Loja ou taberna (do Sebastião)

Mais uma foto tirada do baú das recordações colectivas das nossas gentes.
A taberna ou loja fazia parte, para o bem e para o mal, do viver dos homens da terra.
Local de encontro, troca de experiências, emoções ao rubro pelos jogos (dominó, damas, bisca dos 6, copas, sueca, truco), negócios, copos cheios e vazios, vitórias e derrotas da nossa equipa escutadas pela rádio e visualizadas pela imaginação…
De tudo, o mais importante é, sem dúvida, o convívio que a loja proporcionava. A loja funcionava como um verdadeiro centro de convívio aberto a todos onde se ria, chorava, bebia, havia folia, pancadaria, enfim, vivia-se!
Comentários
Esta fotografia remota a uma época em que muitos dos nossos dirigentes não se preocupavam com os cidadãos.
As pessoas não eram educadas para evoluirem, mas para servirem.
Em primeiro lugar havia que servir a Pátria indo defender as colónias ultramarinas, em segundo era necessário tirar o chapéu a alguns caciques locais para se obter um trabalho, muitas vezes remunerado sabe-se sá como.
Perante tudo isto, surgiu a bendita emigração.
É por esta razão que dos vivos que estão nessa fotografia apenas um reside no Porto Formoso.
Como o Porto Formoso perdeu gente de tão elevada qualidade!!!
Que lindas fotos e de tão rica para as gentes do Porto Formoso como eu e muitos.
Os emigrantes ficam contentes com estas fotos.
Reparem na foto no canto direito: um quadro do Sport Lisboa e Benfica. Esse quadro ainda está vivo para quem o quiser ver.
Adeus
"Falham as parcerias para conclusão do polivalente
25-01-2007
por pAula gouveia
Segundo o presidente da Junta de Freguesia, os contactos desenvolvidos pelo presidente da Câmara, junto de vários departamentos do Governo Regional, para conseguir financiamento, não produziram efeito
O processo arrasta-se há nove anos e ainda não tem fim à vista.
As transferências dos cofres do Estado e da Câmara Municipal da Ribeira Grande não são suficientes nem sequer para a Junta de Freguesia de São Brás avançar um pouco mais com a obra do polivalente da freguesia. E a última estratégia delineada, de tentar o apoio financeiro de vários departamentos do Governo, não produziu efeito até ao momento.
O edifício destina-se ao funcionamento do Centro Paroquial, do Posto Clínico, da Casa do Povo e da Junta de Freguesia. Para ficar concluído, faltam-lhe os acabamentos exteriores e interiores.
A autarquia alega falta de disponibilidade financeira para comparticipar a conclusão da obra. Este ano, a Junta de Freguesia de São Brás foi contemplada com uma verba de cerca de 31 mil euros, mas o valor a transferir da autarquia para os cofres da freguesia serve apenas para cobrir alguns encargos da primeira fase da obra, na sequência de revisões de preços, explicou Brás de Melo, presidente da Junta de Freguesia de São Brás.
Por outro lado, a estratégia acordada entre o presidente da Câmara e o presidente da Junta de Freguesia, de tentar obter o apoio do Governo Regional, não está a ter o acolhimento esperado. “O presidente da Câmara assumiu-se como interlocutor junto do Governo Regional, mas dos contactos que foram feitos com alguns secretários regionais, nada conseguiu”, explicou Brás de Melo, que esteve reunido terça-feira com o executivo camarário.
“Neste momento, não estamos em condições de avançar com nada”, afirmou o presidente da Junta de Freguesia. Não é possível sequer avançar com a parte do edifício destinada aos serviços da Junta de Freguesia. Da autarquia permanece o compromisso de continuar a desenvolver esforços junto do Governo.||
Câmara adquire terreno para polidesportivo
Apesar da obra do edifício polivalente estar parada por falta de verbas, a Câmara Municipal da Ribeira Grande vai investir, este ano, em outro projecto da freguesia.
A autarquia vai adquirir o terreno onde vai ser construído o polidesportivo e a zona de recreio de São Brás.
Terça-feira, na reunião do executivo camarário com a Junta de Freguesia, realizada no âmbito das deslocações, uma vez por mês, às freguesias do concelho, o presidente da Câmara Municipal garantiu ao presidente da Junta que a aquisição será feita em breve e, assim que concretizada, a autarquia vai iniciar o procedimento administrativo para começar a elaboração do projecto.
As novas infraestruturas de serviço à população ficarão situadas na via de acesso à freguesia, junto à escola do primeiro ciclo do ensino básico."
Artigo do AO.
"Junta de Freguesia vai mudar serviços para a Casa do Povo
29-01-2007
por paula gouveia
Presidente da Junta de Freguesia quer mudar os serviços da autarquia para as futuras instalações da Casa do Povo.
Recusa, deste modo, a ideia de instalar a sede da Junta no edifício multiusos da Freguesia, cuja conclusão tarda
A Junta de Freguesia do Porto Formoso pretende transferir os seus serviços para as novas instalações da Casa do Povo da freguesia, assim que o edifício - que vai ser alvo de obras de recuperação e adaptação às novas funções - estiver funcional.
Como explicou Emanuel Faria, presidente da Junta de Freguesia, a autarquia que dirige vai assinar um protocolo com a Casa do Povo, no sentido de passar a sua sede para as futuras instalações da instituição. O autarca recusa, deste modo, a ideia de instalar os serviços da Junta de Freguesia no edifício multiusos da localidade - projecto da Paróquia cuja execução tarda em ficar concluída. Emanuel Faria lembra que o projecto da Casa do Povo de recuperar o edifício, situado no centro da Freguesia, já existia antes do projecto do edifício multiusos, onde deveria ficar concentrada a actividade das instituições da Freguesia. “A obra da Casa do Povo vai arrancar com muitos anos de atraso, mas vai avançar”, afirma o presidente da Junta de Freguesia. Recorde-se que, conforme já noticiou o A.O., a direcção da Casa do Povo pretende lançar a obra a concurso no mês de Fevereiro. Na sua opinião, as futuras instalações “têm a vantagem de estar num local central, ter um jardim em frente”. “É um edifício muito bonito que merece ser recuperado”, diz. No edifício actual da Junta de Freguesia, Emanuel Faria conta instalar um Atelier de Tempos Livres para as crianças em idade escolar. Afirma, por isso, que “não havia necessidade de fazer um edifício daquela dimensão para uma Igreja que nem tem dinheiro para as despesas correntes”."
Logo ali em segundo plano o meu avô (Plora) a posar para a fotografia.
O meu avô nuca deve ter acreditado que um ano depois da fotografia, em 1969, os americanos iriam chegar à lua. Nem muito menos que aquela fotografia viria a ser lançada na Blogosfera. Estamos a falar de progresso e evolução!
Saudações Formosas
Enquanto que uns se mantém espartilhados, pela conotação e simpatias partidárias, talvez em prejuízo do bom ritmo das obras do multiusos. Os outros, pela notícia transcrita no comentário anterior, pretendem “brincar às casinhas”.
Segundo o ditado “Junta-te aos bons e serás o melhor”. A junta de Freguesia poderá desde já começar por financiar os advogados, afim de agilizar o Processo de Concurso das Oras de Beneficiação da Casa do Povo …num local deveras impróprio, no que se refere a segurança!
Caro JAGPacheco, o teu comentário é muito subjectivo, visto que pertences também a um dos blocos, e não é preciso dizer qual é.
Escrevia aquele meu conhecido que face às caras conhecidas tinha mais medo dos independentes do que dos incompetentes.
É que não há realmente pessoas independentes.
Apesar da maioria dos participantes deste bolg assinar com um pseudónimo, não lhes fica mal tomarem determinadas posições.
Vivemos numa sociedade aberta e democratica pelo que é salutar a divergência de opiniões.
No caso presente, ainda não mudei de opinião sobre o que já escrevi sobre esta matéria - Igreja para um lado e Junta de Freguesia para o outro.
A Igreja só desempenhará bem a sua missão se não depender dos poderes políticos instituídos.
A Igreja deve-se preocupar com o poder espiritual e a Junta com o social. Devem sempre colaborar, mas com o respeito mútuo, o que parece não estar a acontecer no Porto Formoso.
No que interessa ao Porto Formoso apenas a "Delegação de competências nas Juntas de Freguesias"
O que terá cabido ao Porto Formoso??
É pena que isto não possa ser visto como um todo e que a decisões sejam sempre tomadas por mero capricho político ou pessoal.
Os padres, as comissões e as juntas estão apenas de passagem …
A Junta de Freguesia, neste momento, não possui as instalações necessárias ao seu bom funcionamento. Para além de a casa ficar em cima da rocha, tem apenas três divisões muito pequenas e um hall de entrada também diminuto.
Posto este facto surge o dilema: para onde mudar?
Para o centro multiusos?
Esta à partida seria a melhor decisão, mas todos sabemos que as obras estão paradas e pelas notícias que correm acerca da indisponibilidade do Governo/CMRG em dar dinheiro para concluir as obras do centro de São Brás, não haverá dinheiro nem tão cedo. Portanto, esta opção só seria de ter em conta se a junta ainda pudesse ficar mais uns anos onde está. Conclusão: não pode ir para o multiusos.
Para a Casa do Povo?
É público que o concurso para a remodelação da Casa do Povo está impugnado e que também por aqueles lados as coisas não vão andar muito depressa. Também me parece que a Junta perde ao querer juntar-se a uma instituição ao abandono (Casa do Povo), no entanto, é convição do presidente da Junta que as obras da Casa do Povo vão ficar prontas em breve.
A ver vamos, sabendo que não há soluções mágicas!
Cumprimentos
Sempre vai seguir a sugestao do Nightmare00 de lancar um post sobre o aborto?
As boas sugestões serão, quando possíveis, aceites. Haverá post sobre o aborto em breve.
Cumprimentos