One day @ Porto Formoso
Dia de greve, escola fechada.
Pouca gente nas ruas. Uns mirones na trincheira observam a obra da Ribeira do Lugar que caminha com sofreguidão para a sua longínqua conclusão.
Na hora do meio dia aparecem mais uns gatos-pingados na rua, desaparecem pouco depois com o início da tarde. Os cafés estão vazios. Aparece um ou outro desempregado ou idoso.
Chega a noitinha. Ouvem-se mais carros a passar na rua, parece que regressam do trabalho. Não fizeram greve. As ruas continuam vazias de gente. Agora aparecem mais uns poucos no café e no lugar que dá nome a esta casa: o barracão.
As fontes públicas estão pintadas de novo e há umas marcas amarelas pintadas no chão em frente ao Amaral. São estas as novidades. Quem quer mais novidades que procure noutro lugar.
Já é noite e se nada de anormal aconteceu até agora, daqui em diante vai ser mais difícil de acontecer. O movimento de carros acalmou na rua. Fiz almoço e jantar, mas não vejo novelas: o que poderei fazer à noite? Abro a porta de casa e não vejo vivalma.
Que descanso, que saudades destes dias! Conseguiria viver assim todos os dias?
Pouca gente nas ruas. Uns mirones na trincheira observam a obra da Ribeira do Lugar que caminha com sofreguidão para a sua longínqua conclusão.
Na hora do meio dia aparecem mais uns gatos-pingados na rua, desaparecem pouco depois com o início da tarde. Os cafés estão vazios. Aparece um ou outro desempregado ou idoso.
Chega a noitinha. Ouvem-se mais carros a passar na rua, parece que regressam do trabalho. Não fizeram greve. As ruas continuam vazias de gente. Agora aparecem mais uns poucos no café e no lugar que dá nome a esta casa: o barracão.
As fontes públicas estão pintadas de novo e há umas marcas amarelas pintadas no chão em frente ao Amaral. São estas as novidades. Quem quer mais novidades que procure noutro lugar.
Já é noite e se nada de anormal aconteceu até agora, daqui em diante vai ser mais difícil de acontecer. O movimento de carros acalmou na rua. Fiz almoço e jantar, mas não vejo novelas: o que poderei fazer à noite? Abro a porta de casa e não vejo vivalma.
Que descanso, que saudades destes dias! Conseguiria viver assim todos os dias?
Comentários
Ainda bem que para muitos haja muita coisa além da política.
Cumprimentos
:)
1 – Está afixado na Junta de Freguesia uma sentença aplicada a um cidadão do Porto Formoso, resultante de violência doméstica. É o bom ensinamento de uma mulher que teve a coragem de fazer queixa do ex-marido junto das entidades competentes. Que sirva de exemplo.
2 – É pena não se arborizar o terreno do lado esquerdo na zona de acesso ao porto de barcos.
3 – A degradação dos candeeiros do jardim da Ribeira do Lugar é tal que não devem resistir a mais este Inverno.
4 – É estranho que ninguém do Porto Formoso tenha participado no colóquio organizado pela Câmara da Ribeira Grande sobre o panorama autárquico resultante da troika.
5 – A crise está à vista de todos. Só uma empresa regional, em pouco mais de quatro semanas, já colocou no desemprego mais de uma centena de pessoas. O Porto Formoso não passa ao lado deste período negro que está a crescer cada vez mais no país.
6 – A época em que vivemos exige de todos nós uma nova atitude para sabermos enfrentar o futuro, sob pena de sermos levados pela crise.
Um rebuçado de poejo para quem adivinhar quem foi o cidadão do Porto Formoso que esteve lá presente.
Mas S. Brás estava em peso...
Um rebuçado de poejo para quem adivinhar quem foi o cidadão do Porto Formoso que pareticipou nesse colóquio.
Ainda hoje me falaram desse triste episódio.
- Alguém me explica o que faz uma sentença na janela da Junta de Freguesia? Isto é mesmo verdade?
- Não sei se repararam mas a cidade de Ponta Delgada anda porca que mete medo. E a Ribeira Grande também.
- Em Ponta Delgada, o ano passado, as luzes públicas de Natal foram acesas no início de Novembro, este ano apenas as há em frente à câmara. E que tal se colocassem menos lâmpadas, mas em várias ruas e só as acendessem no dia das montas? Os políticos em Portugal são mesmo muitos maus ou então sofrem de doença bipolar.
- Não consigo publicar um dos comentários que me enviaram. Não sei o que se passa. Podem enviar de novo para tentar.
- O ministro que se orgulhava de ir de Vespa para o trabalho (foi inclusivé tomar posse de vespa) 5 meses depois vai Audi A7 de 90 mil euros numa altura destas. Esse quase que me enganava, mas é apenais mais um FDP a querer lixar o povo.
Cumprimentos