Matança do porco
(Da esquerda para a direita: Mestre António Sapateiro, Tio Manuel Antão, Carlinhos Teixeira, Tio Manelinho da Ponte, Tio Manuel Claudino - matador de serviço, Mestre Artur Ribeirinha, Manuel Percianinho, Tio João Bloto, José da Ponte Raposo) - Matança tradicional por volta do ano de 1973 O dia da matança do porco era um dia especial. Começava cedo e acabava muito tarde. Trazer o porco para o "banco" era uma aventura, depois de bem seguro surgia a facada e o sangue jorrava para o alguidar. Havia uma mão cheia de rituais nesse dia. O que mais gostava era o ritual das "sopas". Depois de os homens terem feito o seu trabalho, ao toque dos "calzinhos", são convidados a irem para a mesa comer a tradicional sopa de cozido. Couves, batata, batata doce, repolho, feijão, cenoura, carne de galinha, carne de vaca, toucinho, chouriço, morcela, pão... os pratos ficam a deitar fumo e os copos cheios de vinho de cheiro. Todos contavam histórias de outras matanças, história...