Dose tripla
Num regresso tardio à escrita, cabe, no mínimo, ao anfitrião desta casa saciar a fome de posts dos caríssimos leitores.
Para isso, nada melhor que uns manjares típicos da nossa terra.
Para isso, nada melhor que uns manjares típicos da nossa terra.
Que me desculpem se causo água na boca, desejo ou outras sensações…é que poucas são as freguesias dos Açores que apresentam uma gastronomia de tanta qualidade e diversidade quanto a do Porto Formoso. Produtos cultivados na terra ali ao de cima da canada ou chegados do mar agora mesmo.
O Porto Formoso consegue conciliar a qualidade dos seus produtos com a diversidade: a nossa gastronomia apresenta produtos frescos e de qualidade, quer da terra, quer do mar.
E que dizer da qualidade das nossas cozinheiras (os)? Apresentam pratos feitos com tempo e dedicação. Apurados. Não são poucas as iguarias que se começam a cozinhar às 9h da manhã para estarem prontas para o almoço!
Mais cedo ou mais tarde terá de ser feita justiça e publicado um livro com receitas típicas do Porto Formoso.
Viajemos então por entre as comidas de tacho. Venha um arroz de lapas, um cabrito guisado e um magnífico polvo guisado. Que sabor!
ps. mais posts sobre pratos típicos virão a lume. se algum blogger quiser compartilhar as suas criações o email está aberto 24h por dia.
O Porto Formoso consegue conciliar a qualidade dos seus produtos com a diversidade: a nossa gastronomia apresenta produtos frescos e de qualidade, quer da terra, quer do mar.
E que dizer da qualidade das nossas cozinheiras (os)? Apresentam pratos feitos com tempo e dedicação. Apurados. Não são poucas as iguarias que se começam a cozinhar às 9h da manhã para estarem prontas para o almoço!
Mais cedo ou mais tarde terá de ser feita justiça e publicado um livro com receitas típicas do Porto Formoso.
Viajemos então por entre as comidas de tacho. Venha um arroz de lapas, um cabrito guisado e um magnífico polvo guisado. Que sabor!
ps. mais posts sobre pratos típicos virão a lume. se algum blogger quiser compartilhar as suas criações o email está aberto 24h por dia.
Comentários
Falta nas fotografias o prato de chicharros com inhame e uma pimenta.
Se o padre é o mesmo nas duas paróquias porque é que não vem dinheiro da Câmara para acabar o eterno multiusos do Porto Formoso?
Bons Pratos, já que é do Porto Formoso, podia o nosso Regedor, pedir a receita, para que ninguém ponha "levedura" assim era uma mais valia, para a nossa cozinha doméstica. Não é que eu aprecio, muito os dois primeiros pratos, mas o do "Polvo" há vou longe por ele, se tive-se a receita, podia comparar, com muitos bons pratos, que ao logo da vida tenho saboreado. Mas mesmo sem a receita penso e confio na cozinheira, espero ser muito bom.
Ora agora a nossa Rosalina devia enviar a receita para uma boa sobremesa, já que é dose tripla, terá que ser coisa que faça digerir bem estes bons pratos, que parecem estar à mão, prontos para dar uma garfada, junto com um bom vinho, nosso de cheiro. Melhor mesmo é não pensar nisto, e vamos ao nosso jantar, que por sinal, também não é mau.
Força ai Rosalina. Agora o nosso Regedor, vai-te desafiar!.........
O polvo para se fazer bem não é muito fácil e o cabrito tem os seus truques na preparação. É preciso saber limpar o animal e costuma-se meter umas ervas nos temperos para tirar o gosto a cabrito.
Uma sugestão...o regedor devia colocar as fotos dos cabritos e mariscadas que o PSD prepara nas eleições para a junta para festejar as vitórias. Devem ser saborosos mas têm o sabor amargo da derrota.
Adeus
PSP suspeita que o cadáver, em adiantado estado de decomposição, seja do homem de 34 anos, envolvido num acidente de viação em São Brás, e desaparecido desde Fevereiro "Não explica qual a ribeira desta freguesia"
Transcrito pelo Silva, do Açoreano Oriental de hoje
Dos doces regionais, salientam-se as malassadas e a massa sovada, entre outras iguarias como os inhames ou as maçãs do Porto Formoso outrora apreciadas em toda a ilha de São Miguel.
Esta questão das receitas porém é relevante porque as nossas avós, que fazem estes pratos magníficos, não escrevem as receitas. Por isso, cada vez que morre uma excelente cozinheira leva consigo toda a sua sabedoria nas artes gastronómicas.
Sugiro às gerações mais novas que passem algum tempo ao lado da cozinheira e tirem notas acerca do cozinhado em questão para que as nossas tradições não fiquem irremediamvelmente perdidas.
Cumprimentos
Foi assim que eu me criei e muitos da minha geração. O nosso Ilustre Blogista JAGPacheco, grande parte da gastronomia aqui exposta quase oitenta por cento daquela altura não a chegou a saboriar, digo eu. Quanto aos pêros os de cá eram os melhores, já as maçãs não sei, mas ele melhor do que nós podia dizer qual era a variedade, que eu tinha interesse em a recuperar, desde que seja possível. E assim com a nossa gastronomia que por sinal era muito em parte pobre e boa, muita dela não será fácil de recuperar, que a pesar de não ser desejada mas deixa saudades.
Do Silva, sem as receitas da gastronomia, para a Casa da Mosca
De facto a gastronomia dos meios rurais micaelenses (anos cinquenta século XX) era muito pobre, assim como o nível de vida das populações. O mundo acabara de sair de duas guerras mundiais e estas ilhas isoladas, com recursos limitados e sobrepovoadas, iam sobrevivendo com aquilo que tinham á mão.
Já ouvi relatos de que na época se chegou a comer toca de feto. Isto ainda não provei, mas na Ribeira Chã já me deliciei com umas papas de “serpentina” feitas com farinha proveniente da toca desta planta infestante.
A lista apresentada pelo Bloguer Silva, tem muito valor como registo histórico, no entanto alguns pratos seriam pouco comerciais (para restaurante). As açordas funcionavam como pratos principais que eram complementados com pão e conduto. E chicharros salgados não fariam sentido com as preocupações actuais de alimentação saudável. A cozinha também se adapta aos tempos modernos.
Contudo o Silva avança aqui com um conceito muito moderno e interessante a cozinha tem de tirar partido da SAZONALIDADE dos produtos. Existe um movimento internacional o “slow food”que defende esta entre outras questões.
Felizmente alguns restaurantes já servem, na época própria, batata-doce, assada, cozida ou frita como acompanhamento.
Porque não servir a ervilha na sua época como prato principal, as ervilhas guisadas com vagem inteira, que referi e já provei, são uma delícia. E quem me dera ter conhecido o “molho de ervilhas já maduras” referidas pelo Silva. O ano passado no Porto Formoso houve apenas um agricultor que produziu ervilhas numa área superior, aquelas pequenas áreas que se cultivam nos quintais. Mas seria uma mais valia para todos promover gastronomicamente a ervilha, como produto típico do Porto Formoso.
Para finalizar se Silva o consultar no Blog “Peros do Porto Formoso” encontrará de certeza um comentário antigo sobre este emblemático fruto.
Posso acrescentar que os Serviços de Desenvolvimento Agrário têm um pomar na Achada das Furnas com mais de sessenta variedades de maçãs antigas desta ilha. Posso lhe apresentar o técnico responsável por esta área que certamente terá muito gosto em lhe ajudar ….
Sinceramente estas maçãs antigas são miúdas mas com uma grande fragrância e paladar e podem ter viabilidade em pequenos nichos de mercado.
No caso do pêro do Porto Formoso penso pessoalmente que deve pouco ao paladar e com a variedade de fruta existente hoje no mercado, teria bastante dificuldade em sobreviver.
Reza a lenda de que na Roma antiga, abundavam as capoeiras que dispersas por toda a cidade abasteciam a capital do império de ovos frescos e carne. No entanto o cantar dos galos pela madrugada era tão intenso que incomodava os patrícios, habituados a uma vida boémia e a dormir até tarde.
De facto, cedo, aquele povo engenhoso descobriu que castrando os galos, estes deixavam de cantar e obviamente de os incomodar. E para grande surpresa os galos castrados para além de um rápido crescimento, tinham uma carne mais tenra e suculenta.
Como os Romanos se expandiram até á península ibérica, trazendo os seus costumes, todos sabem. Que hoje em dia Freamunde é a capital portuguesa do Galo Capão sendo este um dos seus pratos mais típicos e apreciados, alguns devem saber.
E foi á quinhentos anos que os portugueses chegaram aos Açores com a sua gastronomia. Persistindo até hoje na ilha de são Miguel, no concelho do Nordeste, o Capão como prática e como prato e tradicional.
Graças à Câmara da Ribeira Grande o Porto Formoso é uma freguesia adiada no tempo, com a contemplação de toda a sua gente.
Valha-nos ao menos os petiscos dos nossos restaurantes e das nossas tasquinhas
Foi neste conteste, que me fez reportar todas aquelas açordas e outras iguarias, que de pouco hoje, vale, a não ser para além da saudade.
Quanto ás macieiras. em tempo oportuno, havemos de combinar, apesar de eu ter algumas variedades, que não sei se é a maçã que tinha-mos no Porto Formoso?.. Sei que tenho uma que é a maçã das Furnas, que por acaso está a produzir bem, no Porto Formoso.
Do Silva,com os melhores cumprimentos
Eu avisei que ele não quer saber do Porto Formoso para nada. Está-se a cagar para a Junta e para a freguesia.
O Presidente da Junta como está no ultimo mandado podia dizer "que se lixe" e mandar o Sr. Ricardo Silva apanhar pevides. Compreendo faz-se de tolo para apanhar alguma coisa.
O homem não gosta da praia, do mar destes petiscos nem dos moradores no Porto Formoso.
Toda agente vê pelo meu escrever neste blog que sou do PS mas o Sr. Ricardo Silva enganou-me só uma vez.
Como diz o a águia o Porto Formoso é uma freguesia adiada:
multiusos - ADIADO
casa do povo - ADIADA
PARQUE DE CAMPISMO - ADIADO
Os contribuintes podem recorrer às Juntas de Freguesia para enviar electronicamente a declaração de IRS e obter informações sobre o seu preenchimento, informou hoje, segunda-feira, fonte do ministério das Finanças.
Segundo um comunicado daquele ministério, hoje divulgado, o Governo renovou o protocolo de cooperação que tem como a Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) que permite às Juntas de Freguesia informar e apoiar os contribuintes no envio electrónico das declarações de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), relativas ao ano de 2009.
Nos termos daquele protocolo, as Juntas de Freguesia (aderentes) disponibilizam o equipamento informático necessário e ajudam os contribuintes no acesso ao site da Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) e na submissão das respectivas declarações electrónicas.
"Por cada declaração de rendimentos submetida através dos seus equipamentos informáticos, a Junta de Freguesia receberá uma compensação financeira", esclarece o ministério das Finanças.
Retirado do Jornal de Notícias
Provavelmente o “Chá” será uma das mais emblemáticas, mas aqui já foram abordados os “Peros do Porto Formoso”, as “Urtigas da Sr.ª da Graça ” e porque não a “Tabua”.
A tabua, também conhecida no Porto Formoso por espadana, tem o nome botânico de Phormium tenax. No entanto aparece muitas vezes referida na literatura, como linho-da-Nova-Zelândia, o que reflecte dois aspectos importantes, foi cultivada para produção de fibras que eram utilizadas em cordoaria e na confecção de tecidos grosseiros e tem origem na Nova Zelândia. A espadana é uma planta perene, herbácea com as folhas em forma de lâmina, longas e erectas chegando a atingir os três metros de altura.
Introduzida em S. Miguel no ano 1828, por Francisco Lopes Soeiro Amorim, só em 1880 a espadana acaba por revelar interesse industrial, pois data deste ano a vinda para esta ilha de uma máquina para a sua desfribração.
A indústria da espadana, desenvolveu-se a partir do início do século XX, com o aparecimento de um grande número de plantações e algumas fábricas. Tendo atingido grande importância económica nos anos 50, iniciou a sua crise com o desenvolvimento das fibras sintéticas.
Sobre a fábrica de desfibração de espadana do Porto Formoso pode afirmar-se que foi propriedade de Amâncio Machado Faria e Maia, estava localizada (ainda existem ruínas) junto ao entroncamento do Ramal com a Estrada Regional do Porto Formoso, utilizando água da Ribeira Limo. Laborou provavelmente do início dos anos 30 ao início dos anos 70.
Faz parte da memória colectiva do Porto Formoso, sendo inúmeros aqueles trabalhadores que iniciaram a sua vida laboral, naquela unidade industrial. Das plantações ainda sobram alguns exemplares de espadana pelos nossos taludes e barreiras. Os atilhos de tabua verde foram substituídos por outros de nylon existindo, no entanto, muito poucas vinhas, milho ou trigo para amarrar.
Restam algumas peças de artesanato como capachos e tapetes de espadana e sem dúvida uma planta de grande valor ornamental.
que causava.
Pois a agua que servia para lavar as fibras vinha de uma nascente, hoje, a que serve a nossa freguesia que depois de fazer o serviço era lançada na vala, que a transportava para aqueles moinhos, não sei se toda ela se era da nascente ou se mesmo da Ribeira do Limo.
Quanto às fabricas, havia que eu conheça, eram duas, esta aqui no Porto Formos e outra nas Furnas da Família D.ª Eduarda, que provavelmente acabou quase na mesma altura. Era ali que muito jovens iniciavam o seu primeiro emprego, logo após o sair da escola por volta dos doze anos.
Do Silva, para a Casa da Mosca
Logo o pequeno apontamento que aqui deixei poderá, sempre, ser corrigido complementado e melhorado. Neste sentido agradeço ao Bloger Silva, por aquilo que acrescentou em termos das vivências das lavadeiras. Deve-se reconhecer também que de facto a fábrica não “utilizava água da Ribeira do Limo” mas sim, precisamente da nascente, existente na margem Este da Ribeira do Limo, conhecida por “Laranjinha” e que hoje ligada a uma outra nascente, abastece o Porto Formoso.
Alias a referida levada, que levava a água a meia dúzia de moinhos, deverá ser muito mais antiga que a própria fábrica da espadana.
Carreiro da Costa no Esboço Histórico dos Açores, afirmava: “Em 1930 existiam, só em S. Miguel, sete fábricas de desfibração de espadana cujo produto final durante a última grande guerra, e mesmo depois, atingiria cifras interessantes.”
Sem referência a datas também já vi relatado a existência de uma fábrica na Rua dos Condes da Ribeira Grande exactamente onde hoje é a fábrica de licor. Além de outras, nomeadamente a do Porto Formoso (Família Faria e Maia), nas Furnas (João Luís Pacheco da Câmara), na Povoação (Visconde Botelho), e em Água d'Alto no Pico da Praia.
Foi certamente no passado uma planta importante, com algum interesse económico para S. Miguel. E hoje folgamos em vê-la nos jardins desta ilha, com uma função não menos nobre a de ornamentar e deliciar, os olhos de que as aprecia.
Num site dos Açores, encontram-se transcrições do aproveitamento desta planta, que teria sido introduzida em Portugal, em 1789, pelo Abade José Correia da Serra., em termos industriais, que remontam ao sec. XIX
" Na magnífica propriedade de Lameiro do Sr. Conde de Jácome Correia, tivemos a oportunidade de ver a cultura da espadana, com aplicação industrial. A área é de 20 hectares. Tem instalada uma oficina, dotada de mecanismo apropriados para o desfibramento das folhas, o qual produz uma matéria téxtil muito resistente e que é exportada para Inglaterra e para o Porto, onde é aplicada no fabrico de cordas e de tecidos grosseiros"(Silva, 1893).
Para finalizar, mais utilizações desta planta
- As sementes tostadas servem como sucedânio do café.
- O néctar das flores (flores vermelho alaranjada) é comestível e saboroso.
- Retira-se uma boa goma (edible gum) da base das folhas.
- Aguenta bem os ventos, podendo servir como corta vento.
- Da espiga que chega a ter 2 metros de altura ou mais, o caule tem uma consistência próxima da cortiça, e é um óptimo material para fazer bóias para a pesca (utilização ainda restrita, penso eu…)
Numa pesquisa aqui na Casa da Mosca ficamos a saber que segundo a Revista Michaelense n.º 381, no ano de 1800 existiam no Porto Formoso “gado vacum 282 cabeças; gado miúdo 496;bestas cavalares 110; jumentos 94”.
Cerca de uma centena de Burros é um número significativo e revela a importância que estes animais rústicos tinham na nossa comunidade rural. Até meados do século passado este foi o companheiro de viagem e transporte dos nossos agricultores.
A força, a resistência e a capacidade de carga do Burro eram postas á prova nas veredas mais difíceis e nas canadas mais íngremes.
O Burro, equipado com albarda e “andilhas” galgou a “ladeira da velha” e o “Lombo”, na ida e volta de umas raras compras, á vila da Ribeira Grande;
Nunca vergou, com um “ceirão” de beterraba da “Courela” ou de chicharros da Ribeira Quente;
Puxou carroças com peros dos “Castelos” e farinha dos nossos “Moinhos”.
Com desenvolvimento dos transportes o Burro tornou-se um animal obsoleto, encontrando-se algumas raças em vias de extinção, pelo reduzido número de exemplares existentes. No entanto, ganha agora alguma importância, pela sua utilização em passeios turísticos.
Hoje em dia no Porto Formoso existem apenas 3 Burros (de quatro patas, claro).
Mas o animal continua presente no dia-a-dia, através do nosso vocabulário.
Provérbios:
Brados de Burro não chegam aos céus;
A pensar morreu um burro;
Quando se fala na albarda aparece logo o dono;
Mestre em todas as artes é Burro em todas as partes;
Quando um Burro fala os outros abatem as orelhas;
Burro velho não aprende línguas;
Albarda-se o Burro à vontade do dono.
Expressões:
Burro de carga;
Cabeça de Burro;
Para traz mija a Burra
Cor de Burro quando foge;
Descer da Burra;
… e por ai fora ….
Já Maria e José, foram de burrinha a Belém, fazer o recenseamento, porque demorou, mais do que era previsto, Maria deu à Luz Jesus. Por volta, de dois anos jesus foi ameaçado de morte, pelo então Rei Herodes, para fugir a chacina, Maria, jesus e José, lá foram de burrinha para o Egipto. De facto os animais, asinus e cavalar, sempre fizeram parte da vida, dos pequenos e médios agricultores, sendo os primeiros os mais adequados à carga e no transporte de pessoas, em deslocações à vila para compras ou ir com a esposa ao médico. Isso acontecia muito com famílias mais pobres, por terem o dito cujo, à disposição, e quando era preciso, para não pagar fretes, e já que o dia estava perdido, assim sempre poupava mais algum. Lembra-me de um famíliar meu que precisou de ir a uma consulta, a Vila Franca do Campo, a um medico Srº. Dr.º Símas, lá foram, "Maria e José, no burrinho", pelo Monte Escuro, com o intuito de pernoutar na Vila e no dia seguinte ir à consulta. E assim aconteceu, no regresso compraram, uma melancia para contentar os filhos, que de facto tinham ficado a chorar. Foi assim nos anos cinquenta.
Mas se foram-mos a ver de facto já existe poucos Burros de "quatro patas" claro, mas à muito pouco tempo, vi ali para os lados da "Liguiria Itália" uma exploração de burras, para mais de oitenta, com uma ordenha, muito bem equipada, com o fim de fabricar o leite em produtos para bebés. Sendo assim os asinus, tem sua geração garantida, podem ser uma mais valia neste tipo de exploração. Quem sabe?.........
Hei pá!.... Aquele, mamou leite de burra, por isso é que é muito forte. Quem sabe, se ouve aqui no Porto, muitos que mamaram, leite de burra. É vê-los por ai...
Para traz mija a burra
De burros só espero couiços.
Um belo tema para ser aqui discutido já que havia muitos moinhos de água no Porto Formoso
O termo "moinho" deriva do latim molinum, de molo, que significa moer, triturar cereais ou dar à mó. O moinho de água apareceu no século II d. C. com os gregos e os romanos, que depois o espalharam pela Europa. Serviam, como indica a sua etimologia, para moer cereais e transformá-los em farinha.
É um engenho muito simples e que foi utilizado durante praticamente dois milênios, permanecendo ainda em uso, embora tendencialmente decadente, no século XX.
Um moinho de água, ou azenha, é um tipo de moinho movido pela água que permite moer grãos.
Esta é a estrutura mais antiga conhecida de aproveitamento da energia cinética das águas dos rios e ribeiros.
Há centenas de anos que o movimento da água é usado nos moinhos. A passagem da água faz mover rodízios de madeira que estão ligados a uma mó ( pedra granítica redonda muito pesada). Esta, mói o cereal (trigo, milho, cevada, aveia, etc.) transformando-o em farinha.
Foi este tipo de moinhos mais visto nos Açores embora, bem se veja o de eixo horizontal Azenha, muito vistos para o lado da Povoação São Miguel.
Já em 1749, já era conhecido o Lugar dos Moinhos, isto leva a querer, que o que motivou este nome, foi a presensa dos Moinhos da Condessa (como eram denominados)ali já existentes, que foi ali, que se construi os primeiros moinhos a agua, na freguesia só então em data posterior se construi os moinhos da Ribeira Seca. Hoje estão convertidos parte deles em residências sazonal, e um só resta as paredes e os dois restantes, foram demolidos para dar lugar ao loteamente ali existente. Já os da Condessa , embora já não estejam activos mas na epoca de Verão é transportada a água pela vala, a fim de mostrar a quem passa e dar a conhecer que ali era moinhos de antigamente.
Pena é que não se reconstroi, aquele moinho que só lhe falta a telha, e mostrar aos mais novos como era os moinhos da Ribeira Seca do Porto Formoso.
Do Silva, em comemoração ao dia Nacional, dos moinhos movidos a água
o "Acabar com meias verdades" tem um novo post sobre o rendimento mínimo...
Estou certo que é um assunto pertinente e que interessa a muita gente.
Por isso, visitem-no e comentem...
Um bem haja a todos
acabarcommeiasverdades.blogspot.com