Imagem digna do filme "O padrinho" ou da série "Os sopranos", mas que retrata o estilo de vida de alguns emigrantes do Porto Formoso em plenos anos 70.
Integrado num País e numa Região de Emigrantes o Porto Formoso não foge á regra. Basta uma ligeira análise aos dados populacionais colocados no Blog pelo Cavalete para perceber que a Emigração, foi a partir dos anos sessenta a responsável por uma diminuição substancial, do número de habitantes do Porto Formoso.
A procura de melhores condições de vida, a guerra colonial e provavelmente o espírito de aventura, levaram muita das nossas gentes a rumar aos Estados Unidos e Canada. Nestes países de destino, á custa de trabalho árduo, recomeçaram uma nova vida e educaram os seus filhos. Com as suas remessas ajudaram os familiares, mas acima de tudo deixaram espaço e oportunidades para os que aqui ficaram.
Actualmente a Emigração é nula, pelo contrário somos um País e uma Região apetecível. E são muitos os Imigrantes do Brasil e de países da antiga União Soviética que aqui buscam trabalho e melhores condições de vida.
Este Post é muito pertinente porque se nos recorda o passado recente, também apela á tolerância, para com o momento actual.
Quando perguntamos aos emigrantes que nos visitam o que e que eles acham do Porto Formoso, normalmente as opinioes sao unanimes: "Esta terra esta muito melhor", "Voces ja tem tudo ca", "Ja estao como na america...", "Ja nao precisamos de mandar roupa e chinchelarias nas barricas"...
Pois e, nao ha duvida que o Porto Formoso, e os Acores no seu todo, estao muito melhor. Mas eles tambem ficam surpreendidos com o elevado custo de vida dos Acores, o qual se faz sentir mais em freguesias rurais, onde os rendimentos das familias sao menores.
Ficam surpreendidos com o facto das despesas mensais com alimentacao, roupa, electricidade e pouco mais consumirem mais de 50% dos ordenados. Se somarmos as despesas com algum credito a habitacao e pessoal, entao ja pouco resta do ordenado. E para quem nao pode passar sem os cigarros e uma cervejas, quando se vai a meio do mes ja se entra em deficit.
Pois e, o Porto Formoso esta melhor mas ainda existem muitas familias que nao podem ter casa propria sem apoio do Governo (caso do Bairro da Ponte), que nao podem ter carro novo, que nao pode tirar ferias fora da ilha, etc...
Ainda ha quem tenha que ir trabalhar ums meses ou anos para outras ilhas, para o continente o Bermudas para "endireitar" a vida.
Em suma, a emigracao permanente do Porto Formoso e praticamente irrelevante, mas a maioria das suas familias nao vive como a maioria dos filhos e netos dos nossos emigrantes.
Aqui evidencio o poema que o blogger Gnusson deixou num dos posts que esta quase a sair da pagina principal.
" Perpendicular
Foi nesse jeito que cresci, Trazendo para mim e por mim, Interstícios em vácuos indecifráveis. Foi assim desse jeito que cresci, Na espreita inconsciente de mim próprio, Recusando na iminência razões simuladas... Foi assim que fui crescendo.
Nos frios que as manhãs ditam, Renasceu sempre a mesma ideia; Quase congelada nos subúrbios da mente, Recebeu, da luz do dia, a transparência, A claridade pura de quem cresceu... Perpendicular à dignidade e à essência
Sempre a crescer... Um bocadinho por fora, o resto por dentro O que fora congelado agora me emudece Como um tesouro escondido numa sinopse Que se vai descobrindo na história De um ser humano que só quer viver.
Já foram frases a voz que ainda soa Outras vozes só me servem de palavras Sintomáticas como um pele lívida Encostada à periferia de uma ferida
Há vezes que cresço à toa Às vezes sei que não estou crescendo Há momentos que ás vezes Fazem-me dar por mim desaparecendo
São somente vezes que sem conta, Me dão a conhecer aquilo que não sei, Partes de alguém que aparece, Como um risco feito por uma caneta sem ponta, Que se vai vendo enquanto cresce, Nesse mundo rabiscado de sonhos, Símbolos, sons, imagens, perpendiculares a tudo.
O José Garoupa, aqui recordado pelo Bloger Raposo, na verdade foi uma figura carismática do Porto Formoso. Numa fase final da vida regressou ao Porto e com muita dedicação, foi transformando uma mata vulgar num belíssimo Jardim, a “Vila Garoupa”. No bem cuidado “farm” os inhames, pereiros e castanheiros coabitavam com as hortênsias, azáleas e maracujás. Um encanto para quem ali passava.
Com a generosidade e a tolerância, próprias daquelas pessoas que já “viveram muito”, o Senhor José Garoupa sabia receber os muitos que ali passavam. Nas patuscadas nunca faltava, um bom vinho de cheiro e os melhores petiscos. Recordo-me de no final de alguns repastos, que tive o prazer de participar, haver discursos de circunstância inspirados por Baco e pela beleza do convívio.
No entanto o mais comovente era o içar da bandeira, que marcava o início das cerimónias. Da bandeira não recordo a cor nem a frase, nela escrita, em Inglês e que não tinha tradução á letra. Porém do significado ou a ideia contida na frase, jamais me irei esquecer “AGENTE AINDA SE IMPORTA”.
Esta bandeira na minha opinião, também reflecte o espírito de todos aqueles que participam, na Casa da Mosca.
Quero aqui enaltecer os muitos bloggers que com os seus comentários enriquecem muito mais o blog do que eu com os posts que coloco. Realço em especial blogger jagpacheco pelo facto de ter o dom de reavivar episódios únicos da nossa memória colectiva.
Lembro-me muito pouco do Sr. José Garoupa, mas ele tem um lugar guardado na minha memória. Lembro-me de ser muito pequeno e de passar de camioneta na ponte em frente à sua "Vila Garoupa" e ver uma bandeira hasteada, a quinta toda tratada, com recantos de flores, árvores e nenhuma erva daninha para amostra. Aquilo parecia-me um presépio encantado. Passava lá e ficava a pensar como seria viver ali e quem seria aquele homem que se dava ao trabalho de cuidar daquilo tudo. Lembro-me de ver carros lá fora e muita gente com aspecto feliz à volta de uma mesa numa mini-esplanada. Lembro-me de ver o Sr. José Garoupa no Porto Formoso e perceber logo que era uma pessoa diferente, uma das pessoas mais castiças do Porto Formoso. Têm falecido as pessoas mais castiças do Porto Formoso. Já não restam muitos. Agora o conjunto das pessoas parecem uma massa de gente toda igual.
Mesmo sem me lembrar de quase nada da bandeira, imagino que o içar da bandeira era um momento único, celebrado em conjunto e que deveria significar muito para o Sr. Garoupa. "Cá Estou, ainda resisto!", "viva a amizade, viva o Porto Formoso"...
Uma vez que a Casa do Povo não tem qualquer actividade no campo desportivo, a Junta de Freguesia acaba de criar uma equipa de futebol salão. Como a época já vai adiantada a Junta de Freguesia conta inscrever esta equipa nas provas a disputar na próxima épocoa.
Felizmente AINDA HÁ GENTE QUE SE IMPORTA, mas, infelizmente pouca.
O Círculo Universitário do Porto acolhe, entre 17 e 19 de Março, o 1º Congresso Nacional do Chá e a Expo Chá 2006, nos quais o chá açoriano será tema de debate.
Neste evento, em torno da temática do chá, estarão presentes personalidades como Jaime Gama, Presidente da Assembleia da República; Carlos César, Presidente do Governo da Região Autónoma dos Açores; e Rui Rio, presidente da Câmara Municipal do Porto. Serão abordados os aspectos alimentares, nutricionais, históricos, económicos, literários e sociais do chá, havendo um especial destaque para o dos Açores. Tendo esta Região um clima e um solo favoráveis à cultura da planta do chá (Camellia sinensis), um dos objectivos subjacentes ao congresso é o de atrair empresários agrícolas, nacionais ou estrangeiros, para o desafio de iniciarem novas plantações em qualquer uma das ilhas do arquipélago, assim como angariar mais consumidores para as duas plantações micaelenses existentes. No 1º Congresso Nacional do Chá, vários investigadores portugueses, franceses, alemães, japoneses e vietnamitas vão fazer intervenções no sentido de partilharem os seus conhecimentos sobre o chá com académicos, empresários e o público em geral. A Expo Chá 2006 conta com a presença de numerosos expositores, desde os únicos produtores da Europa, sedeados nos Açores (Chá Gorreana e Chá Porto Formoso) aos mais importantes importadores e distribuidores europeus
A não perder daqui a pouco, na RTPA, um programa onde se vai debater o cultura de chã no Porto Formoso. Às 21h30, hora dos Açores. Pode também acompanhar via internet em http://www.acores.net/rtp/online.php
O Grupo Folclórico do Porto Formoso promove “Noites de Verão”. Do dia 13 a 15 de Julho, nas sempre futuras instalações do Centro Multiusos do Porto Formoso, ou seja, no local do antigo e saudoso Salão. Dia 13 de Julho, 21h00 SNACK GIRLS Dia 14 de Julho, 21h00 ENFINTUNA – Tuna Académica da Escola de Enfermagem Dia 15 de Julho, 21h00 Norberto (Viola da terra) Rogério Janeiro (Violão) José Janeiro (Acordeão) António José Vidinha (Viola da terra) Apoios: Câmara Municipal da Ribeira Grande; Comissão da Igreja de N.ª Sr.ª da Graça; António Luís (som e iluminação) e Grupos Participantes.
Este é um festival particular, a música não é para as "massas", mas value muito a pena. Começa a noite no Amaral com um jantar. Casa completamente cheia, sem um único lugar vazio. Percebe-se que em finais de setembro, depois de um dia sombrio esta gente não veio da praia: estavam ali a jantar para ir ao festival Azores Burning Summer. Disseram-me que Maré Cheia e Cantinho do Cais também estiveram a abarrotar. Segue-se o festival pela noite dentro. Deste destaco o exelente ambiente e organização. Ficam aqui dois belos registos um do palco e outro da queima da "torre da derrota" já no final. Que o próximo não seja 13 anos depois, mas sim já para o ano!
Há algum tempo soube que uns homens andavam a limpar o caminho de acesso aos banhos da Ladeira da Velha e que este faria parte da rede de trilhos do concelho da Ribeira Grande. Ora aí estava uma boa iniciativa. Creio que a ideia de fazer um trilho na Ladeira da Velha foi lançada aqui, em 2006, pelos bloggers d´A Casa da Mosca quando num post se lançou a questão de onde se haveriam de criar trilho na zona do Porto Formoso. ver: Trilhos pedestres no Porto Formoso, onde? Trilho limpo e bem, surge no dia 3 de Janeiro de 2012 na capa do jornal Açoriano Oriental a notícia, em grande destaque, que iria ser criado o referido trilho. De facto, a ideia é óptima. Eu próprio tenho por hábito lá ir nem que seja uma vez por ano. Um pouco de exercício, história, aventura, banho (aquela água é maravilhosa), boa vista sobre a costa norte, o cheiro a mar, fazem deste trilho uma pequena preciosidade. Mas não é que ao saber do que se estava a passar o proprietário do terreno por onde passa o tr
Comentários
Mas que lindo "fatinho" tem aquele ilustre senhor do meio. Esta luzindo!
Vamos la ver se este post serve de incentivo a mais comentarios dos nossos emigrantes.
Integrado num País e numa Região de Emigrantes o Porto Formoso não foge á regra. Basta uma ligeira análise aos dados populacionais colocados no Blog pelo Cavalete para perceber que a Emigração, foi a partir dos anos sessenta a responsável por uma diminuição substancial, do número de habitantes do Porto Formoso.
A procura de melhores condições de vida, a guerra colonial e provavelmente o espírito de aventura, levaram muita das nossas gentes a rumar aos Estados Unidos e Canada.
Nestes países de destino, á custa de trabalho árduo, recomeçaram uma nova vida e educaram os seus filhos. Com as suas remessas ajudaram os familiares, mas acima de tudo deixaram espaço e oportunidades para os que aqui ficaram.
Actualmente a Emigração é nula, pelo contrário somos um País e uma Região apetecível. E são muitos os Imigrantes do Brasil e de países da antiga União Soviética que aqui buscam trabalho e melhores condições de vida.
Este Post é muito pertinente porque se nos recorda o passado recente, também apela á tolerância, para com o momento actual.
Saudações Formosas
JAGPacheco
Pois e, nao ha duvida que o Porto Formoso, e os Acores no seu todo, estao muito melhor. Mas eles tambem ficam surpreendidos com o elevado custo de vida dos Acores, o qual se faz sentir mais em freguesias rurais, onde os rendimentos das familias sao menores.
Ficam surpreendidos com o facto das despesas mensais com alimentacao, roupa, electricidade e pouco mais consumirem mais de 50% dos ordenados. Se somarmos as despesas com algum credito a habitacao e pessoal, entao ja pouco resta do ordenado. E para quem nao pode passar sem os cigarros e uma cervejas, quando se vai a meio do mes ja se entra em deficit.
Pois e, o Porto Formoso esta melhor mas ainda existem muitas familias que nao podem ter casa propria sem apoio do Governo (caso do Bairro da Ponte), que nao podem ter carro novo, que nao pode tirar ferias fora da ilha, etc...
Ainda ha quem tenha que ir trabalhar ums meses ou anos para outras ilhas, para o continente o Bermudas para "endireitar" a vida.
Em suma, a emigracao permanente do Porto Formoso e praticamente irrelevante, mas a maioria das suas familias nao vive como a maioria dos filhos e netos dos nossos emigrantes.
É a frente da Casa do sr. José Garupa - indivíduo com o laço - em Toronto.
Ao lado estão os dois filhos, um dos quais chegou a viver no Porto Formoso
Era uma figura muito conhecida na freguesia, residindo no Outeiro.
Ficou conhecido pelas grandes petiscadas que tinham lugar na sua Quinta à saída do Porto Formoso, junto à ántiga fábrica da espadana.
Os manjares eram acompanhados de bom vinho e aguardentes caseiras.
Aquele Quinta era um autêntico regalo para a vista, na altura em que o sr. Garoupa era vivo.
"
Perpendicular
Foi nesse jeito que cresci,
Trazendo para mim e por mim,
Interstícios em vácuos indecifráveis.
Foi assim desse jeito que cresci,
Na espreita inconsciente de mim próprio,
Recusando na iminência razões simuladas...
Foi assim que fui crescendo.
Nos frios que as manhãs ditam,
Renasceu sempre a mesma ideia;
Quase congelada nos subúrbios da mente,
Recebeu, da luz do dia, a transparência,
A claridade pura de quem cresceu...
Perpendicular à dignidade e à essência
Sempre a crescer...
Um bocadinho por fora, o resto por dentro
O que fora congelado agora me emudece
Como um tesouro escondido numa sinopse
Que se vai descobrindo na história
De um ser humano que só quer viver.
Já foram frases a voz que ainda soa
Outras vozes só me servem de palavras
Sintomáticas como um pele lívida
Encostada à periferia de uma ferida
Há vezes que cresço à toa
Às vezes sei que não estou crescendo
Há momentos que ás vezes
Fazem-me dar por mim desaparecendo
São somente vezes que sem conta,
Me dão a conhecer aquilo que não sei,
Partes de alguém que aparece,
Como um risco feito por uma caneta sem ponta,
Que se vai vendo enquanto cresce,
Nesse mundo rabiscado de sonhos,
Símbolos, sons, imagens, perpendiculares a tudo.
José António Braga Furtado.
21/2/06 16:16"
O José Garoupa, aqui recordado pelo Bloger Raposo, na verdade foi uma figura carismática do Porto Formoso.
Numa fase final da vida regressou ao Porto e com muita dedicação, foi transformando uma mata vulgar num belíssimo Jardim, a “Vila Garoupa”.
No bem cuidado “farm” os inhames, pereiros e castanheiros coabitavam com as hortênsias, azáleas e maracujás. Um encanto para quem ali passava.
Com a generosidade e a tolerância, próprias daquelas pessoas que já “viveram muito”, o Senhor José Garoupa sabia receber os muitos que ali passavam. Nas patuscadas nunca faltava, um bom vinho de cheiro e os melhores petiscos. Recordo-me de no final de alguns repastos, que tive o prazer de participar, haver discursos de circunstância inspirados por Baco e pela beleza do convívio.
No entanto o mais comovente era o içar da bandeira, que marcava o início das cerimónias.
Da bandeira não recordo a cor nem a frase, nela escrita, em Inglês e que não tinha tradução á letra.
Porém do significado ou a ideia contida na frase, jamais me irei esquecer “AGENTE AINDA SE IMPORTA”.
Esta bandeira na minha opinião, também reflecte o espírito de todos aqueles que participam, na Casa da Mosca.
Agente ainda se interessa!
Lembro-me muito pouco do Sr. José Garoupa, mas ele tem um lugar guardado na minha memória.
Lembro-me de ser muito pequeno e de passar de camioneta na ponte em frente à sua "Vila Garoupa" e ver uma bandeira hasteada, a quinta toda tratada, com recantos de flores, árvores e nenhuma erva daninha para amostra. Aquilo parecia-me um presépio encantado. Passava lá e ficava a pensar como seria viver ali e quem seria aquele homem que se dava ao trabalho de cuidar daquilo tudo.
Lembro-me de ver carros lá fora e muita gente com aspecto feliz à volta de uma mesa numa mini-esplanada.
Lembro-me de ver o Sr. José Garoupa no Porto Formoso e perceber logo que era uma pessoa diferente, uma das pessoas mais castiças do Porto Formoso. Têm falecido as pessoas mais castiças do Porto Formoso. Já não restam muitos. Agora o conjunto das pessoas parecem uma massa de gente toda igual.
Mesmo sem me lembrar de quase nada da bandeira, imagino que o içar da bandeira era um momento único, celebrado em conjunto e que deveria significar muito para o Sr. Garoupa. "Cá Estou, ainda resisto!", "viva a amizade, viva o Porto Formoso"...
...e tudo se resume em... AGENTE AINDA SE IMPORTA
Como a época já vai adiantada a Junta de Freguesia conta inscrever esta equipa nas provas a disputar na próxima épocoa.
Felizmente AINDA HÁ GENTE QUE SE IMPORTA, mas, infelizmente pouca.
Um individuo agrediu a PSP, na última Quinta-Feira, no Porto Formoso, segundo relata a imprensa do fim de semana.
Grande estilo tinha o senhor Garoupa.
Um abraço para os nosso emigrantes.
Adeus
ps. a polícia da Maia são uma corja de incompetentes mas não é preciso bater neles.
Chá dos Açores PRESENTE em congresso
O Círculo Universitário do Porto acolhe, entre 17 e 19 de Março, o 1º Congresso Nacional do Chá e a Expo Chá 2006, nos quais o chá açoriano será tema de debate.
Neste evento, em torno da temática do chá, estarão presentes personalidades como Jaime Gama, Presidente da Assembleia da República; Carlos César, Presidente do Governo da Região Autónoma dos Açores; e Rui Rio, presidente da Câmara Municipal do Porto. Serão abordados os aspectos alimentares, nutricionais, históricos, económicos, literários e sociais do chá, havendo um especial destaque para o dos Açores.
Tendo esta Região um clima e um solo favoráveis à cultura da planta do chá (Camellia sinensis), um dos objectivos subjacentes ao congresso é o de atrair empresários agrícolas, nacionais ou estrangeiros, para o desafio de iniciarem novas plantações em qualquer uma das ilhas do arquipélago, assim como angariar mais consumidores para as duas plantações micaelenses existentes.
No 1º Congresso Nacional do Chá, vários investigadores portugueses, franceses, alemães, japoneses e vietnamitas vão fazer intervenções no sentido de partilharem os seus conhecimentos sobre o chá com académicos, empresários e o público em geral. A Expo Chá 2006 conta com a presença de numerosos expositores, desde os únicos produtores da Europa, sedeados nos Açores (Chá Gorreana e Chá Porto Formoso) aos mais importantes importadores e distribuidores europeus
Ele que não se esqueça que foi nestas freguesias que ele ganhou as eleições. Daqui a 4 anos há votos outra vez...
O problema do Porto Formoso é a educação de algumas pessoas que parecem que vivem nas favelas de Rabo de Peixe.