 existiam apenas duas casas a Oeste da ribeira que lhe deu o nome.
Sem condições favoráveis de acesso por mar a Ribeira Grande, eventualmente terá sido povoada a partir do Sul, Vila Franca ou pelo Este, Porto Formoso.
grande lição de História por parte dos bloggers JAGPacheco e Sá Couto!
Relativamente aos homenageados, devo dizer que deverão única e exclusivamente pessoas da freguesia que se destacaram pelo bem que fizeram à freguesia e/ou às populações.
Não gostaria de ver, em prol de algo duvidoso, pessoas que durante anos condenaram ou tentaram condenar o Porto Formoso e os portoformosenses ao ostracismo serem homenageadas, só se lembrando que esta Terra existe quando estava eminente algum benefício próprio. Ficaria muito desagradado se tal acontecesse.
Um bem haja a todos.
Ficava muito desiludido com os dois Emanuel's o presidente da junta e o presidente da assembleia.
Espero que os nossos representantes, muy dignos membros da Assembleia de Freguesia aprovem para homenageados PORTOFORMOSENSES, entre outros, os seguintes nomes:
- Padre João Furtado
- Américo Silva - Pescador mais idoso do Porto Formoso
- Carlos Teixeira - salvou a vida de várias pessoas enquanto foi nadador-salvador na Praia dos Moinhos
- Todos os antigos presidentes de junta - com todos os seus defeitos tentaram contribuir para o desenvolvimento da freguesia
- José António Pacheco - pela recuperação da Fábrica do Chá e pelo trabalho desenvolvido na promoção do nome e da história da freguesia
- José Raposo - pela promoção do desporto nos anos 70 e 80: as míticas equipas futebol de 11 e a equipa de atletismo.
- Artur Moniz de Sá - empresário de sucesso com contruibuição para o desenvolvimento da freguesia
Cumprimentos
-
não sei responder à tua pergunta, mas tenho a certeza que na próxima reunião de Assembleia de Freguesia, lá mais para o final do mês, será discutido este tema.
Talvez será a oportunidade ideal para eu ir assistir e participar pela primeira vez a uma Assembleia de Freguesia. Aliás, devia ir muita gente à próxima reuniao. Pode ser que haja supresas desagradáveis, ou não.
Cumprimentos
As árvores morrem de pé.
Aguardemos para ver e acreditar, como São Tomé.
Foi o Sr. Secretário Alamo de Meneses!
A ver vamos.
Na minha humilde opinião é uma estupidez da sua parte,escrever a seguinte frase: " Todos os antigos presidentes de junta - com todos os seus defeitos tentaram contribuir para o desenvolvimento da freguesia".
Sendo assim, e de acordo com a sua opinião nenhum antigo presidente fez nada de bom na freguesia, apenas tentaram.
Agora pergunto:
O que é que o actual presidente da Junta de Freguesia está a fazer?
em tantos anos de mandato nao se fez absolutamente nada em prol da freguesia, apenas foram dados baldes de tinta, blocos e sacos de cimento.
Acho bem ajudar as pessoas mas atenção, ajudar não significa comprar votos antes das eleiçoes.
Acho da sua parte Senhor Regedor um verdadeiro desprezo por aqueles que contribuiram para o desenvolvimento da freguesia.
Enfim,ás vezes mail vale estar calado.
aprendar a ler português.
Qualquer pessoa de boa fé percebe o que quis dizer.
Passar bem.
Em vez de me mandar aprender a ler português, aprenda primeiro a escrever português.
Ao contrário de si boa fé não me falta.
Adeus...
Por acaso sei desta dos baldes de tinta, que embora seja uma boa acção também serve para comprar votos.
De resto não sei, porque não tenho acompanhado.
Uma coisa que não fez, foi defender o Porto Formoso das recentes obrar, de muito mau gosto e mau investimento.
As produções em 1800 incluídas no Porto Formoso.
- milho 231 moios e 20 alqueires; trigo 82 moios e (?) alqueires;
cevada 1 moio e 56 alqueires: feijão 4 moios e 4 alqueires;fava 25 moios e 37 alqueires; gado vacum 282 cabeças; gado miúdo 496;bestas cavalares 110; jumentos 94;carros 11; fornos de cal 1; de telha 1.
População
Em 1580, tinha 220 almas de confissão, em 78 fogos.
Em 1690, tinha 900 almas de confissão, e 253 fogos.
Em 1800, 2661 almas e mais 45 nascimentos do que mortes.
Em 1813,2372 almas; em 644 fogos (nesta população estão incluídos os logarejos de São Braz e do Valle das Furnas).
380 . REVISTA MICHAELENSE
Occupações dos habitantes
Em 1800
Lavradores 85 Negociantes e Morgados. 1 Artistas 75 Homens do mar 15
Trabalhadores . 439 Vadios e Mendigos 7
Tem mais duas companhias de Milícias.
Saindo do logar para oeste encontra-se a 1/3 de légua, a ribeira da Cruz que seca no Verão;(…)
É vigararia a Igreja da Senhora da Graça; o seu terreno é fertilíssimo em trigo, do qual produz 10 por 1, o milho 80 por 1, nas melhores terras e bons anos: no meio do logar tem uma grande enseada, chamada a Bahia do Porto-Formoso, abrigada dos ventos dos quadrantes do sul; porém duas extensas restingas de pedra que tem no fundo não deixa sair os navios; embravece muito o mar; a ancoragem perigosa.
É defendida por uma bateria colocada no pontal leste. Na costa há boas bicudas, tainhas e cracas. As doenças que mais reinam, são desinterias no verão.
População
Em 1580 tinha 46 fogos, e 175 almas de confissão.
Em 1690 tinha 120 fogos, e 408 almas de confissão.
Em 1800 935 almas e mais 9 nascidos do que mortes.
Em 1813 946 almas em 251 fogos.
Para a câmara da Ribeira Grande voto em todos menos no Ricardo DITADOR Silva.
Para a junta de freguesia voto no meu partido e no Emanuel Faria.
Andam aí uns comentadores a dizer que o Ricardo Silva vai homenageado para lançarem veneno contra o presidente da junta. O Emanuel nunca ia fazer uma coisa dessas! Ele sabe bem que o Ricardo Silva não quer saber do Porto Formoso para nada.
VIVA o Porto Formoso, VIVA a bandeira!
Adeus
Cumprimentos.
(estranho não ter nome próprio)
Pois assim é. Nos anos sessenta e setenta criou-se um movimento de cidadãos cujo objectivo era criar uma Sede de Concelho, ou nas Furnas, ou no Porto Formoso.
As relações comerciais davam-se de Sul para Norte e vice-versa. Eis a razão porque existem muitas famílias amigas na Ribeira Quente, Povoação e Ponta Garça; Se o gado no Porto Formoso ia para o areal dos Moinhos, o gado destas bandas (Lomba da Maia) ia para o Sul pernoitando os seus donos em casas combinadas em permuta com os donos do gado de lá que ficavam nas casas de cá. (Parece que as vacas necessitavam de salgado). Quem não se lembra de ir ao mar encher bilhas de água salgada para dar ao gado?
Era a chamada “volta”. Foi o Dr. Weber (julgo)que engendrou uma mixórdia para dar ao gado evitando, nos nossos dias, essa volta do Norte para Sul e o seu contrário.
Como alguns amigos da Maia queriam que fosse a Maia a ser Vila, achou-se por bem parar com o processo.
Relativamente à Revista Micaelense não considero que seja erro, e como sabe não existem erros em história, mas interpretações ou desconhecimento. Para muita gente, ainda hoje a zona poente é “as Bretanhas” e, da Ribeirinha para cima é Nordeste.
Por que não propormos à Junta de Freguesia para que “providencie” uma Monografia sobre o Porto Formoso a apresentar nessa tal, dita, festa? (contrariamente ao que disse o nosso, amigo, Regedor, existe muita informação sobre o Porto Formoso)
A Revista Micaelense nº380 trás a população do Porto Formoso (apenas). Não a coloquei para não maçar os nossos bloguistas.
Abraço amigo.
Sá Couto
No termo ainda de Vila Franca, último do seu Distrito, e o primeiro da costa Norte, pois que desde a extremidade de Leste, da costa do Sul onde está a Vila do Nordeste, até à ponta do Norte da costa de Leste onde está o lugar dos Fenaes de Vera Cruz (Fenais da Ajuda) não há mais Forte, ou Castelo algum senão o deste lugar assim chamado por ser a maior baia que entra pela terra; mas como fica exposta ao Norte é a sua capacidade inútil; porque reinando aqui muito os ventos deste quadrante, qualquer sopro embravece o mar de sorte que chega à roxa onde estão os barcos varados, que se faz necessário subi-los por corda e por este motivo tão bem julgo se deve abandonar. Tem 8 canhoneiras, e 5 peças pequenas no chão, palam.ta (?) e munições nada.
Instituto Histórico da Ilha Terceira
Será num encontro de militantes e simpatizantes de todo o concelho que Filomeno Gouveia, candidato a presidente da Câmara Muncipal da Ribeira Grande pelo PSD, dará a conhecer os nomes dos cabeças de lista à Assembleia Municipal, Juntas de Freguesia e a restante equipa que com ele concorre à Câmara Municipal. Na mesma ocasião será apresentado um documento que contém várias propostas para uma “Mudança a Sério” na Ribeira Grande e que resultou de um trabalho desenvolvido nos últimos meses por equipas temáticas que envolveram, entre outros, técnicos, comerciantes, industriais, estudantes, profissionais de saúde e professores. Este trabalho constitui, segundo Filomeno Gouveia, as bases programáticas para a gestão municipal dos próximos anos.
in http://www.mudancaaserio.com
Pela minha parte gostaria de saber quem é o candidato pelo PSD à Junta de Freguesia e já agora o resto da equipa que acompanha Filomeno Gouveia.
Será que este ano temos candidato para poder ombrear com o actual presidente???...
Um bem haja a todos.
A revolta das gentes pobres (povo miúdo) do Porto Formoso em 1680;
O desembarque em 1828 dos liberais em São Miguel a 1 de Agosto de 1829e, no dia seguinte, a batalha da Ladeira da Velha no Porto Formoso, que abriu o caminho às tropas do conde de Vila-Flôr;
O naufrágio a 31 de Março de 1872 da Barca Jane A.Bishop, na praia do Porto Formoso com 1 morto e 10 náufragos;
O paradeiro da placa que se encontrava no monumento da Ladeira da Velha que rezava assim:
A Batalha da Ladeira da Velha
No dia 3 de Agosto de 1831, nos Montes da Ladeira da Velha, localizados a Nascente deste Miradouro, Concelho da Ribeira Grande, as tropas fiéis a D.Pedro IV haviam de vencer o exército do Rei de tradição absolutista, seu irmão, D.Miguel. Foi uma batalha decisiva. Por ela se consolidou a vitória das forças liberais, no arquipélago dos Açores, bem como se abriu o caminho que, depois de uma guerra civil cruenta, levaria em Évora Monte, aos 26 de Maio de 1834, à queda do absolutismo, e à reposição em Portugal, da Carta Constitucional.
Como o tema que estava a ser iniciado – Histórias do Porto Formoso - dava pano para mangas e, iria fazer correr muita tinta, garantidamente,deixaria muita gente a apanhar bonés.
Como também é verdade o que diz o nosso Regedor, a saber, que em muitas das estórias, não bate a bota com a perdigota acabando sempre num grande pé-de-vento, caí em mim e comecei a dar com a língua nos dentes. Há muitos amigos bloguistas que não vão à bola com este tema e outros há, que estão sempre com a pulga atrás da orelha. Alguns já estão pelos cabelos e não querem ir a toque de caixa. É um tema levado da breca. Armam-se em carapaus de corrida e, ou lhes dá o bicho-carpinteiro, ou falam à grande e à francesa.
E ele a dar-lhe!
As belezas do Porto Formoso estão a ficar, umas, pela hora da morte e, outras, à papo-seco ou pelas ruas da amargura.
Contra este vendaval, lagarto, lagarto, lagarto.
Mais vale a pena mandar ir bugiar ou, então, deixar tudo em águas de bacalhau.
O problema é haver um provérbio que diz:”Para trás mija a burra”.
Comentário de merda
Cheira a merda na entrada para a Praia dos Moinhos, mesmo antes de chegar aos balneários. Dizem que o sistema de bombagem da merdaleja para a fossa séptica não dá conta do recado e a dita merda fica a meio caminho! Sei lá! Só sei que cheira a merda, lá isso cheira.
Uma verdadeira Obra de merda!
Um verdadeiro corolário de um pleonasmo: Obra de merda!
Cumprimentos
A Feira Quinhentista não se realiza, este ano, na Ribeira Grande porque, julgo eu, descobriram que a Ribeira Grande não existia na Idade Média.
A Ribeira Grande é uma cidade de média idade, e não da Idade Média.
inventem coisas, não importem coisas...
Não há feira 500tista porque não há verba, e não há verba porque a CMRG como todos sabem está com um grande buranco financeiro de alguns milhoes de €€€
São duas concorrentes de peso!
A festa da Flor não fazia sentido algum, ponto. Nunca a Ribeira Grande foi um reconhecidadamente ligado à produção de flores e nunca foi, nem é, um concelho florido.
A festa Quinhentista nenhum sentido faz.
A Idade Média termina no séc. XV e a festa tem o nome de “Festa Quinhentista”. Assim, a festa, supostamente, pretende retratar as vivências de “quinhentos”, exactamente, entre 1501 e 1600, isto é, o século XVI.
Em suma, a festa não é sobre a Idade Média, mas sim sobre o início da Idade Moderna.
A questão é outra: as vivências ali retratadas são, na sua maioria, relativas à Idade Média e aí a Ribeira Grande não existia.
Parecer do Regedor: Coloque-se um anúncio no jornal com o seguinte "PRECISA-SE: Licenciado em História para explicações acerca da Idade Média e do descobrimento e povoamento dos Açores".
Numa Região onde crescem e desabrocham muitas e singulares flores, num conselho onde algumas empresas se dedicam á sua produção e comercio. Estavam reunidas todas as condições para que a “Festa da Flor” pudesse vir a ser um evento de grande interesse local e turístico.
Enquanto que no Funchal a “Festa da Flor” é um importante cartaz turístico, o Nordeste disputa o cognome do “Concelho Mais Florido” e a Povoação organiza anualmente uma “Exposição Internacional de Camélias” a Ribeira Grande deu um passo atrás …
A Feira Quinhentista
A Ribeira Grande de Quinhentos era constituída por um pequeno núcleo urbano, com algumas casas telhadas e outras com cobertura de colmo. Quem tiver pena de não ver este evento, único nos Açores, poderá assistir ainda este Verão a uma dúzia de Feiras Quinhentistas no continente em outras tantas vilas e cidades. Estas sim, amuralhadas e com os seus castelos medievais, encontrando porventura os mesmos artistas saltimbancos.
As Invasões Francesas
O próximo executivo camarário deveria recriar as Invasões Francesas. Uma forma de evitar os comentários homofóbicos associados á “Festa da Flor” e também de contornar os verões chuvosos que podem dissolver das muralhas de papelão quinhentista.
Em termos de logística as Linhas de Torres poderiam ser instaladas na circular á Ribeira Grande e para prevenir os orçamentos exagerados o guarda-roupa poderia ser adquirido nas lojas chinesas. As calças de Lycra ficariam muito bem, nos uniformes das tropas Francesas invasoras.
Isto falar deste concelho, não é fácil, dizer que não há produtores de flor, sim há, e com grande qualidade! dizer que não se produz chá, sim produz, não tanto como à quarenta anos atrás, mas de grande qualidade, penso que é o unico concelho dos Açores e no restante país, dizer que não é rico na agricultura, isto é, que ão tenha grandes empresários à isso tem, lá que não seja um concelho mediaval isto estou de acordo, que tal festa não era mais do que a chegada á ilha dos seus mandatàrios e seus"capângas" junto com alguns dos seus amigos, representando a entrega do seu Foral a Vila, e até que provavelmente o ambiente não seria, tão disforme do que naquela altura, quem sabe?. Pois um concelho que não consegue, fazer eventos de forma a promover os seus produtos, as suas gentes e as suas belezas naturais, pois, pois estou como alguem disse, "mais vale uma grande vila" do que uma precária cidade. É assim que vejo o meu concelho que é a Cidade da Ribeira Grande.
até mais ouvir. E que não se esqueçam de ir de férias a pesar do "pivête" denunciado pelo Regedor, podem ir a banhos, que não há perigo de contaminação. Vamos todos aproveitar o verão ao maximo.
Cumprimentos.
Ri-me à "fartazana" com o seu comentário: espirituoso, jocoso e mordás.
Na realidade quem compreender a situação, em que se encontra o nosso Concelho, é porque não está bem informado.Quem estiver bem informado não poderá compreender tal situação.
Quanto ao pivête na praia,(que já passou) não há problema. Podemos ir à praia dos Moinhos, desde que munidos de máscara anti-estética A.
Qualidade e imaginação com fartura.
Fazem falta o sono1 e o braga.
Adeus
Então não é que “postou” o termo “Merda” e “Obra de merda”?
Isto diz-se? Nem o computador aceita sem dar indicação de que existe erro.
Mas a palavra é erudita, se não vejamos:
1.- Vem do latim (ora se vem daí é erudito), merda, ae.
2.-Se for traduzido significa excremento, o que é muito pior.
3.-Na Faculdade aprendi a dizer que não se dizia, a não ser sob a forma de acróstico, a saber:
M-aria E-míla R-eis D-e A-lmeida.
O nosso Regedor expressou-se em nome de todas as formas "eruditas" possíveis, tais como:
a)Para mandar para o “outro lado”, dizemos: “vai à merda”;
b)Para falar mal de alguém, diz-se: “tu és uma merda”;
c)Nas discussões filosóficas, os mais cépticos dizem sempre:
“não acredito nesta merda”;
d)Quando ocorre um acidente como o da Praia dos Moinhos, dizemos:
“já fizeram merda”;
e)Em dias de nevoeiro é costume dizer-se:”não se vê merda nenhuma”;
f)Quando alguém nos azucrina os ouvidos, ouve-se: “por que não vás à merda”?
g)Perante uma “Obra” estranha e mal implantada, também se diz:
“que merda é esta”;
h)Se a comida não é muito saborosa, exclamamos:”Isto sabe a merda”;
i)Quando as coisas não estão em ordem, vem logo a reclamação:
” Isto está uma merda”;
j)Se é uma pessoa de quem não gostamos, asseveramos de imediato:”O que é que essa merda pensa?”;
k)Caso seja sobre futebol, é normal o impropério:
“Isto parece a merda da Selecção”.
Fica assim provado que o nosso Regedor é uma pessoa muito erudita.
Bem-haja
Que eu tenha ouvido falar foi a apresentação dos cabeça de lista das Juntas de Freguesias e da lista para a Câmara e da Assembleia.
Ou houve mais alguma?
Só se fala em merdas e merdas.
Já me disseram que o candidato é o João Vieira, se assim for não está nada mal.
Esperemos que principalmente traga desenvolvimento para a freguesia.
Adeus
O Regedor gostava de passear e de pensar.
Pensava num pensamento e depois entretinha-se a ver se descobria o que ele queria dizer.
Havia pensamentos que queriam dizer coisas muito engraçadas. Alguns não queriam dizer nada e não diziam; outros queriam dizer.
Como o que o Regedor gostava mais era de pensamentos disparatados e, como o pensamento que queria dizer “textualmente” não tinha nome, o Regedor pôs-lhe o nome de “A Casa”.
Ora um dia o Regedor pensou num pensamento muito bonito: era cor de laranja, ou cor-de-rosa, ou amarelo. Mas quando o Regedor quis saber o que ele queria dizer, o pensamento disse-lhe assim:
-Agora não, que estou com muita pressa e, desapareceu. (rápido como um pensamento)
O Regedor ficou muito admirado. Era a primeira vez que um pensamento lhe fugia. Mas depois ficou cheio de curiosidade. Para onde é que um pensamento poderia ir com tanta pressa?
Por pouco, como se costuma dizer, tinha-o agarrado, como também se costuma dizer.(Não há nada que não se costume dizer. Todas as coisas se costumam dizer.) -Pensou o Regedor.
-Desculpa ter-me demorado tanto- disse o pensamento.
-Tive de ir ter com outra pessoa que estava a pensar em mim.
-Queres dizer que há outras pessoas que pensam as mesmas coisas, desculpa, os mesmos pensamentos, que eu? -perguntou o Regedor.
-Quero dizer isso mesmo, disse o pensamento. E agora espera aqui um bocado, que já estão outra vez a pensar em mim!
Quando o pensamento voltou e, como tinha ido a um sítio muito longe, vinha cansadíssimo, quase nem podia falar.
Sentaram-se os dois na trincheira a conversar.
-Passo a vida a correr de um lado para o outro sem descansar - disse o pensamento. Nem pensas o que eu já andei hoje, com toda a gente a pensar em mim ao mesmo tempo! Parece que as pessoas não têm mais nada em que pensar!
-Vou pôr-lhe um nome -pensou o Regedor. O nome que eu lhe vou por é: Mosca.
Mas depois, pensou antes: é melhor não lhe dizer nada, porque ele está aborrecido. Não deve ser bonito pôr o nome às pessoas quando estão aborrecidas.
-Porque é que as pessoas não se juntam todas para pensarem em ti? Já não te cansavas a andar de um lado para o outro, desculpa, de uma pessoa para a outra…
-Grande ideia, disse o pensamento todo contente. Como é que ainda não tinha pensado nisso?
-Não se pode pensar em tudo, disse o Regedor.
E desde esse dia, todas as pessoas se começaram a juntar, juntando “ Casa” e “Mosca”.
E como já eram muitos os amigos, o Regedor pensou fazer um Blog a que deu o nome de: A Casa da Mosca. E o pensamento passou a viajar pela NET, que é muito menos cansativo.
Com base na obra de A.Carol,
Alice no País das Maravilhas e Do Outro Lado do Espelho
já não é a primeira vez que as dizes!
Percebi bem o comentário,não disse baboseira nenhuma.
Mas já que insistes nas baboseiras, explica-te melhor....
Temos apreciado este debate, cuja conclusão foi a de que eram Baboseiras.
Nada mais certo, se não vejamos:”Baboseira” é um Disparate e, Disparate é um Desvario. Acontece que Desvario é um Delírio, ou Exaltação e, toda a exaltação é Entusiasmo.
Assistimos, deste modo, a uma tertúlia entusiasmada entre o “Grito-De-Quem-Trabalha” e o “Prega-e-Foge”.
Se, como diz Aristóteles, o trabalho aperfeiçoa a obra, também há que fugir dele, quando em demasia.
Quem não trabuca não manduca, mas o homem que foge é, garantidamente, para voltar com mais energia.
Dá muito trabalho fugir ao trabalho, mas ninguém foge de si mesmo.
Às vezes um grito (ou um soco na mesa) é melhor do que uma grande tese e, por isso não basta fugir, é necessário fugir-se para o lado mais conveniente.
O melhor remédio para o aborrecimento não é a fuga, mas sim o trabalho. Nada fazer é uma ocupação perigosa e pregar-e-fugir é, por vezes, um acto de sensatez.
Um abraço para os dois e, um bom combate.
Grande abraço.
Um bem haja a todos
inspirações do Chá.
A Casa da Mosca...de certo modo um soco na mesa do pensamento.
Diálogo entre dois ribeiragrandenses, hoje no café Flor. ( e eu como testemunha)
Diz um: por que raio não há a Feira dos Tambores, este ano?
Diz o erudito: Não é Feira dos Tambores, é a Feira Quinhentista.
Sabes, há dois anos a Ribeira Grande fez quinhentos anos, e daí a festa.
O ano passado repetiram a festa para quem não a tinha visto.
Por isso, e, como não a viu quem não quis, o senhor Presidente decidiu que não havia mais.
Digam-me, pergunto eu, se isto não é uma delícia?
E não será a Câmara a fazer crer, que a Ribeira Grande existia na Idade Média?
A Ribeira Grande não existia na Idade Média, mas os seus responsáveis, hoje, são medievos.
Este erudito ( que se encontrava no Café Flor) tem razão. Se uma Câmara comemora o Quinhentismo é porque nessa altura éramos gente.
Para a plebe “ignorante”, podemos associar a ignorância da gente Nobre, que não vai ao café Flor.
Ao menos salvem-se as roupas, para exibir nas comemorações da invasão de Vila Franca à Ribeira Grande.
Esta sim, podemos e devemos celebrar.
A letra que conheço do Hino da Maria da Fonte, e que foi popularizada pelo Vitorino, não inclui esta passagem.
Aqui vai:
"O Jornal
Editorial de 8 de Janeiro de 2008
Ladeira da Velha liberal
Ladeira da Velha é o nome de um lugar na freguesia do Porto Formoso, concelho da Ribeira Grande, na ilha de São Miguel, e que está ligado ao encontro histórico havido entre as forças liberais e miguelistas em Agosto de 1831.
Esta Batalha da Ladeira da Velha ficou assinalada no Hino da Maria da Fonte, onde a certa altura diz:
"Nobre povo açoriano, que as cadeias já quebraste. Foi na Ladeira da Velha que a liberdades alcançaste." (…)
As tropas liberais, com um pescador de Rabo de Peixe a bordo (Francisco Andrade), por conhecer bem a costa Norte da Ilha, desembarcaram na Achadinha, no dia 1 de Agosto de 1831, para conquistar, em nome de D. Pedro IV a Ilha de São Miguel, que se encontrava em poder dos partidários do rei D. Miguel, o absolutista.
A Batalha ocorreu no dia 3 de Agosto daquele ano e, como já referimos, saíram vencedores os liberais. (…)"
Provavelmente a escolha da Costa Norte da Ilha e do pequeno porto da Achadinha se tenha devido ao facto de ser um local de desembarque pouco espectável. Dando oportunidade ás tropas desembarcadas de se organizarem, antes de serem detectadas pelos Absolutistas que defendiam a ilha.
Dali marcharam para oeste, tendo vencido as tropas fiéis a Dom Miguel na Ladeira da Velha, uma batalha que abriria caminho a uma vitória final de Dom Pedro e dos ideais Liberais.
Na época a defesa da costa norte era feita por três fortificações, o Forte da Sr.ª da Estrela na Ribeira Grande, sobranceiro á Poças e actualmente transformado em miradouro (Rua do Castelo), o Forte do Espírito na Maia do qual apenas restam vestígios e o Forte da Sr.ª da Graça, no Porto Formoso.
“Em 1820, o forte da Senhora da Graça foi reconstruído e artilhado com 4 bocas de fogo.
Por ocasião do desembarque das tropas liberais na Achadinha, 1831, o forte foi abandonado pela guarnição Miguelista, depois de encravada a artilharia.
Em 1846 ainda era considerado como uma boa fortificação, tendo-se arruinado, até que em 1909 apenas existiam ruínas de pouco valor”.
O mesmo se deveria aplicar nos Açores se tivermos em conta o aumento daqueles que vivem do chamado Rendimento Mínimo.
Se a suspensão da Feira Quinhentista pela Câmara da Ribeira Grande teve por objectivo os princípios enumerados pelo referido bispo, está de parabéns o dr. Ricardo Silva.
Existir uma/a futura bandeira do Porto Formoso hasteada no cimo da minha consciência, é para mim como ir ao cemitério fazer uma visita a alguém que só existe na recordação.
Com tudo isto ou com isto tudo, parece-me que a freguesia do Porto Formoso começa a ficar fora de contexto, no que diz respeito à sua essência. O Porto Formoso ao longo dos meus anos de consciência, foi-me sempre especial pelo facto de eu o achar mais bonito do que os das outras freguesias, Independentemente de haver multibancos, farmácias, bombeiros, etc, nessas mesmas freguesias. Hoje, já existe um multibanco e sobretudo existe a crença de que com paciência e vontade tudo se consegue, porém, infelizmente, não há crença, paciência nem vontade para aceitar que para uma freguesia evoluir socialmente seja necessário "amputar-lhe " a parte mais importante da sua identidade fisica.
Um abraço.
Dentro de água e nas redondezas.
Será pela falta de água que deveria correr nos duches que faltam?